Sexta-feira, 15 de maio de 2009 - 06h17
Verbas indenizatórias
Levantamento do site Congresso em Foco, dá conta que a pressão da sociedade brasileira por mais transparência nos gastos públicos no Congresso Nacional criou uma espécie de efeito cascata, como define o jornalista Mário Coelho, influindo no comportamento das Assembléias Legislativas. Vem mudanças por aí.
Pela moralidade
Após os últimos escândalos na Câmara dos Deputados e no Senado, os deputados estaduais também têm sido pressionados a prestar contas do uso da verba indenizatória e muitos parlamentos já cogitam acabar com o benefício nos estados. Afinal de contas 2010 é ano de eleições e a necessidade faz o sapo pular, né? A imagem dos parlamentares tem que ficar limpa.
Segurança pública
A prefeitura de Porto Velho começa em 2009 a tratar com mais seriedade a questão da segurança pública. Até então, o prefeito Roberto Sobrinho, agia como avestruz, sempre afirmando que o problema era apenas do governo do estado, empurrando o problema com a barriga. Parece que mudou seu comportamento.
Conferência Municipal
Para tratar de colher subsídios sobre o setor de segurança – diga-se de passagem uma área em colapso na capital – Sobrinho fará realizar Conferência sobre Segurança Pública durante três dias – a partir do dia 19 – em Porto Velho. Aproveito para sugerir a criação da Guarda Municipal, adiada, catimbada, e procrastinada. É uma necessidade, uma força auxiliar.
Negativa de Neodi
Em entrevista a imprensa, o presidente da Assembléia Legislativa Neodi Carlos voltou a negar que entra na disputa pelo governo do Estado no ano que vem. Segundo ele, seu projeto é a reeleição, podendo, até voltar aos negócios da família, pendurando as chuteiras. Só pode estar truncando o jogo. Ele está correndo o estado inteiro.
Políticos sapecando
O ano tem sido farto em sapecadas dos políticos. Senão vejamos: Cassol dizia – sem ficar vermelho – que não disputaria qualquer cargo eletivo e agora já está na peleja pelo Senado. Agnaldo Muniz, sem ser deputado federal “destinou” R$ 40 milhões em emendas para Rondônia, Sobrinho fala em recuperar 1.500 quilômetros de estradas vicinais e, agora, Neodi “desiste” de disputar o governo...
Ambiente favorável
Na verdade Neodi está no páreo e já está correndo trecho em todo o estado. Descobriu, amargamente, que falar que é candidato agora é uma baita fria: a conta fica mais cara e os adversários (até internos, da base aliada) tratam de queimá-lo. Por conseguinte, a saída é embromar e esperar um momento mais favorável para admitir a candidatura.
Jogo indefinido?
Virou e mexeu e o prefeito de Ji-Paraná José Bianco (DEM) não nomeou o ex-deputado estadual Leudo Buritis na Secretaria de Regularização Fundiária (depois de compromissos assumidos com o PTB) botou culpa nos deputados locais (que negaram as pressões publicamente) e até agora o jogo continua catimbado. O PTB ficou inconformado e Leudo, pelo que se vê, já desistiu da coisa.
Do Cotidiano
Roquette Pinto e Rondônia
Alimentando o profundo desejo de conhecer o Brasil real, Edgar Roquette-Pinto chegou a arriscar a vida, acompanhando Cândido Mariano da Silva Rondon (1865–1958) em sua missão à Amazônia. Essa inesquecível experiência iria imortalizar esse médico e escritor, também imortalizado por seu papel na radiodifusão nacional, de duas formas: através do livro “Rondônia” e por ter sido o idealizador do nome do atual Estado de Rondônia, que estava planejado para se chamar Guaporé.
Nascido no Rio de Janeiro em 25 de setembro de 1884, filho de Manuel Menelio Pinto e de Josefina Roquette Carneiro de Mendonça, foi criado pelo avô João Roquette Carneiro de Mendonça, numa fazenda em Minas Gerais até os dez anos, retornando então com os pais à cidade natal.
Chega o rádio – Integrando-se à Missão Rondon, passou várias semanas em contato com os índios Nhambiquaras, que até então não tinham contato com a civilização. Na volta, trouxe vasto material etnográfico e, como resultado dessa viagem, publicou em 1917 o livro Rondônia - Antropologia etnográfica, um clássico da antropologia brasileira.
Foi também professor de Fisiologia na Universidade Nacional do Paraguai (1920) e em 1922, ano em que se comemorou o I Centenário da Independência do Brasil, ocorreu no Rio de Janeiro, por ser, na época, a capital federal, uma grande feira internacional, que recebeu visitas de empresários americanos trazendo a tecnologia de radiodifusão para demonstrar na feira, que nesta época era o assunto principal nos Estados Unidos
Para testar o novo meio de comunicação, os estadunidenses instalaram uma antena no pico do morro do Corcovado (onde atualmente é o Cristo Redentor). A primeira transmissão radiofônica no Brasil foi um discurso do presidente Epitácio Pessoa, que foi captado em Niterói, Petrópolis, na serra fluminense e em São Paulo, onde foram instalados aparelhos receptores. A reação de Roquette-Pinto a essa tecnologia foi: “Eis uma máquina importante para educar nosso povo”.
Depois da primeira transmissão na capital federal (no Brasil já havia ocorrido uma transmissão no Nordeste), Roquette-Pinto tentou sem sucesso convencer o Governo Federal a comprar os equipamentos apresentados na Feira Internacional.
Persistente, Edgar Roquette-Pinto não desistiu, e conseguiu convencer a Academia Brasileira de Ciências a comprar os equipamentos. Foi criada assim a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, fundada em 1923, dirigida por Roquette-Pinto, que vem a ser a atual Rádio MEC.
Roquete-Pinto morreu no Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 1954, consagrado como “Pai do Rádio Brasileiro”.
Via Direta
*** Com recursos do projeto Calha Norte, o prefeito Roberto Sobrinho pretende asfaltar as principais ruas dos distritos de Porto Velho *** É uma reação à tentativa do governador Ivo Cassol “estadualizar” as localidades *** A criminalidade na capital continua estratosférica, com uma média elevada de homicídios, assaltos e arrombamentos *** Autoridades da saúde estão perplexas com o elevado índice de Aids nos meios quilombolas ***Afinal, o Vale do Guaporé era longínquo e quase inacessível...
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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