Quinta-feira, 15 de novembro de 2007 - 07h22
Fatia do leão
Na briga pelos recursos do Orçamento da União travada em Brasília, como não poderia deixar de ser, os municípios mais populosos do estado, como Porto Velho, Ji-Paraná e Ariquemes ficaram com a fatia do leão. Também foi observado que os prefeitos melhores articulados no interior, como da pequena Cacaulândia também se deram bem.
Boa performance
Prefeito em duas oportunidades em Cacaulândia, uma pequena cidade do Vale do Jamari - menor do que o bairro Areal da Floresta da capital - Adelino Follador (DEM) que transferiu seu domicílio eleitoral para Ariquemes onde vai disputar o Palácio do Cacau com Confúcio Moura e Daniela Amorim, consegue ser destaque em Rondônia por sua boa performance administrativa.
Pesquisas fajutas
As pesquisas batizadas já começam a chegar na praça. Uma delas foi tão mal montada que deixou de lado, na nominata da sondagem, o deputado federal Mauro Nazif (PSB), o mais votado na capital nas eleições passadas. Fez algo em torno de 50 mil votos. Naturalmente, caso seu nome fosse incluído seria um candidato de ponta.
Missas encomendadas
Em Rondônia a prática de missas encomendadas só tem dado para a cabeça para os candidatos e seus patrocinadores, já que a população esta escaldada com essa velha forma de disputar eleições. A opinião pública está mais do que alertada destes velhos costumes e a pesquisa fajuta acaba se transformando num feitiço contra o feiticeiro.
Prefeita hesita
Considerada a grande vencedora do pleito municipal de 2004 em Rondônia – derrotou o candidato da aliança Raupp/Cassol/Expedito – a prefeita de Rim de Moura Milene Motta (PTB) hesita em disputar a reeleição. Tem seus motivos: uma queda vertiginosa de sua popularidade com relação as eleições passadas.
Cacoal em obras
No seu segundo mandato a prefeita Sueli Aragão (PMDB) quer deixar sua marca de administradora com a construção da nova sede da prefeitura de Cacoal. As obras já começaram com a demolição das atuais instalações. A construção do novo Palácio do Café será dividida em duas etapas e a primeira terá um bloco de 960 m2.
Ponte em licitação
A duplicação da ponte sobre o Rio Machado em Ji-Paraná já entrou em fase de licitação. Trata-se de uma das obras mais importantes de Rondônia numa parceria do prefeito José Bianco com emendas ao orçamento da União do casal Raupp. Uma obra considerada emergencial porque a cada paralisação da ponte todo estado de Rondônia e os vizinhos Acre e Amazonas acabam prejudicados.
Cinco municípios
Emancipados de Porto Velho em novembro de 1977, os municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Pimenta Bueno festejam o 30º aniversário neste mês de novembro e seus prefeitos tocam festividades e comemoram as datas com inauguração de obras. Até 1977 Rondônia só contava com dois municípios: o território de Porto Velho chegava a Vilhena.
As réplicas de Raupp
No folclore político rondoniense se fala que a figura do senador Valdir Raupp, hoje guindado a condição de cardeal da política brasileira tem duas réplicas. Numa delas, ele tira leite de vaca, num monumento a pecuária, erigido na entrada de Ouro Preto. Outra réplica é mais jovem ( e nem precisa pintar a barba...), seu sobrinho Assis Raupp, guindado a condição de vereador na capital.
Do Cotidiano
A cadeia do agronegócio
A grande questão da Amazônia, hoje, é também a grande questão do Brasil. Como aproveitar nosso enorme potencial de riquezas para que elas não se esgotem? Como assegurar a sustentabilidade, de forma que no futuro as novas gerações também possam extrair da natureza riqueza e desenvolvimento?
Toda contribuição será bem-vinda a esse debate. Neste momento enfocamos a contribuição do empresário Carlos Adílio Maia do Nascimento, diretor da Empresa Nacional de Tecnologias Limpas e integrante do Conselho Temático de Meio Ambiente da Confederação Nacional da Indústria. "Apesar do agronegócio já movimentar um capital maior do que o setor de petróleo", diz ele, "ainda existe uma distorção importante que precisa ser corrigida na cadeia".
Para Nascimento, a cadeia do agronegócio se divide em três níveis: "Antes da porteira, dentro da porteira e depois da porteira". A seu ver, a distorção que se nota está exatamente na distribuição do capital entre os três níveis, pois o capital está ficando concentrado depois da porteira. E dentro da porteira, onde está o produtor, que é quem corre todos os riscos, está diminuindo o volume de capital. "Vê-se então uma concentração da renda para a agroindústria (o depois da porteira), e diminuição da renda para o produtor e para o antes da porteira também (o setor fornecedor de maquinário, equipamentos, mantimentos etc)".
Isso ocorre porque o produtor é quem compra a máquina, o adubo, os agroquímicos. Assim, se o produtor está empobrecendo, o setor que é mantido por ele também está empobrecendo. As distorções desse cenário que Nascimento descreve magnificamente como "o antes, o dentro e o depois da porteira" precisam ser corridas, segundo sua receita, disciplinando a cadeia toda, entendendo que sua força depende da força do elo mais fraco: "A cadeia pode ser extremamente forte, mas se tiver um elo fraco, arrebenta ali".
O Brasil pode produzir muito mais alimentos e não precisa substituir áreas com produção de comida por uma nova monocultura, da produção de álcool em quantidades absurdas. Atualmente. Ocupamos com agricultura apenas 47 milhões de hectares, quando temos um potencial de 170 milhões de hectares disponíveis para ser cultivados. Isso sem comprometer a Amazônia, Mata Atlântica, Pantanal ou áreas de preservação ambiental – apenas utilizando áreas apropriadas para fazer agricultura.
Essa lição, oferecida por um experiente homem de negócios, um agricultor consagrado e um especialista em tecnologias limpas, vem a calhar para a Amazônia, onde há um entrechoque entre a preservação a todo custo e o lucro a todo transe, quando na verdade é possível preservar e lucrar desde que haja sabedoria na condução do processo de desenvolvimento.
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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