Quinta-feira, 16 de agosto de 2007 - 06h06
Cargos federais
Prossegue aquela velha peleja pelo preenchimento dos cargos federais em Rondônia. Ainda existe muita coisa em disputa pelos partidos da base aliada, agitando os parlamentares e diretórios regionais. Alguns dirigentes partidários estão lambendo os beiços por alguma indicação visando os poupudos cargos das Centrais Elétricas de Rondônia-Ceron.
Eleições municipais
Esse ano começa se falar em eleições municipais mais cedo, fato que já mobiliza as forças políticas do estado. Os primeiros movimentos não ocorrem apenas nas cidades pólos como Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná, mas também em municípios de médio porte, como São Miguel do Guaporé onde os pré-candidatos já mexem no tabuleiro sucessório.
Seis pré-candidatos
Conforme relatam os colegas da Folha do Guaporé, em São Miguel do Guaporé, além do prefeito Paulo Nóbrega (PTB), nomes do porte de Jaime Pupper (PMDB), ex-prefeito Renê Agostini (PT), Etelvino Rodrigues (PDT) e Ângelo Pastório (PSDB) já correm trecho, visitando amigos e correligionários, para consolidar seus nomes na busca do Palácio 6 de Julho
Em Presidente Médici
No município de Presidente Médici, na região central do estado, o PDT já desponta como o franco favorito para a conquista do Paço Municipal, atualmente em poder do PMDB. O ex-prefeito Gilson Borges lidera uma coalizão de forças no município e é beneficiado pelo desgaste do atual alcaide, Charles Modro.
Bem na foto
O PTN tem razão quando diz que tem boas chances em Rolim de Moura. O partido elegeu naquele município o deputado estadual Luís Cláudio, um dos mais votados da atual legislatura. Além dele, existe Josias Custódio, uma carta na manga dos cassolistas que foi muito bem votado a Câmara Federal. Que a prefeita Milene Motta fique com as madeixas de molho...
Greve do Sintero
A mobilização de professores e estudantes chegava ao auge ontem ao meio dia em Porto Velho, com o Sintero festejando o sucesso do movimento na capital. No quartel-general, montado defronte a Assembléia legislativa, o clima era de otimismo na pofessorada. Dirigentes da entidade e deputados negociavam um acordo durante toda manhã, já faltando pouca coisa para um acordo final.
Nominata completa
De tantos reforços recebidos neste ano pré-eleitoral o PC do B não pensa nem em alianças para a disputa das 17 vagas para a Câmara Municipal de Porto Velho. Conforme revela o dirigente Francisco Pantera o trabalho de seleção está começando desde agora com entendimentos junto ao Diretório Municipal da capital.
Zé Augusto sondado
Ainda abalado pelo falecimento recente do seu filho, num acidente automobilístico, ainda não se sabe se o médico José Augusto aceitará voltar as lides políticas. Mas seu nome vem sendo sondado por vários partidos e a convocação da militância é grande em Porto Velho. Com certeza as pressões dos correligionários vão aumentar em vista do seu prestígio e da grande votação recebida ao senado no pleito passado.
Pão e água
Com as licitações das agências de publicidade da Assembléia Legislativa e da Prefeitura de Porto Velho se prolongando por causa de mais e mais recursos, a mídia vive maus momentos na capital. Jornais, emissoras de rádio e televisão, sites e "devezemquandários" em geral se queixam do sufoco. E do jeitinho que as coisas estão andando a coisa não se resolve antes de setembro.
Do Cotidiano
As lideranças eclipsadas
Num passado quase recente, para efeito da história de Rondônia, nomes notáveis no cenário estadual como Jerônimo Santana e Odacir Soares, hoje figuras apagadas politicamente, chegaram a ganhar notoriedade nacional como políticos.
O goiano Jerônimo Garcia de Santana terá seu nome marcado na história de Rondônia, seja como deputado federal, primeiro prefeito eleito pelo voto direto da capital do estado e primeiro governador eleito pelo voto direto. No âmbito nacional ganhou projeção durante a ditadura militar, honrando os quadros do antigo MDB, ao lado de parlamentares cassados como Alencar Furtado. Combativo, foi duramente perseguido em Rondônia durante os anos em que Rondônia foi capitania dos militares.
Péssimo prefeito, bom governador, Jerônimo Santana seria engolido dentro do PMDB por uma cria política, um jovem prefeito de Rolim de Moura, Valdir Raupp, que seria eleito governador em 1994. Hoje, enfermo, Jerônimo reside em Brasília, onde volta e meia, entre uma crise de chôro e outra, mete o pau na atual bancada federal.
Já, Odacir Soares Rodrigues, acreano, hoje filiado aos quadros do PMDB, teve toda sua trajetória política ligada a ditadura militar, desde a Arena. Ganhou destaque no PDS quando foi eleito senador em 1982. Trafegou pelo PFL, pelo PTB e mais recentemente esteve no PPS, antes de se bandear para o PMDB.
Ao contrário de Jerônimo, popularmente conhecido como Bengala, Odacir Soares, carinhosamente conhecido como raposão, mesmo nomeado pelos militares, foi um grande prefeito de Porto Velho. Coube a ele lançar as estacas da modernização e da pavimentação asfáltica na cidade e até criar uma assessoria de imprensa, que não existia. Não teve grande performance como deputado federal, já que foi apenas suplente de Isaac Newton Pessoa, aquele deputado que cumpriu pena pelo tráfico de drogas nos anos 80.
Como senador, Odacir chegaria ao alto clero da política nacional e seu apogeu ocorreu era Collor, quando ocupou cargos e destaque, como líder do governo e de comando na Mesa Diretora do Congresso Nacional. Foi o primeiro político rondoniense a obter projeção nacional, sendo figura carimbada diariamente nos jornais de grande circulação do país e nos noticiários das redes de televisão.
Desde que foi derrotado em 98 ao Senado, por Amir Lando, o raposão não conseguiu mais se reabilitar. Perderia nova disputa ao Senado em 2002 e em 2006 também sucumbiria na disputa de uma vaga à Câmara Federal. Agora, no PMDB, buscará novo espaço político na esfera estadual.
Via Direta
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Fonte:csperanca@enter-net.com.br
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