Terça-feira, 16 de setembro de 2008 - 11h44
Pesquisa tucana
Revoltado com as pesquisas vigentes na praça, o PSDB anuncia a contratação de um instituto com reputação em todo o país para provar que seu candidato Hamilton Casara não está na rabeira pela disputa pelo Palácio Tancredo Neves. Vão gastar dinheiro à toa. Infelizmente – porque Casara é um cara honesto – o tucano não decolou.
Complô armado?
Para justificar a má performance, os tucanos falam num complô armado para desestabilizar seu candidato. Mas de quem? Ninguém faz armações contra os lanternas. O jogo rasteiro sempre é feito com os candidatos de ponta, como é o caso de Roberto Sobrinho, que está levando pau de todos os lados.
No lucro
Que a passarada deixe de chorar as mágoas e trabalhe com afinco. Nas minhas sondagens também o ex-deputado federal, Hamilton Casara, neste momento esta disputando a ponta de baixo e, se não tomar as devidas precauções, mesmo com bom desempenho no horário gratuito, sairá do pleito 2008 com a odiosa "lanterninha".
A trajetória
Por falta de espaço deixei de registrar tantos colegas que labutaram na redação deste diário ao longo de 15 anos de atividades. Os irmãos Elânio/Elênio Nascimento, Laura Vendas, Gerson Costa, Marcelo Freire, Marcelo Reis, Soneca, o Paulo Queiroz, o David Casseb, Toninho, Diana, Xinho, Natalino, ente tantos outros.
Pontes do DNITT
É tanta ponte anunciada pelo DNITT e pelos políticos que é de ficar louco. Tem aquelas do rio madeira, tem a ponte internacional no Rio Mamoré etc. Falta credibilidade para o Dnitt e os políticos quanto se trata da construção de pontes, porque existe um passado de maracutaias na aldeia. Vamos ver se
CPI do Leite
O deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) enfatizou ontem a importância da formação da CPI do Leite como forma de dar uma resposta à sociedade sobre o preço cartelizado para o produtor. "Vamos identificar o que está ocorrendo da cadeia produtiva aos laticínios e ao mesmo tempo intermediar um entendimento", disse o parlamentar.
Nas capitais
Os governadores Aécio neves (PSDB), de Minas Gerais e Sérgio Cabral (PMDB) do Rio de Janeiro conseguiram impulsionar seus ungidos nas capitais destes estados. Marcio Lacerda (PSB) já lidera folgado em Belo Horizonte enquanto Eduardo Paes (PMDB) ultrapassou o bispo da Universal Marcelo Crivella no Rio de Janeiro.
Em Porto Velho
Já, em Porto Velho, mesmo com elevada da popularidade, o governador Ivo Cassol não consegue influenciar positivamente na campanha de Lindomar Garçon e Alexandre Brito, seus dois ungidos. A bem da verdade, Cassol disse que só entraria na parada no segundo turno, que periga não ocorrer, em vista da larga diferença conquistada pelo atual prefeito Roberto Sobrinho.
Lula reforça
Em algumas capitais com o reforço de Lula no horário gratuito os candidatos petistas chegaram a subir 20 pontos nas últimas semanas. Os mais beneficiados foram João Costa no Recife e a prefeita Luiziane Lins, em Fortaleza. Sem contar, São Paulo, onde Marta Suplicy virou o jogo em cima de Geraldo Alckmin.
Do Cotidiano
Lacunas da lei
Enquanto o País perde tempo na "guerra" entre fazendeiros e índios, os estrangeiros em crise lá fora executam sua nova estratégia de domínio: ocupar e comprar as terras mais apetitosas do Brasil. E estão comprando como nunca. Um levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo a partir de dados do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) num intervalo de seis meses, entre novembro de 2007 e maio de 2008, mostrou que nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, numa área somada de 2.269,2 km².
Segundo esse levantamento, a cada hora, fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado ao menos 0,5 km² de terras brasileiras. Isso significa que, ao final de um dia, 12 km² estarão legalmente em mãos de pessoas físicas ou jurídicas de outras nacionalidades. Isso equivale a uma área semelhante a seis vezes o território de Mônaco (com área de 1,95 km²). A velocidade das compras de terras por parte de estrangeiros supera amplamente à dos projeto de reforma agrária do governo federal. Ou seja, as terras brasileiras se desnacionalizam num ritmo maior que o do acesso dos brasileiros deserdados ao "pedaço de chão" para plantar e progredir.
As áreas em nome de estrangeiros no País crescem no embalo sobretudo da soja, mas também da pecuária, além dos incentivos oficiais à produção de etanol e biodiesel. Mas o que os estrangeiros mais visam é a especulação, caso em que os registros de terras nem sempre são assumidos diretamente pelos verdadeiros proprietários, que recorrem a empresas nacionais de capital estrangeiro e "laranjas" brasileiros para passar despercebidos pelos cartórios.
Oficialmente, o governo aparece como o dono da iniciativa de encontrar mecanismos legais para frear a entrada de estrangeiros em terras do País, na medida em que a aquisição de terras é permitida a pessoas físicas de outra nacionalidade residentes no país e a pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a atuar no Brasil. Mais: um parecer da Advocacia Geral da União aceita que empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro comprem imóveis rurais.
Essas debilidades legais, portanto, fazem com que as galinhas deixem a raposa à vontade no galinheiro. Em depoimento no Senado, o coordenador-geral de Defesa Institucional do Departamento de Polícia Federal, Fernando Queiroz Oliveira, disse com todas as letras que o Brasil não dispõe de legislação que assegure o controle sobre as terras compradas ou arrendadas por estrangeiros. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reconheceu que os estrangeiros se beneficiam de "lacunas" na lei. Enquanto isso, o mínimo que os estrangeiros dominam de terras no Brasil são 5,5 milhões de hectares, 3,1 milhões de hectares só na Amazônia.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião
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