Sexta-feira, 16 de outubro de 2009 - 06h10
A caminho da ruptura
A oposição rondoniense acredita que o governador Ivo Cassol, que tem como ungido para a eleição do ano que vem ao governo estadual, o vice João Cahulla, caminha pra uma ruptura com o senador cassado Expedito Júnior, também aspirante ao Palácio Presidente Vargas. Acredita-se que a postulação de Júnior, com apoio do Diretório Nacional, já é irreversível.
A bola da vez
Além do compromisso da candidatura já assumido com o PSDB nacional, Júnior tem exibido para os prefeitos e deputados estaduais governistas pesquisas que mostram ele bem a frente do concorrente na base aliada. E mais: alguns tucanos - sem autorização de Expedito, é claro – já espalham Rondônia afora que Ivo não quer ganhar propositalmente as eleições em 2010 para voltar sem problemas – leia-se Expedito - em 2016.
Boato corre
O boato dando conta que Cassol quer perder a eleição já corre até nas aldeias dos Uru-Eu-Au-Au e dos karipunas. A coisa então fica preta na base aliada: Algumas lideranças entendem que se Ivo quer perder, que perca sozinho: deputados, prefeitos e empresários tem seus interesses, querem a vitória da base governista para não ficar fora dos negócios durante quatro anos. È neste terreno que Expedito vai ganhando espaço.
Candidato de consenso
Se a coisa esquentar – Ivo tenta botar panos quentes para projetar unidade das paliçadas governistas – o governador pode tirar um coelho da cartola, ou seja, lançar um nome de consenso: este nome sairia entre três lideranças fieis ao governador: Neodi Carlos, Alex Testoni ou Tziu Jidaias. Não é por acaso, que os três também começam a correr o estado.
A estrangeirização
Depois de ter sido aprovada na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados - CCJ, segue para votação em plenário, projeto de lei de autoria do deputado José Genoino (PT-SP) que limita a venda de propriedades de terras para estrangeiros na Amazônia legal pra apenas 15 módulos rurais, o equivalente a 1.140 hectares.
Longo caminho
A proposta do parlamentar petista visa combater o processo de estrangeirização das terras na Amazônia. Atualmente é permita a aquisição de até 50 módulos fiscais na região, algo em torno de 3.850 hectares. O projeto de Genoino será votado também no Senado Federal, mas tem apoio majoritário para sua aprovação.
Ponta do Abunã
É enorme a frustração dos quatro distritos que integram a Ponta do Abunã, especialmente da população de Extrema, com a suspensão do plebiscito que já estava marcado pelo TRE. Ao paralisar o processo de emancipação, o TSE causou enorme revolta da população que tinha como favas contadas o encaminhamento da sua emancipação.
Em negociações
O ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon anuncia seu ingresso no PHC e sua pré-candidatura ao governo do estado num pálido jogo de cena. Na verdade ele prossegue os entendimentos para se tornar o vice do tucano Expedito Júnior. Seus irmãos Natan e Marco Antônio, segundo Valdir Raupp, permanecem no PMDB, enquanto o primo Marlon ingressou no PRB.
Fora da CPI
O deputado estadual Neri Firigolo (PT-Cacoal) anunciou ontem que a bancada petista esta fora da CPI das Usinas, criada na Assembléia Legislativa, pela bancada governista, para investigar as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. O governador Cassol e o PT, como se vê, têm interesses díspares a respeito do assunto
Do Cotidiano
O luxo no século XXI
A palavra “luxo” tem uma dupla origem, herdada tanto do Latim quanto do Grego. Se, para os latinos, a palavra significava “excesso”, especialmente do ponto de vista negativo – comilanças e prazeres sem medida – para os gregos ela poderia simbolizar grande luminosidade e esplendor. No Brasil, o luxo sempre foi privilégio para poucos. Tem a simbologia da fortuna, do exibicionismo de carros caríssimos, jóias e outros objetos do desejo.
Em seu sentido negativo, de excesso, o “luxo” que se encontra hoje nas grandes cidades é a poluição do ar, o trânsito estressante, o temor, a insegurança e a degradação das condições de vida em suas periferias. Nesse sentido, o que poderia ser o luxo positivo? Certamente, o oposto dos excessos urbanos: sossego, tempo para curtir a família, silêncio, segurança e, um dos principais, a integração com a natureza, hoje tão escassa nas grandes cidades.
A ideia de buscar na natureza uma nesga de suas maravilhas para embuti-la no caos urbano, criando paraísos localizados mesmo no contexto da balbúrdia das megalópoles, é um conceito que vem encantando os arquitetos, os construtores e especialmente seus clientes que abominam o luxo excessivo do caos urbano e anseiam por um elo de ligação com a vida saudável de seus avós, cujas casas tinham quintais floridos e arborizados, sem cercas eletrificadas nem casamatas com guardas prontos para um ataque belicoso.
Inovação e eficiência – Essa concepção propõe que pelo menos as cercas eletrificadas fiquem por trás de árvores que possam transmitir aos moradores a sensação de estar em um ambiente cujo luxo seria exatamente o despojamento e a simplicidade. Por isso mesmo, edifícios que integrem o conforto e modernidade, com espaços que possibilitem o envolvimento de seus moradores com a natureza, têm sido cada vez mais procurados, visando uma melhor qualidade de vida.
Este foi o caso do edifício Anauá Panamby, estrategicamente localizado diante do parque Burle Marx, em São Paulo, que possui um bosque privativo, com 11 mil m² de área verde, cujos cuidados estão sob responsabilidade de uma associação de seis condomínios. Edificações que seguem esse padrão estão cada vez mais em alta e, morando em uma cidade como São Paulo, são cada vez mais raros os espaços que propiciem tal integração.
Além do aumento da procura de edifícios que tenham áreas verdes, existem outras tendências sendo seguidas por engenheiros e arquitetos de todo o mundo.
Via Direta
*** Projeto do deputado Neri Firigolo vai acabar com a farra das reeleições nas entidades sindicais *** Em alguns casos a coisa já ocorre pelo menos uma década *** Pegou mal a eleição antecipada da mesa diretora Câmara de Vereadores de PVH sob alegação que no ano que vem tem eleições *** Ora, o pleito é só em outubro, um ano pela frente *** O incrível foi o PC do B embarcar nesta. A sigla vinha crescendo na capital com a bandeira da moralidade.
|
|
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri