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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 17/09/08


Uma coluna sem papas na língua 17/09/08 - Gente de Opinião 

Coisa de louco!

Lembram? Recentemente os vereadores José Ermínio e Kruger Darwich foram ao Ministério Público falar de suas boas intenções contra o nepotismo. Semanas depois descobriu-se que os cara-pálidas do Legislativo falavam com a língua dupla e mantinham parentes contratados naquela Casa de Leis. Foi preciso a justiça mandar demitir para moralizar a coisa.

Campanha infameUma coluna sem papas na língua 17/09/08 - Gente de Opinião

Cassado duas vezes em Rondônia e mais duas vezes no TSE, e já a beira do cadafalso, o senador Expedito Júnior que representa o lado obscuro da política regional move uma campanha infame contra o presidente regional do PDT Acir Gurgacz, através dos veículos de comunicação. É aquele cara que está indo para o inferno e quer levar mais gente junto, como forma de vingança.

Poleiro sujo

O poleiro sujo de Expedito respinga nos candidatos que ele apóia na capital e no interior. Seus candidatos estão levando uma peia de Porto Velho à Vilhena: Na capital, Garçon sofre com seu desgaste, o mesmo ocorrendo com Lorival Amorim em Ariquemes e com Glaucioni em Cacoal etc. Cassol ajuda, mas Expedito derruba. 

Boom imobiliário

A exemplo de Porto Velho, o município de Vilhena vive um boom imobiliário. Conversando ontem com os jornalistas Afonso Loks (Correio de Noticias) Gaby Gabriela (Revista Alerta) de passagem pela capital, eles me relatam à dificuldade até para a contratação de mão-de-obra, cada vez mais escassa na cidade portal da Amazônia.

Greve do leite

A greve dos leiteiros ameaça se alastrar ainda mais prejudicando o abastecimento do produto em todo o estado. Se de um lado, o leite vai faltar nas prateleiras das mercearias e supermercados, os pequenos produtores vão penar, já que muitos dependem desta atividade para a própria sobrevivência. A crise já atinge o comércio dos pequenos municípios.

Show do PSB

Se o candidato do PSB Mauro Nazif não consegue reeditar campanhas anteriores quando perseguia a ponta, pelo menos seu escritório jurídico, o Nogueira & Associados tem dado show em termos de legislação eleitoral e causado constantes embaraços para a campanha do prefeito Roberto Sobrinho no horário eleitoral. Que bancada danada, pega no pé mesmo.

Um coadjuvante

O PMDB deverá fechar as eleições municipais em Rondônia perdendo terreno. Em Porto Velho, maior colégio eleitoral do estado e em Cacoal, quarto maior colégio, será apenas coadjuvante, elegendo vices. Em Pimenta Bueno, o atual prefeito Augusto Praça chega à reta final em desvantagem com a adversária Inês Zanol (PSB).

Nos municípios

O PMDB também está mal das pernas em Guajará Mirim, onde Dedé de Melo (PSDB) e Vanderlei Brito (PP) disputam a ponta, é inexpressivo em Ouro Preto onde Alex Textoni (PTN) e Sônia Arrabal (PT) polarizam e é opaco em Presidente Médici onde Gilson Borges (PDT) e Lurdinha do PT disputam à dianteira nesta reta final.

Disputas acirradas

 Por outro lado o PMDB pode se dar bem em Vilhena e Rolim. O município de Vilhena promete uma das disputas mais acirraras nesta reta final, em vista do equilíbrio de forças entre Zé Rover (PP) e Melki Donadon (PMDB). A mesma situação ocorre em Rolim de Moura, onde a prefeita Milene Motta (PTB), enfrenta a força do ex-prefeito Tião Serraia (PMDB).


Do Cotidiano

Gastos com a segurança

É bem provável que no futuro o ex-governador paulista, Paulo Maluf, venha a se tornar mais conhecido pela frase “estupre, mas não mate”, dirigida aos bandidos, do que por suas obras invariavelmente suspeitas de superfaturamento. Mas a florescente indústria da segurança particular, que se beneficia da incompetência da máquina pública e da troca de time de policiais que se vendem ao bilionário negócio do crime organizado, entendeu o recado: atacar, mas sem matar.

O negócio da segurança particular está abrindo um novo e forte veio na economia nacional. O medo é seu principal insumo. Sem contar a procura por armas, que é a pior maneira de se proteger, um estudo sobre quanto custa para um cidadão garantir a própria segurança no Brasil de hoje apontou gastos que podem ser feitos apenas uma vez ou constantemente.

Gastos mensais, por exemplo, como pagar um guarda de rua em cotização com os vizinhos ou pagar mais caro pelo condomínio cujo prédio instale um sistema eletrônico de segurança. E gastos freqüentes, como pagar flanelinhas ou estacionamento toda vez que sai de casa, ou estruturais, como aumentar muros e botar grades nas janelas de casa, colocar sistema de alarme monitorado em casa ou apartamento, película protetora nos vidros do carro ou optar pela compra de um carro blindado, que no mínimo é o dobro do normal.

Dentre os produtos de segurança privada mais requisitados no momento, além de todo um vasto arsenal de gadgets, está a Taser, uma arma que permitiu a redução do número de indenizações nos Estados Unidos em milhões de dólares. Não sendo letal e de uso permitido no Brasil, as empresas prestadoras de segurança privada no País começam a protocolar autorizações para importar o equipamento junto aos órgãos do governo americano.

A Taser, já vista em muitos filmes policiais, paralisa a pessoa abordada por 5 segundos através de uma descarga elétrica, tempo suficiente para algemá-la. Nos EUA, esse tipo de arma diminuiu o número de indenizações pagas pelo governo às pessoas que eram alvejadas pela polícia. No Brasil, alguns organismos públicos já contam com a Taser, que passou a ser usada pelas polícias americanas a partir de 2000. A pistola também está em outros 45 países, incluindo o Brasil.

A Taser não substitui armas de fogo, mas cria uma etapa intermediaria nas ações policiais. Em algumas cidades americanas o número de tiroteios entre a polícia e suspeitos se reduziu a zero. Nos locais onde a Taser foi implantada a redução do emprego de armas de fogo é em média de 80%. Tem tudo para ser uma nova moda. Infelizmente, também pode ser operada por bandidos, que vão nos derrubar com o choque mas, pelo menos, nos deixarão vivos.

Via Direta

***Impressionam os relatórios dando conta sobre a insegurança na aviação na Amazônia *** É de ficar de cabelos em pé *** O tucano Hamilton Casara amplia os esforços para a decolagem final em Porto Velho *** O recordista de votos da temporada pode vir do Cone Sul: Kléber Calixto, de Cerejeiras, tem os melhores índices de aceitação popular na temporada

Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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