Sábado, 18 de julho de 2009 - 05h56
Palco de protestos
A transformação da Usina Hidrelétrica de Jirau em palco de protestos em Rondônia – até agora era fechamento da BR 364 – é um problema que para ser revertido vai exigir um grande jogo de inteligência por parte do consórcio responsável. O que o “inimigo” (vocês sabem de quem estou falando...) aprontou, foi forte demais e para desarmar toda essa crocodilagem é preciso de articulações a altura.
Ponta do Abunã
As lideranças da Ponta do Abunã retomam o movimento emancipacionista em agosto, com visitações a Assembléia Legislativa, Tribunal Regional Eleitoral e governo do estado. Também se projeta uma visita a bancada federal de Rondônia em Brasília em busca de apoio. A luta da antiga região conflitada com o Acre já tem quase três décadas.
Tudo parado
É impressionante como as coisas em Rondônia dependem do que passa em torno do governador Ivo Cassol. Todo processo sucessório esta paralisado, a espera da definição de sua cassação e a maioria dos candidatos ao Palácio Presidente Vargas, que estava correndo trecho deu até uma freada, no aguardo das decisões de Brasília.
A melhor escalação
Mas com ou sem Cassol nas paradas, para se garantir PT-PMDB, abriram as conversações para uma coalizão. Esta na cara, que havendo acordo o PT terá a cabeça de chapa, já que o prefeito Roberto Sobrinho deixaria o Palácio Tancredo Neves, com o PMDB do vice Emerson “Aquarius” Castro. Será que o PT estadual aceitaria entregar a prefeitura aos peemedebistas?
Aliança poderosa
É preciso admitir que juntos, PT-PMDB, largariam com uma chapa favorita. Foram os dois partidos, os grandes vencedores das eleições do ano passado. O PT é grandioso na capital, em Cacoal e em vários municípios de pequeno e médio porte. O PMDB tem sua marca nos principais colégios eleitorais do estado.
Linha de crédito
Por iniciativa da deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP), o Grupo de Trabalho que elabora políticas públicas para a navegação fluvial ns Amazônia se reuniu em Brasília para debater uma linha especial de financiamento com recursos do Fundo da Marinha Mercante. A medida visa aperfeiçoar a navegação na região Norte.
Todos os benefícios
O objetivo da nova linha de crédito é de financiar a renovação da frota de embarcações de pequeno e médio porte, aprimorando-a tecnologicamente e dando mais segurança a navegação. Como se recorda, o início de naufrágios pelos rios da Amazônia tem sido elevado nos últimos anos. No próprio Rio Madeira, que banha Porto Velho, se somam tantas tragédias
Os dois lados
O lado positivo da implantação das usinas hidrelétricas em Rondônia, especialmente em Porto Velho, é um novo recorde na geração de empregos, como demonstrou o último levantamento divulgado pelo Ministério do Trabalho. Impressiona mesmo o crescimento da construção civil, que quase dobrou no primeiro semestre deste ano.
Demandas sociais
Já, numa outra vertente, temos uma nova explosão migratória com demandas sociais agravadas para saúde, educação, moraria, transportes, trânsito etc. Convém lembrar que antes das hidrelétricas já existiam demandas reprimidas: o índice de esgoto era de quatro por cento, de abastecimento de água 50 por cento.
Do Cotidiano
Lixo, um grande desafio
É fato fora de dúvida que a civilização produz cada vez mais lixo. A urbanização cresceu matematicamente e a produção de lixo geometricamente, pois os resíduos derivam para poluição, danos à saúde e redução geral da qualidade de vida. Zerar os depósitos de lixo e principalmente os resíduos tóxicos, nesse caso, seria uma espécie de visão do Paraíso – uma utopia da “Era de Aquário”, que está começando agora.
Mas o sonho não acabou. A cidade paranaense de Maringá decidiu ser a pioneira na busca por essa utopia. Será a primeira no Brasil a utilizar uma tecnologia que promete eliminar os resíduos sólidos urbanos. Com a proposta de “lixo zero”, o Consórcio Biopuster utiliza um processo biológico que trata os dejetos por meio da injeção de ar comprimido rico em oxigênio nos depósitos de resíduos, estimulando a ação das bactérias responsáveis pela decomposição. Como resultado, encontra-se uma melhor destinação final para os resíduos e reduzem-se os custos de operação.
O advogado Rodrigo Franco, da empresa Carbon Market, que presta consultoria na área, explica que o processo já é utilizado com sucesso na Europa e que sua maior vantagem é permitir o desmonte completo do aterro, uma vez que aproveita todos os tipos de resíduos.
Chegando ao aterro, o lixo é selecionado: resíduos domiciliares e industriais, além de madeiras usadas ou de demolição, troncos, raízes e galhos podem ser processados por um triturador de reduzida poluição sonora e baixo desgaste do mecanismo de trituração. Os materiais recicláveis, como plásticos, vidros, alumínios e papéis também são separados. Produtos mais volumosos como colchões e carpetes são tratados separadamente e transformados em resíduos de pequenas dimensões. O triturador permite a transformação dos detritos em partes orgânicas para futuro tratamento.
Franco ressalta que a tecnologia da Biopuster tem a vantagem de não produzir biogás como produto final. “Depois do tratamento com ar comprimido, ocorre a sucção dessa transformação da atmosfera anaeróbica em aeróbica e a biofiltragem de todos os efluentes gasosos com a mudança da matéria orgânica para biofertilizantes (compostagem) e separação de recicláveis”. E, como esse tratamento é realizado diariamente, o processo gera um mínimo de resíduos finais. Ainda assim, o material restante não possui bactérias e não causa danos para o meio ambiente, já que o processo passa por uma descontaminação do lixo.
A intenção é conseguir uma destinação até mesmo para esses rejeitos que são aterrados. A viabilidade de utilização desse resíduo final no co-processamento da indústria de cimento ou na alimentação de altos fornos no setor, no setor de metalurgia, por exemplo, está sendo avaliada.
Via Direta
*** Na busca de emplacar aliados, edis da base aliada do prefeito Sobrinho estão em pé-de–guerra com os secretários Jair Ramires e Fernanda Moreira *** Mas até agora as armações não foram bem sucedidas *** O PSOL realizou mais um encontro de organização na tarde de ontem na capital *** A maioria dos foragidos dos presídios tem sido presos em bares noturnos em P. Velho.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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