Quarta-feira, 18 de novembro de 2009 - 06h29
Para valer?
Se os indícios já eram enormes, a presença dos irmãos Natan e Marco Antonio, (respectivamente deputados federal e estadual) nas prévias do PMDB anunciando apoio ao pré-candidato Confúcio Moura, deixam claro que a postulação do ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon (PHS) ao governo é conversa fiada, um teatrinho de fraco enredo.
Briga feia
Como nos bons tempos de litígio entre Rondônia e Acre, pela Ponta do Abunã, invadida por ordem da governadora acreana Yolanda Fleming, eis que os municípios rondonienses, São Miguel e Nova Brasilândia estão em pé-de-guerra igualmente por motivos de divisas. São Miguel já mandou até tropa da PM para a área conflitada e Brasilândia maquinários, para obras na região disputada. Como o plebiscito para decidir a peleja foi adiado, a ameaça de tumulto aumenta.
Buscando alianças
Com uma chapa bem montada de pré-candidatos á Assembléia Legislativa, o PSDC padece de nomes para turbinar a nominata de postulantes à Câmara Federal, que tem Joarez Jardim como expoente, mas como uma andorinha sozinha, não vai conseguir fazer verão. Por isso o presidente regional Edgar do Boi busca coligações com siglas da base aliada.
Uma ciência inexata
Como é possível lembrar a todo momento, a política realmente não é uma ciência exata. Vejam, por exemplo, estimativas díspares para as eleições 2010: o governador Ivo Cassol estima eleger dentro do bojo dos partidos da base aliada os dois senadores, o governador, cinco deputados federais e 12 deputados estaduais.
Vai sobrar o que?
De outro lado, o prefeito Confúcio Moura, cardeal do PMDB fala na eleição do governador (ele), um senador (Raupp), cinco deputados federais e nove deputados estaduais. Só para atender as estimativas dos dois (Ivo e Confúcio) seriam necessárias nas eleições de 2010 duas vagas para governador, 10 à Câmara federal e três ao Senado...
A princesinha da BR
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) anuncia recursos para a conclusão dos dois viadutos do município de Pimenta Bueno. Mesmo sendo elefantes brancos, a conclusão destas obras vai melhorar a auto-estima da Princesinha da BR, espremida entre Cacoal, Rolim e Vilhena, transformada nos últimos anos (sem desenvolvimento) no patinho feio da BR.
Raio três vezes...
Costuma-se dizer na roça que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Ora, em Rondônia cai, tratando-se de política e de eleição de governador, de dúzia. Veja o caso de Rolim de Moura: já elegeu Valdir Raupp e Ivo Cassol, o último duas vezes. E agora o raio pode cair pela terceira vez na Zona da Mata, com a eleição de Expedito Júnior ou João Cahulla
Brecha se abrindo
Bianco é como aquele centro-avante argentino, oportunista e catimbeiro. Espera brechas na defesa da base aliada para se tirar a disputa do Palácio Presidente Vargas. Uma brecha esta aumentando: as pesquisas não ajudam Cahula e o PPS (leia-se Roberto Freire) não se mostra disposto a ceder legenda para El Bigodón. Para Bianco, só falta “secar” Expedito...
Rebelião nacional
Esquenta a rebelião dos dissidentes do PMDB que não aceitam como candidata presidenciável, a ministra Dilma Roussef (PT). Os estados insurrectos ao comando nacional adesista (SP, PR, BA, RS) já falam em candidatura própria e no lançamento do senador Pedro Simon (RS) á Presidência da República.
Do Cotidiano
O que há por trás?
Um major estadunidense, mais que major um psiquiatra, Nidal Malik Hasan, formado na melhor universidade, vivendo naquele que é considerado o melhor dos mundos – o centro do poder no planeta – repentinamente, não mais que de repente, sai atirando e mata vários colegas de farda na principal base militar dos EUA. Coisa muito estranha. Até então, o máximo em tragédia que os apavorados americanos concebiam, mergulhados na grande crise de sua civilização, eram os horrores cometidos em outra base estadunidense, mas no exterior: as torturas promovidas por seus militares em Guantânamo (Cuba).
Os EUA mantêm forças militares ocupando o Afeganistão e o Iraque e espalham mais e mais bases pelo mundo afora, na América Latina, Europa e Ásia. Devem à China até os posters de Tio Sam e as bandeiras estreladas que tremulam nos mastros das escolas e instalações militares, quem sabe até a coleção de gibis do Mickey, mas querem manter o poder mundial no muque e no sabre, antes que ele se esvaia pelos dedos.
Hugo Chávez e a imprensa cubana denunciam que as projetadas bases americanas na Colômbia nada têm a ver com o suposto combate ao tráfico de drogas – mesmo porque o Afeganistão é o grande fornecedor de drogas para os EUA e o “suprimento” vem sendo garantido justamente pela ocupação militar naquele País. Aliás, o major atirador tratava os soldados que ficaram malucos ou pelo horror da guerra ou pelas drogas que usavam.
O jornalista Joaquín Rivery Tur, do jornal Granma, de Havana, afirma:
“A estratégia do Pentágono e suas sete novas bases militares sob a aprovação de Bogotá têm alvos precisos: primeiro, a reserva da faixa petroleira do Orenoco; segundo, a Amazônia; e terceiro, o Aquífero Guarani, um dos maiores depósitos de água subterrânea. A base de Palanquero – que parece será a maior – assegura o raio de ação das forças ianques sobre toda a América do Sul; é um verdadeiro risco”.
Claro, os antichavistas acham tudo isso um absurdo, um exagero. Alguns asiáticos também acharam algo parecido quando os EUA começaram a plantar suas primeiras bases no Vietnam, mas talvez hoje os tempos sejam outros, na medida em que a Guerra Fria mostrou ser apenas um arranjo entre as superpotências para repartir o mundo entre si e, hoje, o mundo é unipolar: completamente controlado pelos EUA, independente de seus majores e psiquiatras de gatilho fácil. Nesse caso, receber bases americanas é receber investimentos, ter um ótimo cliente e ser amigo do rei mundial.
Via Direta
*** A grande expectativa ontem girava em torno da cassação ou não do governador Ivo Cassol *** Até o fechamento desta coluna ainda não existia uma definição a respeito *** Com tantas obras nos cruzamentos da BR mais as escavações para a implantação da rede de esgoto a vida do portovelhense complicou ***Com o inverno chegando a capital ameaça se transformar num grande lamaçal
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