Terça-feira, 19 de maio de 2009 - 05h48
A pacificação
Ainda esta longe a pacificação dos quadros do PSDB rondoniense. Aproveitando a dissidência existente e prometendo vantagens para o Diretório Nacional, um grupo político com inspiração cassolista tenta mais uma vez dar uma rasteira no grupo comandado pelo atual presidente, ex-deputado federal Hamilton Casara.
Jogo andando
O PSDB nacional decidiu que não aceitava Ivo Cassol nas suas fileiras, mas pelo que se fala nos bastidores, não rejeitaria o ingresso de políticos aliados do governador. Ivo aceita o jogo já que sua intenção é lançar a candidatura a sua sucessão do vice-governador João Cahula pela bandeira do PSDB, na aba do presidenciável José Serra.
Blocão vigilante
Mas se os partidos da base aliada do governador buscam desesperadamente fechar com os tucanos, as agremiações vinculadas ao blocão – a chamada terceira via – trabalha justamente o contrário. É essencial para o pacto das oposições manter o PSDB no blocão e seus dirigentes trabalham no sentido de minar as pretensões palacianas.
Municipalismo
Num ato de caridade, a União através de medida provisória autorizou a liberação de R$ 1 bilhão para o municipalismo brasileiro. O crédito visa repor as perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional no inicio deste mês. Ainda é pouco: os recursos vão ser distribuídos entre mais de 5 mil municípios...
A reposição de receitas
Conforme o governo federal, a reposição das receitas acumuladas ao longo do primeiro trimestre será feita em uma única parcela no próximo dia 25. As perdas de abril e maio serão pagas até o dia 15 de junho, se houver disponibilidade orçamentária. E a partir de junho os repasses ocorrerão mensalmente até o décimo quinto dia útil de cada mês.
Estratégia de mobilização
Com pré-candidatos nas ruas, o agrupamento de partidos da base aliada do governador Ivo Cassol – que tem como possível postulante ao governo o atual vice João Cahula – e o PMDB que se definiu de uma vez por Confúcio Moura – tem estratégias acertadas de mobilização para as eleições do ano que vem.
Táticas em andamento
De um lado o vice-governador Cahula visita obras, querendo dizer com isso, que não comparece aos municípios de mãos abanando, como os adversários. Já o PMDB realiza encontros regionais em todo estado, motivando sua militância em torno do seu pré-candidato, Confúcio Moura. Foi assim em Porto Velho, Ariquemes, Nova Mamoré e Guajará Mirim.
Aguardando definições
Enquanto Cahula e Confúcio já desenvolvem os primeiros movimentos, abrindo polarização, o PT trata de resolver suas prévias que vão indicar seu candidato a partir de agosto entre Fátima Cleide e Eduardo Valverde. Sempre na vanguarda, o PT surpreende ao retardar o lançamento do seu candidato, enquanto Cahula e Confúcio já estão no trecho.
Pacto das Oposições
Possivelmente pilotando a candidatura do Pacto das Oposições, o pedetista Acir Gurgacz vai desenhando a estratégia para a campanha de 2010 atraindo reforços para o blocão. Beneficiado pelo racha governista (Expedito não desistiu da sua candidatura) a terceira via pode surgir com força para alçar o segundo turno
Caos no trânsito
O prefeito Roberto Sobrinho anuncia um pacote de medidas para melhorar o tumultuado trânsito de Porto Velho. Já estava mais do que na hora: pleitos antigos da população estão sendo atendidos na região central, como corredor exclusivo de ônibus e instalação de preferencial na rua Duque de Caxias para auxiliar a avenida Carlos Gomes que já enfrenta colapsos nas horas de pico.
Do Cotidiano
Resposta à sociedade
É polêmica e tem sofrido reações contrárias de órgãos e entidades assistenciais, a proposta que tramita no Congresso Nacional que versa sobre a redução da maioridade Penal. O projeto busca se transformar numa resposta a sociedade aos altos níveis de criminalidade praticados pelos menores de 18 anos, na incidência de assaltos, homicídios, latrocínios e, sobretudo o tráfico de drogas que se espraia até para a zona rural.
O presidente da Comissão Episcopal para Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil –CBBB, Dom Pedro Luiz Stringhini, em documento ao Congresso Nacional pede aos legisladores que não reduzam a maioridade penal e que os menores de 18 anos sejam reeducados e recebam a correção necessária em ambientes próprios.
Tratando-se de Brasil, o pedido de educar alguém em “ambiente próprio” pode ser considerado um delírio. Cada vez mais as penitenciárias brasileiras estão apinhadas de presidiários, a maioria recém egressa da adolescência e o governo brasileiro e as administrações estaduais não tem tido competência para resolver os problemas, nem de crianças, tampouco de adolescentes e adultos.
Como alternativa a redução da maioria penal, a CNBB aponta a adoção de medidas sociais educativas e políticas públicas para apoio aos menores e suas famílias, As autoridades religiosas também pedem muita atenção e vigor para a problemática do tráfico de drogas e seus responsáveis, um problema maior, porque pé pelo tráfico de drogas que grande parte desses menores é aliciada.
O bispo Pedro Luiz explica que a entidade pede medidas preventivas, não punitivas. Ele citou como exemplo bem sucedido a reformulação do sistema, a antiga Fundação Estadual do Bem Estar do Menor (FEBEM), no Estado de São Paulo, agora chamada de Fundação Casa. A igreja participa da reformulação que vem trazendo bons resultados. Cita que é só lembrar que há alguns anos não tem havido tantas rebeliões como na antiga FEBEM e isso decorre graças as mudanças no sistema.
Via Direta
***A mídia do PMDB já privilegia o nome de Confúcio, indicando que Sueli Aragão já está fora do páreo *** A palavra de ordem agora é a revitalização do Complexo Madeira Mamoré na capital *** È ponto de honra para o prefeito Roberto Sobrinho *** O PSOL começa a se movimentar visando as eleições do ano que vem *** Mais uma vez, o professor Adilson Siqueira deve ir para o sacrifício...
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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