Quinta-feira, 20 de agosto de 2009 - 05h19
Na base aliada
Diante de um processo de autofagia, por causa do lançamento de secretários estaduais e regionais para a disputa das vagas da Assembléia Legislativa, deputados estaduais da base aliada já mostram claramente sua preocupação com a reeleição. As reclamações são muitas, já que quem esta no governo tem a máquina na mão para fazer votos.
Pesos pesados
Além da concorrência forte e predatória no próprio ninho, o baixo clero dos cassolboys reclama que vaí ter que enfrentar caciques regionais, como os ex-prefeitos Carlinhos Camurça (Porto Velho), Sueli Aragão (Cacoal) e Melki Donadon (Vilhena), considerados pesos pesados no cenário estadual, além de predadores locais.
As reclamações
A chiadeira dos parlamentares do baixo clero, é que os deputados-cardeais da base aliada têm indicações fortes na esfera estadual, ou seja, vão para a guerra (a eleição) com armamento pesado, enquanto que eles vão enfrentar o inimigo de estilingue. Que exagero! Alguns queixosos têm distribuído equipamentos agrícolas nas suas regiões, com apoio do governador.
Fichas sujas
Nos bastidores comenta-se que o PC do B, partido cobiçado por muitas lideranças regionais, tem rejeitado as filiações de políticos figurões, com a ficha suja. Com coerência, a legenda dos vermelhinhos só tem a ganhar em credibilidade com o eleitorado, tomando uma iniciativa desta natureza.
Acordo anulado
O precipitado acordo envolvendo as esferas estaduais e federais, quanto à troca de áreas ambientais, como anunciou o Ministério Público Federal (com apoio do estadual) pode ser anulado porque não tem respaldo da lei. Ao mesmo tempo, se não acharem uma saída política para a coisa, voltará o impasse na região de Rio Pardo.
Ação e reação I
A oposição reage bem às articulações governistas com vistas às eleições de 2010, ao contrário das eleições passadas quando apanhou feio. Para cada peão mexido no tabuleiro, pelos alquimistas palacianos, a oposição move outro no sentido de neutralização. Vejam o caso de Cacoal: o PMDB escala Raquel de Carvalho para um embate direto com Nilton Capixaba na disputa de vaga à Câmara Federal.
Ação e reação II
Quanto a Bacia Leiteira (regiões de Jaru e Ouro Preto), o PMDB tem o ex-prefeito de Jaru José Amauri, atual deputado estadual, pra fazer frente ao ex-prefeito de Ouro Preto e atual secretário da Agricultura Carlos Magno (PP), que vai disputar cadeira a Câmara Federal. É peleja de equilíbrio na bacia Leiteira
Cartas na manga
A oposição também reage bem à estratégia de ocupação das legendas de aluguel, feitas pelos governistas, atraindo quadros de partidários da base aliada. Vejam o caso do PTB, que esta se desmontando de Rolim de Moura a Ji-Paraná, caminhando em direção ao PDT. Como se vê, o projeto da conquista do poder em Rondônia da oposição para 2010 poderá ser mais bem consistente.
Tem suas razões
E o empresário da educação, Fernando Prado, que tinha deixado à presidência do Diretório Municipal do PMDB de Porto Velho, acabou mesmo se filiando ao PP. Tem suas razões, já que tinha sido apunhalado pelo comando do partido nas eleições municipais de 2008, quando ele seria o candidato da legenda a prefeitura da capital.
Vai ser difícil
Se no plano empresarial, a adesão de Prado pode ter sido um bom negócio, no plano político – para ele – a coisa foi péssima. Se for candidato a ALE, terá um pelotão bem armado da base aliada na disputa: Caso opte pela postulação a uma cadeira a federal, então, a coisa vai ser pior. Enfim: Prado Perdeu espaço no PMDB, e não terá espaço para crescer na base aliada.
Do Cotidiano
Uma façanha possível?
É fato fora de dúvida que a civilização produz cada vez mais lixo. A urbanização cresceu matematicamente e a produção de lixo geometricamente, pois os resíduos derivam para poluição, danos à saúde e redução geral da qualidade de vida. Zerar os depósitos de lixo e principalmente os resíduos tóxicos, nesse caso, seria uma espécie de visão do Paraíso – uma utopia da “Era de Aquário”, que está começando agora.
Mas o sonho não acabou. A cidade paranaense de Maringá decidiu ser a pioneira na busca por essa utopia. Será a primeira no Brasil a utilizar uma tecnologia que promete eliminar os resíduos sólidos urbanos. Com a proposta de “lixo zero”, o Consórcio Biopuster utiliza um processo biológico que trata os dejetos por meio da injeção de ar comprimido rico em oxigênio nos depósitos de resíduos, estimulando a ação das bactérias responsáveis pela decomposição. Como resultado, encontra-se uma melhor destinação final para os resíduos e reduzem-se os custos de operação.
O advogado Rodrigo Franco, da empresa Carbon Market, que presta consultoria na área, explica que o processo já é utilizado com sucesso na Europa e que sua maior vantagem é permitir o desmonte completo do aterro, uma vez que aproveita todos os tipos de resíduos.
Chegando ao aterro, o lixo é selecionado: resíduos domiciliares e industriais, além de madeiras usadas ou de demolição, troncos, raízes e galhos podem ser processados por um triturador de reduzida poluição sonora e baixo desgaste do mecanismo de trituração. Os materiais recicláveis, como plásticos, vidros, alumínios e papéis também são separados. Produtos mais volumosos como colchões e carpetes são tratados separadamente e transformados em resíduos de pequenas dimensões. O triturador permite a transformação dos detritos em partes orgânicas para futuro tratamento.
Franco ressalta que a tecnologia da Biopuster tem a vantagem de não produzir biogás como produto final. “Depois do tratamento com ar comprimido, ocorre a sucção dessa transformação da atmosfera anaeróbica em aeróbica e a biofiltragem de todos os efluentes gasosos com a mudança da matéria orgânica para biofertilizantes (compostagem) e separação de recicláveis”. E, como esse tratamento é realizado diariamente, o processo gera um mínimo de resíduos finais. Ainda assim, o material restante não possui bactérias e não causa danos para o meio ambiente, já que o processo passa por uma descontaminação do lixo.
Via Direta
*** Os tucanos rondonienses estão agitados e mais uma vez esperando definições do comando nacional *** É mais um capítulo da novela do PSDB em andamento, com idas e vindas *** Passamos do segundo semestre e a prefeitura de Porto Velho ainda não definiu nada sobre a nova rodoviária.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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