Quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 - 06h47
Zizomar Procópio
Abro a coluna de hoje para prestar uma homenagem ao amigo Zizomar Procópio, falecido ontem em Porto Velho. Com uma larga folha de serviços prestados em Rondônia, esse amazonense foi o primeiro secretário estadual da Fazenda na gestão do governador Jorge Teixeira de Oliveira. Também foi secretário municipal com Chiquilito Erse e conselheiro do Tribunal de Contas. Deixa saudades e uma lacuna impreenchível.
Ponta do Abunã
Depois de quase duas décadas de lutas, a Ponta do Abunã vê coroada de êxito sua peleja pela emancipação. Finalmente o Tribunal Regional Eleitoral aprovou a realização do plebiscito para criar o município de Extrema de Rondônia, unindo os distritos de Extrema, Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã. A sofrida população agradece.
Lideranças incansáveis
Não posso deixar de destacar o trabalho desenvolvido em prol da causa daquela região incansavelmente, do pioneiro Zé Gaúcho, que esta na lida do processo da emancipação da Ponta do Abunã desde 1985. Ele que já foi administrador da localidade de Extrema durante a gestão do então prefeito Chiquilito deverá ser um dos prováveis candidatos a prefeito do novo município em outubro de 2008.
A confraternização
Com o final de ano as festas de confraternização se espraiam pela capital. Neste sábado será a vez do PSOL reunir sua militância e a imprensa no clube Embratel para a despedida do ano. O presidente regional Adilson Siqueira convocou a galera dos “vermelhinhos” para se fazer presente.
Briga da saúde
Como não faltasse mais nada, os secretários de saúde Amado Rahal (de estado) e Sid Orleans (municipal) resolveram trocar acusações pela imprensa, colocando a nu as divergências entre petistas e cassolistas. É cedo para brigar, as eleições só serão no ano que vem, minha gente!
Todas as esferas
Na verdade, existem problemas na saúde em todas as esferas. Existem falhas nos âmbitos federal, no estadual e no municipal. O melhor seria é que os representantes municipais, estaduais e federais sentassem a mesa, discutissem os problemas para buscar um acordo. Não será brigando publicamente que conseguirão alguma coisa.
Carga pesada
Tanto os hospitais estaduais como os postos municipais andam abarretados. O Hospital de Base e o João Paulo II, por exemplo, fazem das tripas o coração para atender uma carga de pacientes de todos os municípios do estado além das demandas de algumas regiões do Mato Grosso, Amazonas e Acre e até da Bolívia. Também a prefeitura se espicha com seus postos, já que tem até a maternidade para sustentar.
Pacote de obras
O prefeito Roberto Sobrinho tem um pacote de obras pronto para tocar em 2008, incluindo nova rodoviária, terminal fluvial de passageiros etc. Nesta programação já existem recursos para a duplicação da avenida José Vieira Caula a partir da avenida Rio Madeira em direção ao Esperança da Comunidade e da Avenida Mamoré, na Zona Leste.
Na região central
Na região central de Porto Velho, Sobrinho pretende implementar a abertura das avenidas 7 de Setembro e Pinheiro Machado, para desafogar o trânsito, a partir da avenida Jorge Teixeira cortando o bairro Embratel. Em ambos os casos, a municipalidade vai depender de desapropriações para dar cabo dos seus objetivos.
Edição de dezembro
Com matéria especial sobre os 26 anos da criação do estado de Rondônia, a revista Momento circula neste final de semana na região. A publicação também focaliza outros assuntos da Amazônia como o Forte Príncipe da Beira, a rodovia do pacífico, além de uma longa entrevista com o arcebispo de Rondônia Dom Maocir Grechi.
Do Cotidiano
As doenças tropicais
Como as doenças tropicais estavam dizimando os operários que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré nos idos de 1909, a empresa americana Madeira-Mamoré Railway resolveu tratar do assunto trazendo para Porto Velho o então grande médico brasileiro Osvaldo Gonçalves Cruz para visitar a região e propor as medidas necessárias para as melhorias das suas condições sanitárias. Oswaldo Cruz chegou por aqui em julho de 1910. Inspecionou a linha de construção ao longo de Porto Velho, Santo Antônio e permaneceu nas frentes de trabalho por quase um mês levantando as endemias que assolavam a região.
A passagem do grande sanitarista resultou num documento histórico, como relata o historiador Manoel Rodrigues Ferreira, em Ferrovia do Diabo, edição melhoramentos, publicado em 1982. Desse levantamento destaca-se o rol de mazelas que encontrou por aqui: “Dominam na nosologuia da região as seguintes molésticas: o impaludismo, a febre hemoglobinúrica, o beribéri, a disenteria, a ancilostomíase, a pneumonia, além de outras entidades mórbidas de menor freqüência e que adiante aludiremos: acompanhando tudo, o alcoolismo.”
Conforme o sanitarista, o impaludismo assolava toda a região de modo devastador, e além, de todas as causas favorecedoras das endemias, ele assinalava a falta de tratamento das doenças em vista dos preços superfaturados dos sais de quinino, não raramente objeto de criminosa falsificação pelos comerciantes locais. Portanto, vender medicamentos falsificados por aqui, como volta e meia ocorre, não é nenhuma novidade...
Os sais de quinino vendidos pelos inescrupulosos, na verdade nada mais era do que uma mistura com amido ou bicarbonato de sódio. Com isto os operários, além das doenças que contrariam, eram vitimas dos gananciosos que vendiam gato por lebre.
Oswaldo Cruz, que tratou com rigor, em seu relatório os problemas de saúde em Rondônia, nasceu em 5 de agosto de 1872, em São Luiz de Paraitinga, em São Paulo. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e se aperfeiçoou no instituto Pasteur (Paris). No Rio de Janeiro conseguiu extinguir a febre amarela. Em 1908, enfrentou a epidemia de varíola, Morreu em Petrópolis (RJ) em 11 de fevereiro de 1917.
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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