Quinta-feira, 31 de maio de 2007 - 08h14
Pelo que corre na Assembléia Legislativa, o nepotismo ainda pode voltar em Rondônia, com apoio de uma boa parte dos parlamentares. Projeto de autoria do deputado Amauri dos Santos (PMDB-Jaru) resgata os antigos hábitos para contratação de parentes. Neodi, Textoni, Jesualdo e apenas meia duzia de deputados marcaram posição contrária a volta do nepotismo.
Além de um embate entre pró-nepotistas e anti-nepotistas, a Assembléia Legislativa já vive um racha entre o alto clero do cassolismo (sob a liderança de Neodi Carlos e Alex Textoni) e o baixo clero, que tem como principal líder da insurreição, o peemedebista Amauri dos Santos, ex-prefeito de Jaru.
O baixo clero do Poder Legislativo estadual quer mais regalias e trabalha para receber mais recursos, seja da onde for. A grande verdade é que muitos deputados estavam costumados a receber mesadas para suas fundações nos governos passados, quando não nichos de negócios, como a venda de marmitex para escolas, presídios etc.
Com 4.200 m2 de área construída, o prefeito Confúcio Moura (PMDB) começa a construir em junho o prédio do novo Paço Municipal. A nova estrutura, como revela o secretários a Fazenda Gilvam Ramos de Almeida devera abrigar a maioria das secretarias e o Shopping Cidadão. A obra está orçada em R$ 4 milhões.
A prefeitura de Ariquemes também estará licitando nos proximos dias as obras do teatro municipal, com aproximadamente 3.200 m2 de construção com a capacidade de 528 lugares. A maior parte dos recursos foi obtidos junto a Agencia de Desenvolvimento a Amazônia- ADA, com uma contrapartida de 10 por cento do custo total bancado pela municipalidade.
O site gentedeopiniao, que está entrando na mídia com especiais sobre história e turismo, criou uma seção de fotojornalismo. O primeiro repórter fotográfico a ser homenageado é Eliênio Nascimento, ex-Diário da Amazônia. Outra novidade é a seção "Imagens da História", onde estão inseridas as fotos dos fatos políticos mais relevantes de Rondônia nas últimas décadas.
Sob pena de perder a credibilidade, os deputados estaduais não podem a cada briga que travam no Parlamento, correr a casa do governasdor Ivo Cassol pedir penico, como ocorreu terça-feira. Fica a impressão que eles não sabem resolver os próprios problemas naquela Casa e que quem manda mesmo no Legislativo (isso todo mundo já sabia mesmo ...) é o mandarim do Palácio Presidente Vargas.
Para manter contatos em defesa do muncipalismo rondoniense, na Assembléia Legislativa e organismos estaduais e federais, desembarcou ontem na capital o presidente da Associação Rondoniense de Muniocípios AROM José Bianco. Sob seu comando, a entidade tem crescido muito, seja em credibilidade ou no quesito mobilização.
A Agência de Noticias Amazônia, sediada em Brasília, continua dando um banho de jornalismo na região Norte. Pintou o fato, eles chegam primeiro, seja no Acre, Rondônia, Amazonas, Pará etc. Em Rondônia, onde existe visíveis deficiências de cobertura da imprensa da capital em localidades mais distantes, a agência já se faz presente.
Com o reconhecimento do Curso de Comunicação em Ji-Paraná, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Rondônia-Sinjor, Marcos Grutzmacher pegou um baixa abacaxi para descascar. Agora, os jornalistas provisionados ficam impedidos de exercer suas funções legalmente. Que tal uma Assembléia Geral para discutir o assunto? Logo, logo a bomba vai explodir também em Porto Velho.
Do Cotidiano
A vida partidária brasileira é uma anarquia danada e as coisas mudam de acordo com as conveniências de quem está no poder. No momento em que já se propala uma terceira eleição para o atual presidente Luís Inácio Lula da Silva e mandatos de cinco anos para cargos executivos, lembro que empedernidos democratas, como FHC, contrários a reeleição nas décadas passadas, como presidente deu um jeitinho de esticar sua presença no Palácio do Planalto por mais um mandato. É a tal história: político só pensa nas suas conveniências, no próprio umbigo.
Muitos petistas e aliados já suspiram por um terceiro mandato, ou seja, a garantia do poleiro e de contracheques para milhões de neoliberais que num passado recente foram vermelhinhos.
Não é de hoje que se manipula o Congresso. Durante o regime militar, o governo alterou a legislação de várias maneiras para garantir maioria da Arena no Congresso Nacional. Após o Ato Institucional nº 2, o chamado AI-2, de outubro de 1965, seria decretado o Ato Complementar nº 4 que na prática impedia a existência do pluripartidarismo, pois exigia que os novos partidos contassem com no mínimo 120 deputados federais e 20 senadores, entre aqueles que compunham o Congresso naquele momento. Uma nova legislação para a organização partidária foi definida pela emenda constitucional número 1, de 17 de outubro de 1969. A partir de então o partido, para ter seu registro eleitoral deveria alcançar 5 por cento dos votos da Câmara dos Deputados, espalhados por sete estados.
Enfim, até o surgimento do PT em 80 e de outras agremiações partidárias foi um longo caminho, ao longo dos anos 70. E conforme ocorria o crescimento do MDB no Congresso, o governo militar interveio para garantir maioria da Arena. O pacote de abril de 1977 criou até a figura do senador biônico. Entre os três senadores eleitos pelos estados, um seria escolhido indiretamente, o biônico. Além disto, o pacote ampliou o número de deputados dos estados das regiões Norte e Nordeste, onde havia o predomínio do partido da situação.
Até o ressurgimento do pluripartidarismo em 1979, ocorreu pela conveniência do governo de plantão: isso porque era necessário dividir a oposição. Então: tratando-se de política, como se vê, tudo é possível neste Brasil varonil! Até um terceiro mandato para Lula...
Via Direta
*** O presidente do Diretório Nacional do PPS Roberto Freire já pediu os mandatos dos oito deputados federais que deixaram o partido *** Continua a preocupação em alguns municípios de Rondônia com o problema do transporte escolar *** A revista Alerta, da jornalista Maria Gabi, Vilhena, já circula sua nova edição no estado com matéria sobre aviação de alto risco.
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