Terça-feira, 5 de junho de 2007 - 06h25
Na volta de Brasília, onde foram reforçar as reivindicações Pró-Usinas uma comitiva de vereadores de Porto Velho fez um balanço positivo (quáquáquá!) da viagem. Ora, só se foi um balanço de diárias gordas recebidas, pois de concreto não trouxeram nadica de nada. Se são inexpressivos em Rondônia, imaginem na capital federal!
Mas extrapolar suas limitações não é privilégio apenas dos vereadores da capital ou do interior que inventam viagens para Porto Velho para engordar seus rendimentos. Nesta legislatura, temos uma verdadeira geração de deputados-viajantes. Ora, se não resolvem nem os problemas daqui, vão resolver lá em Brasília? Olho vivo: a imprensa está fazendo um ranking dos mais viajantes da paróquia...
Com justificativa
Quando se trata de governador ou prefeitos é mais do que justificável as viagens à Brasília, pois tanto o governo do estado como os municípios estão de pires na mão e lá está temos o encaminhamento de recursos na Esplanada dos Ministérios ou das emendas parlamentares no Congresso Nacional. Aliás, prefeito e governador que não se articula em Brasília está ralado.
A grande expectativa para esta semana é uma definição no tocante a liberação das licenças ambientais para as usinas de Jirau e Santo Antônio, do Complexo do madeira. Todas as forças políticas e empresariais estão voltadas para esta causa rondoniense. A opinião pública acompanha o assunto com interesse.
Sem dúvidas a Cavalgada de caminhões, carros e motos, de animais racionais e irracionais, sábado em Porto Velho, que abriu mais uma edição da Expovel, foi marcada pela organização dos bombeiros e até de um batalhão de servidores da limpeza pública. Diminuiu a sujeira. E cada ano a Cavalgada tem menos cavalos...
O PDT é o primeiro partido em Rondônia a trabalhar na formação de novos quadros partidários, através de cursos, palestras e encontros para debater a política como ciência social. O Instituto Alberto Pasqualini e a Universidade Leonel Brizola abrem os caminhos para o surgimento de uma nova geração de lideranças no socialismo moreno
Para salvar o próprio couro o publicitário de araque Haroldinho Santos, aquele envolvido no escândalo da publicidade da Assembléia Legislativa na gestão passada, está passando por cima até do seu pai e proporcionando mais um espetáculo do crime organizado. Ocorre que a delação premiada acena com redução de pena para as ratazanas.
Desde a gestão passada, com o ingresso do administrador João Carlos, o governador Ivo Cassol passou a atribuir mais importância para a área de planejamento estratégico. Por isso, lançou o Plano Plurianual com uma cartilha definindo todas as prioridades se seu governo. Tudo o que se faz sem planejamento esta fadado ao fracasso, sentencia.
Falando nisso...
Por falar em planejamento, sr. Governador, não pode ser esquecida a necessidade da interiorização da saúde; das melhorias para a segurança pública, do equacionamento do transporte escolar, do abastecimento de água (em esgoto nem se fala). Mas aplausos para as estradas: existem algumas que já estão uma belezura.
Seja pelas evidências ambientais, não raro para o enriquecimento de poucos e o prejuízo de gerações, seja pelas obras necessárias realizadas no período, pelos registros populacionais e os indicadores sociais apurados, nota-se que em mais de meio século, a rigor, tudo mudou. A grande questão oculta por esse tipo de estudo não está nas curiosidades ou ufanismos que ele desperta. Está, realmente, na constatação de que enquanto continuarmos a nos comparar conosco o Brasil de ontem com o Brasil de hoje , estaremos amarrados à ilusão de que estamos nos desenvolvendo a taxas ideais, quando a realidade mostra um quadro de estagnação no cotejo com o conjunto da América Latina e o mundo desenvolvido.
Mas para a Amazônia importa menos o que houve nas décadas passadas do que a realidade presente e as perspectivas para o futuro. A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), relativa a 2005, elaborada também pelo IBGE, aponta que no período de dez anos a região Norte foi a que mais ampliou sua participação no setor da construção, elevando o volume de obras executadas de 3,2% (1996) para 7,4% (2005) e, no pessoal ocupado, de 3,3% para 6,6%. Os destaques da região foram os Estados do Pará (1,2% das construções do País em 1996 e 3,3% em 2005), do Amazonas (0,6% para 1,5%) e do Tocantins (0,8% para 1,7%).
Na medida em que o desenvolvimento da economia também projeta impactos e avanços nos demais setores, inclusive no campo social, embora também traga os problemas que habitualmente acompanham o progresso, os dados exibidos pelo IBGE mostram com muita clareza que há um grande futuro para a Amazônia.
Via Direta
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