Quarta-feira, 21 de outubro de 2009 - 05h36
Na sombra do boi
O que tem de político querendo se eleger na sombra do boi, não é brincadeira. Pelo menos quatro querem ser candidatos ao Senado em dobradinha com o governador Ivo Cassol nas eleições do ano que vem: o raposão Odacir Soares (PSL), o deputado estadual Tziu Malaquias, o prefeito de Ouro Preto Alex Testoni, etc.
Em cima do muro?
Foi cobrado pelo Palácio Presidente Vargas uma definição do prefeito de Alvorada do Oeste e presidente da Associação Rondoniense de Municípios -AROM Laerte Gomes, o polivalente, se ele vai apoiar João Cahula (PPS) ou Expedito Júnior (PSDB). O presidente do PR, como se sabe, por enquanto esta com o tucano.
Máfia dos sanguessugas
O Ministério Público Federal usa a melhor estratégia no combate aos sanguessugas: joga o assunto durante o período eleitoral para refrescar a memória do eleitorado. Certamente depois do ex-deputado federal Agnaldo Muniz, presidente regional do PSC e pré-candidato ao Senado, será a vez do ex-deputado federal Nilton Capixaba um dos cardeais do caso das ambulâncias.
Vendendo o peixe
O ex-deputado federal Miguel de Souza (PR), empoleirado no DNITT, esta vendendo bem seu peixe para retornar à Câmara Federal. Sempre anuncia em primeira mão as ações envolvendo as pontes do rio Madeira, a construção do anel viário (que ele chama de arcos Norte e Sul), viadutos, entre outras obras de envergadura. Tem deputado federal já enciumado com a coisa.
Nominata petista
Com o deputado federal Eduardo Valverde entrando na disputa ao governo ou ao Senado, o PT se enfraquece na disputa das vagas à Câmara Federal. A nominata petista michou, já que além do deputado federal Anselmo de Jesus (Ji-Paraná), restaram como opções (quase mixurucas, sejamos francos) Padre Tom (Zona da Mata), Israel Xavier e Tácito Pereira (Porto Velho). Mirandinha e Sonia Arrabal pularam fora.
Ave, salve Marina....
Devotos do palácio Presidente Vargas (e antigos adversários da senadora Marina Silva presidenciável da legenda verdinha) o presidente regional Antenor Kloch e o deputado federal Lindomar Garçon agora capricham em mesuras no horário eleitoral para saudar a candidata à presidência do Partido Verde. Miguel Sena não precisou de falsidades, já que optou por ingressar no PSDB.
Aliança com PSOL
Por falar na ex-senadora petista, ela pode ganhar apoio do PSOL, liderado pela combativa dirigente Heloisa Helena. Os entendimentos já começaram na esfera nacional. Já pensaram na regionalização por aqui : Adilson Siqueira pulando cirandinha no mesmo palanque com uma sigla de aluguel local (PV) do Palácio Presidente Vargas?
Nova geração
A população de Porto Velho, ao renovar à Câmara de Vereadores em quase 80 por cento nas eleições do ano passado acreditava no nascimento de uma nova geração de políticos em condições de futuramente retomar a hegemonia política no estado perdida nas eleições de 94 para Rolim de Moura. Infelizmente o que se vê são as antigas bandalheiras.
Na vala comum
Até o PC do B que empunhava a bandeira da moralidade na capital e que tinha um campo enorme para crescer por aqui, acabou aceitando entrar no jogo da “Lei Carlão de Oliveira”, que renova as mesas diretoras dos legislativos de forma golpista com um ano de antecedência. É isso aí, todo mundo na vala comum.
Do Cotidiano
Fronteiras vigiadas
A renhida luta pela democracia nos países sul-americanos egressos de ditaduras militares, nos quais há conflitos entre as elites e os setores populares organizados em movimentos pela posse da terra, proteção do meio ambiente e defesa dos recursos nacionais, está produzindo crescentes tensões na América do Sul. Além disso, a militarização da Venezuela e a reativação da temível Quarta Frota dos EUA e a instalação de bases americanas na Colômbia obrigam o Brasil a inevitavelmente vigiar mais suas fronteiras e de forma especial o espaço aéreo.
Os cientistas fazem parte do esforço de dotar o Brasil de melhores recursos para exercer essa vigilância tão necessária. Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) são os responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico da antena que compõe um radar, fabricado pela empresa nacional Orbisat, com sede em Manaus.
Batizado de “Saber M-60”, sigla de Sistema de Acompanhamento de Alvos Aéreos por Emissão de Radiofreqüência, trata-se de um radar de pequenas dimensões utilizado para o monitoramento do espaço aéreo em baixas altitudes. A partir de um sistema de emissão de radiofreqüência, o equipamento identifica qualquer aeronave que se encontre em um raio de 60 quilômetros ou sobrevoe a antena em uma altura de até 5 mil metros. Por meio de um software também desenvolvido em parceria por pesquisadores da Unicamp, da Orbisat e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o radar rastreia e fornece, em tempo real, a localização exata de até 40 alvos aéreos simultaneamente. Suas funções são semelhantes às de um radar de grande porte usado em aeroportos.
O software identifica as aeronaves observadas e define características como grau de ameaça, no caso de vôos clandestinos, facilitando a tomada de decisão do Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Sisdabra) da Força Aérea Brasileira (FAB). Os testes com o primeiro protótipo do radar, que é relativamente leve e pode ser transportado para qualquer ponto do País, foram realizados durante os Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, onde ele auxiliou no monitoramento da chegada de competidores e chefes de Estado.
O valor de mercado do Saber M-60 é de cerca de R$ 3 milhões, custo que, segundo estimativa dos pesquisadores, equivale a aproximadamente 70% do valor de um equipamento similar importado. O grupo se dedica agora ao desenvolvimento de uma antena com dimensões maiores, que será utilizada por outros modelos de radares.
Via Direta
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