Quinta-feira, 23 de outubro de 2008 - 06h38
Tocaia partidária
As forças cassolistas estão de tocaia para derrubar o presidente regional do PSDB Hamilton Casara. É o que tem rolado nos bastidores políticos nos últimos dias e, o general da causa governista é o deputado Maurinho, desafeto do Evo Morales rondoniense. Os governistas acreditam que tem boas cartas na manga para voltar a seara tucana.
Sigla estratégica
Os governistas estão irritados com Casara, que denunciou o senador cassolista Expedito Júnior pelo desvio de fundos partidários. Além disto, a sigla tucana é considerada essencial para quem faz oposição aos petistas na jornada de 2010, pois tem um presidenciável de ponta (José Serra). Em Brasília, conforme se sabe, os contatos foram abertos.
Goela abaixo
È o velho estilo de tomar outras legendas goela abaixo. O raposão Odacir Soares, foi vitima duas vezes desta crueldade: uma vez foi desalojado por Bianco no então PFL, e em outra oportunidade pelo sanguessuga Nilton Capixaba, no PTB, em conluio com Milene Mota. Outras legendas já foram tomadas de assalto por tantos outros.
Vítimas e vilões
Neste vai e vem de tomar siglas, vários políticos foram vitimas e vilões. O caudilho caipira Ernandes Amorim, o ex-prefeito Carlinhos Camurça, os falecidos Antonio Morimoto e Chiquilito Erse. A vítima campeã é o sociólogo de periferia Francisco Belfort - que mais uma vez não se elegeu a vereador. Tomaram do pobre, pelo menos meia dúzia de siglas.
Naufrágio em Vilhena
O naufrágio político do clã Donadon no Cone Sul – em Vilhena e Colorado do Oeste – nas eleições municipais deste ano ocorreu mais por equívocos da família. Caberá ao prefeito eleito Zé Rover (PP) em Vilhena tocar uma boa administração para não devolver o Palácio dos Parecis daqui a quatro anos para o ex-prefeito Melki Donadon, o maior nepotista rondoniense, mas excelente administrador.
Cortes preocupam
O presidente Lula já admite cortes no orçamento da União para o exercício de 2009. Como Rondônia foi um dos estados mais bem aquinhoados por recursos federais, é previsível que sobre algum prejuízo para cá. A bancada federal precisa ficar atenta para esses desdobramentos na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Queda na arrecadação
A crise internacional também afetará a arrecadação da União, estados e municípios.Por conseguinte, o governador Ivo Cassol que trabalha dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, também se verá obrigado a reduzir seu ritmo de obras, com uma previsível queda na arrecadação em nosso estado. Ele toca duas grandes obras na capital: o Centro Político Administrativo e o Distrito Industrial.
Mirando AROM
Dois importantes prefeitos recém eleitos miram a Associação Rondoniense de Municípios –AROM como trampolim para futuros embates políticos. Mas no âmbito do municipalismo já se tem como certa a volta do prefeito José Bianco, reeleito em Ji-Paraná e cotado para disputar o Senado ou o governo em 2010.
Lambendo as feridas
Prefeitos cassolistas que acreditavam que o governador repassaria prestígio e votos - embora com boas administrações - sucumbiram Rondônia afora. Um deles foi o de Alto Paraíso, o alcaide Altamiro. Para fixar a imagem de Cassol, Altamiro até se enlameava com os aliados nas corridas de jericos. Agora, lambe as feridas da derrota para Romeu Reolon (PMDB).
Do Cotidiano
Investimentos estrangeiros
Enquanto o País perde tempo na “guerra” entre fazendeiros e índios, os estrangeiros em crise lá fora executam sua nova estratégia de domínio: ocupar e comprar as terras mais apetitosas do Brasil. E estão comprando como nunca. Um levantamento feito a partir de dados do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) num intervalo de seis meses, entre novembro de 2007 e maio de 2008, mostrou que nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, numa área somada de 2.269,2 km².
Segundo esse levantamento, a cada hora, fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado ao menos 0,5 km² de terras brasileiras. Isso significa que, ao final de um dia, 12 km² estarão legalmente em mãos de pessoas físicas ou jurídicas de outras nacionalidades. Isso equivale a uma área semelhante a seis vezes o território de Mônaco (com área de 1,95 km²). A velocidade das compras de terras por parte de estrangeiros supera amplamente à dos projeto de reforma agrária do governo federal. Ou seja, as terras brasileiras se desnacionalizam num ritmo maior que o do acesso dos brasileiros deserdados ao “pedaço de chão” para plantar e progredir.
As áreas em nome de estrangeiros no País crescem no embalo sobretudo da soja, mas também da pecuária, além dos incentivos oficiais à produção de etanol e biodiesel. Mas o que os estrangeiros mais visam é a especulação, caso em que os registros de terras nem sempre são assumidos diretamente pelos verdadeiros proprietários, que recorrem a empresas nacionais de capital estrangeiro e “laranjas” brasileiros para passar despercebidos pelos cartórios.
Oficialmente, o governo aparece como o dono da iniciativa de encontrar mecanismos legais para frear a entrada de estrangeiros em terras do País, na medida em que a aquisição de terras é permitida a pessoas físicas de outra nacionalidade residentes no país e a pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a atuar no Brasil. Mais: um parecer da Advocacia Geral da União aceita que empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro comprem imóveis rurais.
Essas debilidades legais, portanto, fazem com que as galinhas deixem a raposa à vontade no galinheiro. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reconheceu que os estrangeiros se beneficiam de “lacunas” na lei. Enquanto isso, o mínimo que os estrangeiros dominam de terras no Brasil são 5,5 milhões de hectares, 3,1 milhões de hectares só na Amazônia.
Via Direta
*** Aumenta a disputa pelas secretarias municipais de Porto Velho para o próximo mandato do prefeito Roberto Sobrinho *** Alguns secretários, pelo que se sabe, serão prestigiados, devido ao bom trabalho desenvolvido nos últimos anos *** No interior, o prefeito eleito Padre Franco (PT) começa a tratar de sua equipe de transição com a vice, vereadora Raquel Carvalho (PMDB).
Fonte: Carlos Sperança/Gentedeopinião
csperanca@enter-net.com.br
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