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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 23/11


Alerta de Pizzano
Uma coluna sem papas na língua 23/11 - Gente de OpiniãoVeio em boa hora a advertência, pelo site Observador, do delegado César Pizzano contra os golpes das garotas de programa contra os solteirões inveterados, maridos infiéis etc. Na verdade nos últimos meses, não apenas o advogado da Assembléia Legislativa Aliomar Morhy foi vítima – neste caso fatal – de arapucas. Dezenas de casos tem sido registrados nas delegacias. Portanto, olho vivo nas “viúvas negras”...

Regime de mutirão
Peemedebistas ligaram para informar que a construção da sede do Diretório Regional será feito pelo regime de mutirão e seus dirigentes já receberam doações de tijolos e cimento de prefeitos, Uma coluna sem papas na língua 23/11 - Gente de Opiniãovereadores e lideranças históricas, como Tomás Correia. Informam ainda que a estratégia é para unir o partido através de uma participação geral, etc.

Com remorsos
Em virtude destas informações dos liderados do queixada barbudo, esse colunista que insinuou que obras desta natureza são feitas através de empreiteiras amigas, ficou até com remorsos (!) pela perfídia. E parte dos recursos do futuro centro administrativo do PMDB virão do fundo partidário e um outro naco das doações dos seus filiados.

Criatura e criador
O caro leitor já deve ter ouvido que em Rondônia é comum as criaturas se voltarem contra o criador. Em Alto Paraíso, o ex-deputado estadual Romeu Reolon tinha montado uma chapa de candidatos a vereador para sustentar sua candidatura a prefeito pelo PSL, mas decidiu pular de galho para o PMDB. A chapa de vereadores não acompanhou a nova sigla  e agora a nominata fechou com o pastor Isaias, cria política de Reolon.

Caçando prá cabeça
Uma coluna sem papas na língua 23/11 - Gente de OpiniãoTudo está se encaminhando para que o PMDB de Carlinhos Camurça e Odacir Soares apoie a postulação do prefeito Roberto Sobrinho (PT) nas eleições do ano que vem.  Se isso ocorrer, mais uma vez teremos a mistura de água e óleo por aqui, aflorando as  primitivas rivalidades da aldeia e criando a possibilidade do surgimento de uma terceira via – a segunda via é  o cassolista Garçon - no pedaço. 

Só em Porto Velho...
Me ocorre em perguntar se os pré-candidatos a prefeito em Porto Velho da base aliada do governador Ivo Cassol estão com alguma doença contagiosa? Enquanto no interior Ivo vai se definindo os casos, um a um, como em Ji-Paraná com Joarez Jardim e em Pimenta Bueno com Paulo de tarso, na capital ele se recusa definições.

Trocando em miúdos
Na verdade, caro leitor, nem  Lindomar Garçon está com sarna,  Valter Araújo com escabiose,  tampouco Amado Rahal com verminose e  Alexandre Brito com varíola. Ocorre que Cassol, aquele que sentava a lenha em Lula na campanha passada, por conveniência política, não quer desagradar os petistas.

Recursos do PAC
Ocorre, prezados cara-pálidas e peles vermelhas da aldeia, é que tem muito recurso em jogo do PAC para Rondônia e Ivo prefere evitar encrencas com os petistas. Só para se ter uma idéia, para saneamento básico são mais de R$ 400 milhões já tramitando. Além do mais, Cassol está a cata de uma legenda da base aliada de Lula para se filiar....

Crise tucana
Uma coluna sem papas na língua 23/11 - Gente de OpiniãoDepois de jurar fidelidade eterna para permanecer no PSDB, o deputado estadual Maurinho Silva (Porto Velho) desencadeou mais uma crise na agremiação comandada pelo ex-deputado federal Hamilton Casara. Para a atual estatura dos tucanos na capital, é crise demais. Até a ex-vice-governadora Odaísa Fernandes está de malas prontas para deixar a legenda.

Buscando socorro
Os prefeitos  rondonienses que se consideram “vitimas” do recenseamento do IBGE 2007 demonstram poucas esperanças de que a recontagem  da população em seus municípios sofra alterações substanciais para que haja melhorias no repasse do Fundo de Participação dos Municípios –FPM. Por isso buscam socorro  de emendas ao Orçamento da União em Brasília

Do Cotidiano
Os povos da floresta
A história do Brasil tem sido a crônica de uma invasão. Aos cortadores de pau-brasil no litoral e aos bandeirantes apanhadores de índios na mata sucederam os colhedores de gemas e minérios preciosos, por sua vez secundados por desbravadores e colonos. Gente que não possuía nenhuma identidade com a terra ocupada, na qual apenas procuravam identificar aquilo que poderia dar dinheiro para embarcar as preciosidades achadas para Portugal.
O mesmo aconteceu com a Amazônia. Os projetos oficiais do reino português, do Império brasileiro e dos governos republicanos sempre trataram de convencer as pessoas às voltas com fronteiras agrícolas e econômicas esgotadas a ocupar a Amazônia para trazer até ela o desenvolvimento. O modelo econômico desenvolvimentista reclamava o aproveitamento das regiões inexploradas do Oeste e do Norte. Com isso, vários projetos de ocupação e exploração da Amazônia foram desencadeados e uma grande multidão, ao longo das décadas, deixou suas regiões (e países) de origem para se deslocar à Amazônia, para a qual traziam o “progresso” que conheciam – aproveitar o que estivesse ao alcance da mão e pudesse render o máximo.
Eram os novos povos da floresta, que iniciariam uma relação nem sempre amistosa com os antigos povos da floresta. Ao mesmo tempo, os povos originais foram dizimados e os novos povos cresceram em número. Com isso, chegou-se ao atual estágio, em que a maioria dos amazônidas não conhecem o próprio meio em que vivem e, por exclusão social, ignoram noções de sustentabilidade e como aproveitar as riquezas da floresta a seu favor sem danificá-la.
Um estudo feito pelo professor Alain Ruellan, diretor do Ministério da Agricultura da França e do Programa de Meio Ambiente do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris, aponta para o fato de que mesmo sendo nativos da Amazônia, por sua origem “alienígena” ou submissão à ideologia do desenvolvimentismo, os novos povos amazônicos não conhecem a Amazônia.   
“Essas populações, no que toca às mais recentes”, afirma Ruellan, “não conhecem o meio amazônico. Nele se perderam e, em conseqüência, são levadas a fazer qualquer coisa para sobreviver. Resultado: elas destroem. É preciso ajudá-las a viver sem destruir”. O governo brasileiro, com o apoio das sociedades privadas nacionais e multinacionais, diz o cientista, “é culpado de explorar essas populações ao invés de ajudá-las e protegê-las”.

Via Direta
*** Bem articulado, o prefeito de Ariquemes  Confúcio Moura está acampado em Brasília *** Ele mira assegurar uma  boa faria de  dos recursos do orçamento da União para seu município *** O boom imobiliário de Porto Velho: uns vinte arranha-céus estão em obras na capital *** E mais outros lançamentos estão previstos para meados do ano que vem.
 
Fonte: csperanca@enter-net.com.br

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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