Sexta-feira, 24 de julho de 2009 - 06h13
Disputa complicada
A primeira sondagem tratando da disputa ao Senado no ano que vem, revela que Ivo Cassol (25,5 de intenções de votos) não é tão forte assim como se pensava, que Valdir Raupp (24,5) precisa se cuidar para não virar uma nova versão do descuidado Amir Lando e que Fátima Cleide (17,4) é mais forte do que os adversários desejavam. O cassado Expedito parou em 10,3. A pesquisa é do IRPE, de Vilhena, atingindo 15 municípios.
Clara vantagem
Mas qualquer pesquisa que atinja os pequenos e médios municípios – que faltaram nesta primeira rodada do instituto vilhenense – vai exibir uma vantagem ampliada do governador Ivo Cassol sobre os adversários. Outra coisa: se o ex-governador José Bianco entrar na parada, muda tudo esse quadro e é uma possibilidade que os institutos de opinião também deviam levar em conta.
Tudo acertado
Tudo já esta sendo feito na base aliada levando em conta a cassação do governador Ivo Cassol neste segundo semestre. Confirmando-se o pior, haverá a eleição do novo governador pela Assembléia Legislativa. Existe um consenso na base aliada de que o presidente do Poder Legislativo Neodi Carlos (PSDC-Machadinho) seja seu substituto.
Referendado pelo voto
Mas, se para substituir Cassol, tudo esta se firmando em torno de Neodi, ocorrem trairagens na disputa para o cargo de presidente da ALE. Depois de tudo conversado, para que o vice-presidente Miguel Sena (PV-Guajará Mirim) ascenda ao cargo, descobriu-se uma lei que derruba a hierarquia do vice assumir e sendo assim, haverá uma eleição única e exclusivamente para o cargo de presidente.
Turbulência na base
A possibilidade de dar uma rasteira no deputado Miguel Sena, que tem o direito de assumir o cargo, por ser vice, motiva inconfidências de alguns parlamentares neste final de recesso no Poder Legislativo. Os deputados José Amauri (PMDB-Jaru) e Daniela Amorim (PTB-Ariquemes) conspiram contra Miguel Sena, numa traíragem explícita dentro da base aliada.
Nas convenções
Tudo indica que a disputa pela indicação de um nome próprio ao governo do estado passará por um confronto nas convenções estaduais do PMDB do ano que vem. De um lado, o prefeito de Ariquemes Confúcio Moura, postulando a indicação, de outro, sob a liderança do casal Raupp, aqueles que querem aliança com o PT, indicando para vice do petista Roberto Sobrinho, a ex-prefeita de Cacoal Sueli Aragão.
Maioria dos convencionais
Duas coisas conspiram contra as articulações do casal Raupp em fazer acordo político a luz de suas conveniências. Confúcio já conta com apoio dos grupos políticos dos Muletas em Jaru e dos Donadons em Vilhena. Com isso pode atingir maioria no diretório estadual do PMDB e se segurar na disputa da indicação.
Valverde é o cara
Outro empecilho na busca da aliança entre PT/PMDB que visa dar a prefeitura de Porto Velho ao vice Emerson “Aquárius” Castro, é o fato do deputado federal Eduardo Valverde contar com maioria dos convencionais petistas. Em qualquer eleição no Diretório Estadual, seja com quem for, ele leva a indicação para a disputa do Palácio Presidente Vargas.
Acordo petista
Nos bastidores, comenta-se que se a senadora Fátima Cleide assumir o governo, com a cassação do governador Ivo Cassol, ela terá a primazia de disputar a “reeleição”. Sabe-se ainda, que o Diretório Regional do PT não aceita que Sobrinho entre na disputa ao governo, cedendo seu cargo para o PMDB. Embolou tudo...
Do Cotidiano
O país dos linchamentos
Em países europeus, como França e Itália, a traição à Pátria era punida com o linchamento. No Brasil, basta um moleque roubar uma galinha e a multidão se junta para “justificar” o ladrão. Linchar ladrões pés-rapados é uma das características do linchamento à brasileira, o que torna o País um dos campeões mundiais na “modalidade”.
O termo “linchar” se origina de Charles Lynch, um juiz que atuava no oeste dos EUA, no século 18. Como as cidades que estavam nascendo ali não tinham lei, Lynch mandava recobrir o corpo do criminoso de piche e colocar penas de galinha nele, obrigando-o a desfilar pelo povoado, para todos saberem que ele deveria ser evitado.
Via de regra o linchamento é uma forma de punição coletiva contra alguém que desenvolveu uma forma de comportamento antissocial, segundo o jurista José de Souza Martins, professor de sociologia da Faculdade de Filosofia da USP, que prepara um livro sobre o assunto. Como a população tem a sensação de que a Justiça é falha, até porque não pune os linchadores, isso garante o apelo fácil à violência coletiva.
“Em geral, é linchado o pobre, mas há várias exceções”, diz o pesquisador. “Há uma pequena porcentagem superior de negros em relação a brancos. Se um branco e um negro, separadamente, cometem o mesmo crime, a probabilidade de o negro ser linchado é maior”.
De acordo com os dados já reunidos pelo pesquisador, um ladrão de galinha vai sair muito machucado e pode acontecer de ele morrer, mas o risco de ser queimado é mínimo. “Com o estuprador é o contrário. Há também uma escala de durabilidade do ódio. Se um ladrão sobreviver durante 10 minutos de ataque, está salvo. Tem havido muitas tentativas de linchamento em acidentes de trânsito. Mas normalmente a polícia chega logo e evita o ataque”.
São raros os casos em que mulheres são linchadas, mas há muitas mulheres linchadoras. “De modo geral, os linchamentos são urbanos”, diz Martins. “Ocorrem em bairros de periferia. Porém, há linchamentos no interior do País, onde quem atua é a classe média. O caso mais emblemático é o de Matupá, no Mato Grosso. O linchamento foi filmado e passado pela televisão, no noticiário. Três sujeitos assaltaram o banco, a população conseguiu linchá-los e queimá-los vivos. Isso foi à classe média. E quando a classe média lincha, a crueldade tende a ser maior, porque ela tem prazer no sofrimento da vítima. O pobre é igualmente radical, porém é mais ritual na execução do linchamento”.
Via Direta
*** O prefeito Roberto Sobrinho sai de férias nos próximos dias e no seu lugar ascende Emerson “Aquárius” Castro *** Sendo assim, quem sabe a prefeitura libera para continuidade das obras o edifício condenado do vice lá na Nova Porto Velho? *** Virou e mexeu e não deu em nada o pedido feito pelos vereadores da capital pelas “cabeças” dos secretários Fernanda Moreira e Jair Ramirez
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopinião.com.br / www.opiniaotv.com.br / http://twitter.com/opiniaotv / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/
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