Quinta-feira, 25 de junho de 2009 - 06h16
Sem acordo
O presidente regional do PP Agnaldo Muniz sonhava que tinha cartas na manga, para negociar o ingresso do governador Ivo Cassol na legenda, ganhar benesses além do apoio do governador a uma ambicionada candidatura ao Senado. Pelo que se tem notícia, Ivo não dará uma cibalena para o dirigente pepista: tomará o partido goela abaixo.
Galácticos do PMDB
O PMDB planeja lançar uma verdadeira seleção de candidatos a Assembléia Legislativa no ano que vem para evitar que o governador Ivo Cassol continue mandando no Parlamento estadual depois de cumprir seu mandato no Palácio Presidente Vargas. Como se sabe, os governistas estão lançando 22 secretários regionais, para fazer maioria na futura ALE.
Nominata de peso
Devem integrar a nominata do PMDB, os ex-prefeitos Carlinhos Camurça (Porto Velho), Sueli Aragão (Cacoal), Melki Donadon (Vilhena), além de Amauri dos Muletas (Jaru) e Edvaldo Soares (Ji-Paraná). Verdadeiros campeões de votos, os peemedebistas escalados vão ajudar na soma de votos de legenda para eleger mais representantes.
Pró-próprio umbigo
Lá estavam eles, pensando no próprio umbigo, leia-se nos negócios com o Palácio Presidente Vargas. Eram empreiteiros, comerciantes, empresários, funcionários comissionados, etc. Falo do Movimento Pró-Rondônia que começou bem, mas se desvirtuou totalmente ao assumir causas políticas, como na passeata de terça, realizada pela avenida 7 de Setembro, em Porto Velho.
É coisa de louco!
Somos obrigados a ver cada papagaiada em Rondônia. Aqui, mafioso delata, traficante cheira, prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme, jornalista de site se sente mais importante que prefeito e governador, os pombos da paz entram na porrada e o líder da juventude do PSOL da capital já é avô! Agora, esta dos empresários do Pró-Rondônia, que dizem que fazem protesto pela governabilidade. Uma ova, fazem isso em favor dos negócios deles.
Saúde e segurança
Por acaso a opinião pública já viu esse movimento de empreiteiros preocupados com o caos na saúde e o colapso na segurança pública em Porto Velho? Claro que não, já que com isso eles poderiam ferir as suscetibilidades do governador, e isso seria mal pra os seus negócios.
Ainda, a saúde
O diretor geral do Hospital de Base Amado Rahal – que, diga-se de passagem, faz um grande trabalho por lá – responsabiliza a prefeitura de Porto Velho pelo congestionamento daquele estabelecimento hospitalar. Para tanto, exibe um levantamento de atendimentos que eram para acontecer – de baixa complexidade - nos pronto-socorro da capital.
Descongestionamento
Já, o prefeito da capital Roberto Sobrinho alega que não recebe recursos do governo estadual e, se vira como pode para atender um carga de pacientes cada vez maior originada do fluxo migratório. Explica que está concluindo vários postos de saúde em bairros populosos para descongestionar os hospitais de Base e João Paulo II.
O X da Questão
O crescente tráfico de drogas na fronteira do Brasil com a Bolívia e o contrabando de armas, influenciam decisivamente na criminalidade rondoniense, como declarou ontem a comandante da Policia Militar Angelina Ramires. As esferas federais não estão fazendo a sua parte, na vigilância da fronteira, e com isso as estatísticas da criminalidade subiram estratosfericamente no estado.
Do Cotidiano
Colapso e violência
Ano a ano aumenta a violência escolar nos estabelecimentos de ensino de Rondônia, impulsionada pelos efeitos do tráfico de drogas. A delinqüência juvenil ganha proporções cada vez maiores e todas as estatísticas coletadas no estado, indicam cada vez mais a participação de menores e adolescentes em estupros, arrombamentos, assaltos, latrocínios. Os jovens já predominam nos presídios rondonienses, abarrotando as delegacias, cooptados para o tráfico de entorpecentes.
Levar alguma arma a escola passa a ser corriqueiro em alguns bairros periféricos, como também é uma constante a presença de traficantes nas proximidades dos colégios, ou de crianças usando drogas em logradouros públicos. Para o jovem atual, andar armado virou moda, e ponto de afirmação, como era pra os jovens da década 70, da geração laranja mecânica, usar a calça Lee, para se diferenciar. A atual forma de expressão da nossa juventude tornou-se efetivamente perigosa.
Pouco tem sido feito para combater tudo isso e alunos, professores, funcionários da escola tem penado constantemente com esta situação, que tende aumentar, caso as autoridades municipais e estaduais ligadas à educação e segurança pública não tomem medidas mais drásticas. Os problemas são visíveis, mesmo assim quem deveria equacionar estes problemas continua omisso.
Creio que é preciso investir mais forte no aparelhamento da patrulha escolar, como forma de vigiar os estabelecimentos escolares. Vou mais longe: é necessário equipar as escolas para enfrentar esta situação, a partir da instalação de câmeras, o chamado “olhar eletrônico”. Recentemente o deputado professor Dantas pediu a implantação de um sistema genérico, o ronda escolar, nas escolas rondonienses, mas até agora a secretaria de estado daeducação sequer se pronunciou a respeito do assunto.
Enquanto nossas secretarias de educação e de segurança agir de forma dissociada, não teremos como avançar no combate as drogas e, por conseguinte, a violência escolar. É imperativo também que as autoridades municipais e estaduais comecem a falar a mesma língua, porque o tráfico de drogas tem aumentado geometricamente nos estabelecimentos de ensino e que os próprios pais prestem mais atenção no comportamento dos filhos adolescentes. Haverá alguma uma luz ao fim do túnel?
Via Direta
*** O ex-deputado estadual Leudo Buritis pode deixar o PTB nos próximos dias *** Ele e outras lideranças trabalhistas estão com malas prontas para ingressar no PDT *** Aumenta a população de cães vadios pelas ruas da capital rondoniense *** A provável cassação do governador Ivo Cassol é tema obrigatório nos botecos de Porto Velho a Vilhena *** A população esta dividida.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opinaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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