Sexta-feira, 25 de julho de 2008 - 06h35
Coisa de louco!
Os termos "vereador" e "deputado" estão se tornando neste país sinônimos para "ladrão", "vigarista", etc. Reverter essa imagem é um desafio para os políticos, já que tem gente sendo recepcionada a pedradas neste inicio de campanha pelo país afora. Ontem um candidato a vereador em campanha se queixava nesta redação do tratamento recebido numa visita. "O povão esta generalizando", se queixa.
Baita palhaçada
A multifacetada classe política de Jaru deve estar satisfeita com o que está aprontando. Por conta de rivalidades tribais o município troca de prefeito duas vezes por semana e a palhaçada está longe de acabar, prejudicando sensivelmente o atendimento das demandas sociais como saúde, educação e até o transporte escolar.
Prefeitos corruptos
Conhecida por produzir prefeitos corruptos deve ter um certo parentesco com Vilhena e Cerejeiras, né? Jaru já vivenciou sérios problemas com alcaides, da laia de um Aldemário Dema e José Amauri. Dema, diga-se de passagem, chegou a cumprir cadeião no Urso Branco.
A desfaçatez
O que impressiona também em Rondônia é a desfaçatez. Vejam alguns casos. 1 Empresários dão cano em Porto Velho na rua A e abrem à mesma loja na rua B. Às vezes nem mudam de endereço, só de CNPJ. 2 O ex-prefeito de Ouro Preto Irandir de Oliveira cassado há mais de dois anos disputa a prefeitura de novo. 3 Expedito Junior foi cassado pela compra de votos e não deixou o cargo até agora, por força de seguidas liminares.
Somos coerentes!
Mas ninguém pode se queixar que Rondônia seja incoerente. Já que tem ex-presidiário na Câmara Federal e um senador comprador de votos, porque não botar um sanguessuga na representação oficial de Rondônia em Brasília? Pois é: quem representa Rondônia perante o governo federal é Nilton Capixaba. Nada mais coerente...
O lado do bem
Felizmente Rondônia tem um povo laborioso e tem como contraponto aos constantes golpes dos políticos, uma entidade como a OAB, que unida a CNBB, representa o lado do bem. É preciso acabar com a roubalheira em Rondônia, com a compra de votos, com a desfaçatez que impera nas aldeias rondonienses, por isso a opinião pública deve marchar junto com Hélio Vieira e Dom Moacir.
A curva do rio?
Lamentavelmente em Rondônia quem é preso assume vaga no Congresso ou Secretaria Estadual. Quem protagoniza escândalos, como o caso dos sanguessugas acaba recebendo homenagem. Um exemplo é Nilton Capixaba, que é considerado ainda uma personalidade no estado, e apto para receber prêmio neste sábado em Ji-Paraná.
Eleições 2008
Loucos por uma boquinha nesta temporada de eleições os chamados "tamanduás" e as "formiguinhas" batem as portas dos comitês dos prefeituraveis de Porto Velho. Alguns ainda nem abriram o boteco, digo o comitê. Eles também estão de pires na mão implorando recursos que não chegam.
Contas apertadas
A oposição em Porto Velho está com o coração pulando pela boca. Recentes sondagens de institutos de fora, indicam que se o prefeito Roberto Sobrinho subir mais alguns pontinhos, pode liquidar a fatura ainda em primeiro turno. Deve ser por isso que o petista se esgoela de madrugada a madrugada pelos bairros. Quer decidir a parada já.
Coração pulando
Se a oposição e os signatários do Pacto Tacacá, idealizado pelos caciques estão com a pulga atrás nas orelhas, também do lado dos petistas, a coisa dá um friozinho na barriga. Ocorre que um segundo turno pode tornar as coisas imprevisíveis, mesmo para Roberto Sobrinho que lidera a peleja com larga vantagem.
Do Cotidiano
Os maiores colégios
Ao final dos últimos levantamentos do Tribunal Regional Eleitoral TRE foram mantidas as principais posições dos maiores eleitorados do estado. Rondônia ultrapassou a marca de um milhão de eleitores e Porto Velho, a capital, mantém o primeiro lugar no pódio. Na segunda posição vem Ji-Paraná, o terceiro lugar é de Ariquemes, o quarto é de Cacoal, o quinto é de Villhena e Jaru se mantém na sexta posição, enquanto que Rolim de Moura pulou para a sétima posição, já superando Ouro Preto do Oeste, que acaba de cair para o oitavo lugar no ranking rondoniense.
Dos municípios emergentes, destaque para Buritis que ultrapassou os 20 mil eleitores, já superando em 200 eleitores, Espigão do Oeste. Ambos tem na cola Alta Floresta do Oeste, com mais de 18 mil.
Alguns municípios simplesmente desabaram nos últimos anos em termos demográficos e isso já reflete na redução da densidade do eleitorado. São os casos de Parecis (um decréscimo de 15,51 por cento), de Colorado do Oeste (com menos 16,873 eleitores) e Cacaulândia, com a maior queda: mais de 21 por cento negativos.
Algumas regiões foram seriamente afetadas pela migração interna, com a ocupação de novas fronteiras no estado (casos dos distritos de Jacy-Paraná, Mutum Paraná, Vista Alegre do Abunã, Abunã, Extrema, União Bandeirantes e Nova Califórnia, na Ponta do Abunã) e a região de Nova Mamoré, no Vale do Guaporé onde pipocaram localidades em plena reserva nacional. Também migrantes rondonienses se deslocaram para colonizar municípios em outros estados, como são os casos de Apui e Sucunduri no Amazonas, e Conilza, no Mato Grosso. Nesta última cidade, cerca de 90 por cento da população é oriunda de municípios rondonienses atraídos por projetos novos de colonização, extração de madeira e a exploração da pecuária.
Mesmo com a perda de um contingente estimado de 200 mil pessoas nas últimas décadas, Rondônia voltou a reagir nos últimos dois anos e o resultado disso é que o estado acaba de chegar à marca de um milhão de eleitores.
Porto Velho representa cerca de 25 por cento do atual eleitorado, um contingente significativo, mas é o interior com mais de 750 mil eleitores é que continuará dando as cartas na eleição da maioria de deputados estaduais e federais, inclusive de novos senadores e governador.
Com a construção das hidrelétricas e um novo fluxo migratório, a capital poderá chegar aos 300 mil eleitores até as eleições de 2010, alcançando capitais mais tradicionais como Florianópolis (SC) e Vitória (ES).
Via Direta
*** Com a estiagem o lençol freático está baixando em Porto Velho obrigando a população a aprofundar os poços caseiros *** É o velho drama de abastecimento de água na periferia *** Os prefeituraveis ainda não esquentaram as botinas. A campanha é morna na capital e no interior.
Fonte: Carlos Sperança
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