Terça-feira, 26 de maio de 2009 - 06h18
Reforma política
Requerimento pedindo urgência no tramite do projeto da reforma política será votado amanhã, quarta-feira, no Congresso Nacional. A idéia dos parlamentares é votar a reforma ainda em junho, inclusive pontos polêmicos como o financiamento de campanha e o voto em lista fechada. Espera-se ainda uma janela para a troca de partidos.
Os entendimentos
Nos bastidores rondonienses corre a informação que o presidente regional do PSDB Hamilton Casara já se entendeu com os cassolistas, e como fruto do acordo, poderá ascender uma pasta estadual – a Secretaria do Meio Ambiente – assim que o acordo seja efetivado nas convenções municipais de outubro. A nova comissão provisória da legenda já seria fruto deste entendimento.
Comissão provisória
Nomeada por Casara para discutir os rumos do PSDB, uma comissão provisória já esta recheada de lideranças tucanas chegadas ao cassolismo, como o ex-vereador João Coelho, o delegado Carlos Eduardo, o deputado Maurinho, os vereadores etc. O ingresso de cassolistas de peso só deverá acontecer no final do ano, consolidando-se os entendimentos.
Dinastia afiada
Os Donadons, dinastia política de expressão na região sul do estado, se prepara para a peleja de 2010. Já circula nos meios políticos que o ex-prefeito Melki Donadon será candidato a deputado estadual já visando à presidência da Assembléia Legislativa. Fará dobradinha com o irmão Natan, que vai a reeleição, pela Câmara Federal.
Na base aliada
O PTN, que é partido da base aliada do governador Ivo Cassol em Rondônia, realiza encontro em Porto Velho, já visando às eleições do ano que vem. A legenda tem como maiores lideranças o prefeito de Ouro preto, Alex Testoni e o deputado Luis Cláudio (Rolim de Moura), mas tem recebido adesões expressivas. Terá chapa forte á Assembléia legislativa.
Nas paradas
O ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça esta abrindo caminhada na busca de uma vaga à Assembléia Legislativa. Camurça reforça a forte nominata de postulantes do PMDB, depois de rejeitar várias propostas de filiações de outras agremiações, inclusive de uma composição com ex-adversários. Foi convencido que este seria o melhor caminho.
Jogo de estratégia
Constato que o PMDB reage à formação da poderosa chapa a ALE pelos partidos da base aliada do governador Ivo Cassol, que terá 22 secretários municipais e regionais. O partido tem boas cartas para ampliar sua bancada na Assembléia Legislativa. Pesos pesados da política rondoniense estarão na peleja, que são ex-prefeitos, como Camurça: Sueli Aragão (Cacoal) e Melki Donadon (Vilhena).
Grande renovação
Seja pela tática demolidora de Cassol lançar 22 secretários estaduais, seja pela estratégia do PMDB de atirar nomes de peso, a perspectiva der renovação dos quadros do poder Legislativo – que já era enorme – aumenta consideravelmente. Nas garras de temíveis predadores, a atual legislatura esta ameaçada de ser varrida quase por completa em 2010.
Crise na relação
O PSDB começa a se preocupar com indícios de crise no relacionamento com o DEM em vista de queixas do parceiro no Distrito Federal. A tensão entre os aliados decorre de interesses díspares em alguns estados, como no Rio Grande do Sul, onde o DEM se revela infiel. Mas as intrigas já chegaram a São Paulo, o grande berço do tucanato.
Sem punhaladas
No PMDB, a desconfiança que o Raupp poderia apunhalar o pré-candidato Confúcio Moura nas convenções estaduais, visando acordo com o PT, vai se esvaindo. Até na propaganda do PMDB o casal Raupp faz questão de colocar a imagem de Confúcio, mostrando uma inesperada - e surpreendente fidelidade partidária.
Do Cotidiano
A garantia de proteção
Além de tantas polêmicas que envolvem o projeto de reforma tributária no Congresso Nacional, as diferenças que ainda existem entre União, estado e municípios, recentemente a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB pediu a suspensão da tramitação da proposta em Brasília. O presidente da entidade religiosa, o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, afirma que o conteúdo da reforma resultará em perda de garantia de recursos necessários ao atendimento os direitos sociais básicos dos brasileiros.
No entendimento da CNBB se a proposta constitucional for aprovada, quebrará salvaguardas constitucionais, acabando com a garantia de destinação exclusiva de recursos para a seguridade. Em nota a imprensa, a entidade frisa que a proposta em tramitação transforma contribuições sociais em impostos, modificando a natureza das fontes de recursos atualmente assegurados pelo artigo 195 da Constituição Federal para o financiamento da seguridade social.
Na avaliação dos bispos, a proposta já aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados afetará dirtetamente os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e 32 milhões de titulares de benefícios da Previdência Social, Assistência Social e Seguro Desemprego.
A entidade acrescenta que na emenda, desaparecem a garantia de proteção aos pobres e de busca da igualdade. Os recursos das contribuições anteriormente destinados á seguridade social são remetidos á competição entre setores financeiros empresariais e políticos com peso e poder econômicos bem maiores que os dos credores preferenciais de todo sistema de proteção social no mundo moderno.
As autoridades religiosas almejam que a reforma tributária tenha o sentido da justa distribuição de renda, minorando as desigualdades e venha resgatar os valores da solidariedade e os princípios de equidade social. A PEC 233/08 caminha no sentido oposto, inviabilizando o financiamento de direitos sociais. Por esta razão é inaceitável.
O governo federal pretende aprovar a PEC da reforma tributária até julho. As discussões já começam na Câmara dos Deputados nesta semana, daí a importância do posicionamento da CNBB que fará um seminário sobre o assunto em parceria com a Confederação Nacional da Indústria –CNI no próximo mês de março.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
csperanca@enter-net.com.br
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