Quinta-feira, 26 de junho de 2008 - 06h37
Eleições 2008
Ao meio de algumas indefinições nos principais colégios eleitorais do estado, as convenções partidárias para homologar as candidaturas as prefeituras em outubro já estão se afunilando. A maioria delas vão acontecer nos dias 28,29 e 30. O clima é de expectativa e em alguns municípios, como Ji-Paraná, poderão ocorrer surpresas de última hora.
Porto Velho
Em Porto Velho, onde existe uma tendência de reeleição – agora ameaçada com a perspectiva de eleições em dois turnos – já se tem como certa nos meios políticos uma peleja polarizada entre o atual prefeito Roberto Sobrinho (PT), e os deputados Mauro Nazif (PSB) e Lindomar Garçon (PV).
Segundo pelotão
Na capital, também esta bem nítido o surgimento de um segundo pelotão formado pelos pré-candidatos Adilson Siqueira (PSOL), Davi Chiquilito (PC do B), Alexandre Brito (PTC), Hamilton Casara (PSDB) e Silvana Davis (PSL). Mas acredita-se que os últimos dois devem desistir da disputa.
Os entendimentos
Em Ji-Paraná, segundo maior colégio eleitoral do estado o acordo costurado para uma grande frente suprapartidária, com a benção dos caciques regionais, vai colocar o atual prefeito José Bianco (DEM) e o tucano Zé Otônio (PSDB) no mesmo palanque. Com tudo acertado, só falta pacificar o atual vice-prefeito Assis Canuto, agastado com o que foi decidido.
O outro lado
Para enfrentar a poderosa esquadra liderada por Bianco, está se formando uma frente de oposição colocando de outro lado a aliança PMDB/PT tendo como cabeça de chapa o radialista Edvaldo Soares com as bênçãos do casal Raupp. O candidato a vice sairá do PT e deverá ser indicado pelo deputado federal Anselmo de Jesus.
Em Ariquemes
No município de Ariquemes, a aprazível capital da produção, o atual prefeito Confúcio Moura caminha celeremente para a reeleição e deve ser beneficiado pela fragmentação da oposição. Seus adversários são Daniela Amorim (PTB), Lourival Amorim (PSDC) e o ex-prefeito de Cacaulândia Adelino Follador (DEM).
Largando na frente
Já, em Cacoal, temos a grande surpresa da temporada. Quem ponteia a corrida na chamada capital do café é um debutante na política, o padre Franco (PT). Sua chapa é vitaminada com o reforço de Raquel Carvalho (PMDB). O sanguessuga Nilton Capixaba (PTB) e a vereadora Cassada Glaucioni Neri tentarão reverter um quadro inicialmente desfavorável.
Racha em Vilhena
Em Vilhena, o quinto maior eleitorado do estado, o racha da oposição mais uma vez favorece o clã Donadon, que se reveza no poder há quase duas décadas. O ex-prefeito Melki (PMDB) é claramente beneficiado pelo divisionismo político local. Terá como principais adversários Zé Rover (PP) - com apoio do governador Ivo Cassol - Vera Paixão (PSB) ou Júlio Olivar (PC do B) e, Mauro Bill (PT).
Clãs em ação
Em vários municípios os clãs políticos estão fortes e levam vantagem, exceto em Ariquemes, onde o clã Amorim terá dificuldades de tirar Confúcio Moura do Paço Municipal. Mas tanto em Vilhena ( os Donadons), como em Jaru (Zé Amauri e Irmãos) são beneficiados pela fragmentação dos votos oposicionistas. Em Jaru, Batista da Muleta (PMDB) sai na frente.
Pulando Cirandinha
Outro dia disse aqui que a eleição em Rondônia tinha se transformado numa corrida maluca. Pois é, em Ouro Preto do Oeste, os tradicionais adversários governador Ivo Cassol e o senador Valdir Raupp estão pulando cirandinha juntos, apoiando a chapa de Alex Textoni (PTN) a prefeito e Joselita Araújo (PMDB) a vice. Textoni já sai como franco favorito.
Do Cotidiano
Uma época de transição
Sem a menor vontade de contradizer os ufanistas que vêem na extração do biocombustível não só a redenção final do agronegócio brasileiro mas também a inauguração, nos trópicos, de uma nova era para o planeta, há que reconhecer as deficiências com que ainda nos debatemos. Esse reconhecimento é fundamental para que a ufania de fato se concretize, pois as demais nações estão vendo o mundo da mesma forma que nós: uma época de transição em todos os aspectos.
Os bons cientistas brasileiros, que não tapam o sol com a peneira nem acendem fósforo perto de gasolina, sabem que neste momento, quando a produção ainda não alcançou o volume ambicionado, já existe um importante desperdício energético não por falta de terra, bons braços ou vontade, mas por falta de tecnologia.
A indústria de açúcar e álcool brasileira tende a ficar para trás se não investir em tecnologia, segundo o pesquisador Ademar Hakuo Ushima, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), por uma simples lei deste terceiro milênio: “O setor não investe na sua própria área de interesse e corre o risco de ser passado para trás diante de novas tecnologias”, afirma ele.
Os fatos estão à mostra. Ao sonegar investimentos que poderiam estar sendo feitos para aumentar o aproveitamento energético da cana-de-açúcar, deixamos de pôr uma fortuna no cofre. Atualmente, utiliza-se apenas 17% do bagaço e quase toda a palha da cana é queimada ou deixada no campo, embora haja opções disponíveis para que o aproveitamento do bagaço suba para 45%, e o da palha, para 50%. O simples uso desses dois resíduos aumentaria o aproveitamento energético dos atuais 21%, número médio de uma usina, para 50%. Estamos jogando fora a energia de uma virtual “Itaipu” unicamente por sub-aproveitamento do que já temos. O investimento reduziria também o consumo do vapor d’água de 540 para 340 quilos por tonelada de cana.
O que pode ser feito? As pesquisas do IPT sobre a conversão de biomassa em etanol pelo processo de gaseificação mostram-se promissoras. A tecnologia permite o aproveitamento de toda a biomassa da cana, por meio da conversão em gás e posterior liquefação do gás em etanol. O rendimento é o dobro do processo por hidrólise enzimática, visto que não há distinção dos componentes celulares da planta. “Tudo é aproveitado”, garante Ushima.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança
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