Sexta-feira, 26 de junho de 2009 - 06h35
Clãs políticos I
Os clãs políticos formados em Rondônia, nos principais pólos regionais, estão mais sujos do que poleiro. Depois dos Donadons da região de Vilhena, que se envolveram em casos escabrosos na década passada, eis que agora o Ministério Público Federal processa os deputados Ernandes Amorim e Daniela Amorim, por improbidade administrativa.
Clãs políticos II
Os clãs regionais, pelo que se vê, são formados por raposas de rapo cumprido. E sempre estão as voltas com processos de cassações, como também ocorreu com os Muletas, de Jaru, que já teve o prefeito José Amauri cassado. Outro caso é dos Ferreira de Oliveira, de Rolim de Moura, liderado por Júnior, que trabalham com esquema de vigilância e por aí afora.
Empregadas domésticas
Por iniciativa do governo Lula, será enviado projeto de lei ao Congresso Nacional para a regulamentação da situação de seis milhões de empregadas domésticas no país que trabalham sem carteira assinada. No Brasil, conforme a Federação Nacional, existem 7 milhões de trabalhadoras domésticas, mas somente um milhão delas tem carteira assinada.
Com repercussão
Alguns parlamentares rondonienses entraram na alça de mira da imprensa nacional. O senador Expedito Júnior, pela cassação do mandato, prestes a ser desalojado do poleiro; o senador Valdir Raupp implicado nos atos secretos do Senado novo mar de lama da política brasileira; e o deputado Moreira Mendes, com o fantasma do caso das passagens aéreas, voltando a assombrar.
Só pintainhos
Pelo que anda acontecendo no Senado, envolto de lama, os políticos rondonienses sendo comparados com as raposas felpudas do Congresso Nacional, acabam transformados em meros e ingênuos pintainhos em termos de corrupção. Passam os anos e os dinossauros da malandragem continuam no batente: José Sarney, Renan Calheiros, Jader Barbalho e cia.
Voto Distrital
Um detalhado estudo do deputado estadual Jesualdo Pires (ele adora estatísticas) demonstra claramente que na prática, o voto distrital já existe em Rondônia. Os candidatos locais, em eleições proporcionais, têm levado ampla vantagem sobre postulantes de outras regiões do estado. Exceto Porto Velho onde o bairrismo é pequeno, esta situação da regionalização do voto já existe em todo o estado.
Ranking do pó
Recente estudo da ONU constata que o Brasil já está entre os quatro maiores consumidores de drogas do mundo, ao lado dos Estados Unidos, China e Rússia. É o maior mercado consumidor de cocaína da América Latina e com suas fronteiras desprotegidas – é o caso de Rondônia com a Bolívia – a tendência é nosso país crescer no ranking mundial do narcotráfico.
Luta contra as drogas
Lamentavelmente o Brasil esta perdendo a luta contra as drogas. O estado de Rondônia, por exemplo, esta sendo goleado, já que até o seu espaço aéreo tem sido invadido pelos traficantes. Boa parte da cocaína consumida nos grandes centros do país passa – assim como o tráfico de armas pesadas para os morros do RJ – passa pela BR-364 e pelos céus de Rondônia
Pesos pesados
A eleição das oito cadeiras para a Câmara Federal no ano que vem promete. Teremos uma peleja de pesos pesados. O PT em clara ascensão, no estado, pode manter pelo menos dois representantes. O PMDB, conta com currais fortes para garantir Marinha Raupp e Natan Donadon. Aparentemente me parecem mais ameaçados Lindomar Garçon (PV ) e Mauro Nazif (PSB). E entre Moreira Mendes e Ernandes Amorim, acredito que só deve sobreviver um deles no Vale do Jamari, já que Natan, com apoio de Confúcio, esta entrando forte na região.
Do Cotidiano
A garantia de proteção
Além de tantas polêmicas que envolvem o projeto de reforma tributária no Congresso Nacional, as diferenças que ainda existem entre União, estado e municípios, recentemente a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB pediu a suspensão da tramitação da proposta em Brasília. O presidente da entidade religiosa, o arcebispo de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, afirma que o conteúdo da reforma resultará em perda de garantia de recursos necessários ao atendimento os direitos sociais básicos dos brasileiros.
No entendimento da CNBB se a proposta constitucional for aprovada, quebrará salvaguardas constitucionais, acabando com a garantia de destinação exclusiva de recursos para a seguridade. Em nota a imprensa, a entidade frisa que a proposta em tramitação transforma contribuições sociais em impostos, modificando a natureza das fontes de recursos atualmente assegurados pelo artigo 195 da Constituição Federal para o financiamento da seguridade social.
Na avaliação dos bispos, a proposta já aprovada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados afetará dirtetamente os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e 32 milhões de titulares de benefícios da Previdência Social, Assistência Social e Seguro Desemprego.
A entidade acrescenta que na emenda, desaparecem a garantia de proteção aos pobres e de busca da igualdade. Os recursos das contribuições anteriormente destinados á seguridade social são remetidos á competição entre setores financeiros empresariais e políticos com peso e poder econômicos bem maiores que os dos credores preferenciais de todo sistema de proteção social no mundo moderno.
As autoridades religiosas almejam que a reforma tributária tenha o sentido da justa distribuição de renda, minorando as desigualdades e venha resgatar os valores da solidariedade e os princípios de equidade social. A PEC 233/08 caminha no sentido oposto, inviabilizando o financiamento de direitos sociais. Por esta razão é inaceitável.
O governo federal pretende aprovar a PEC da reforma tributária até julho. As discussões já começam na Câmara dos Deputados nesta semana, daí a importância do posicionamento da CNBB que fará um seminário sobre o assunto em parceria com a Confederação Nacional da Indústria –CNI no próximo mês de março.
Via Direta
*** A classe jornalística luta para restaurar a obrigatoriedade do diploma através de emenda constitucional no Congresso Nacional ***A Polícia Civil conseguiu desvendar o caso dos incendiários de ônibus, mostrando eficiência *** Mesmo em recesso, a Assembléia Legislativa terá audiências públicas em julho para debater o Código Florestal Brasileiro.
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
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