Sexta-feira, 28 de setembro de 2007 - 06h25
Abrindo discussões
Circula nos meios políticos que o PMDB de Valdir Raupp e o PT de Fátima Cleide estão abrindo os entendimentos tendo em vista alianças nos municípios de Rondônia para 2008. Onde o PT estiver melhor, caso de Porto Velho, com o prefeito Roberto Sobrinho, terá o cabeça de chapa, abrigando um vice peemedebista.
Equilíbrio de forças
Naturalmente, conforme o acordo, nos municípios onde o PMDB estiver melhor, caso de Ariquemes com o prefeito Confúcio Moura, o vice será petista. O PMDB também se mostra com mais vigor em Cacoal e Pimenta Bueno para ficar com a cabeça de chapa, ao contrário de Buritis, onde o PT tem mais força. E assim por diante.
E base aliada?
Com as tratativas entre petistas e peemedebistas caminhando, pergunta-se como ficará o posicionamento dos demais partidos da base aliada de Sobrinho, como PDT e PC do B? É óbvio que se não forem chamados para a mesa de negociações acabarão lançando candidaturas próprias, como em Porto Velho onde o socialismo moreno projeta Dalton Di Franco e os vermelhinhos Davi Chiquilito Erse.
Caçando confusão
Depois de cassar confusão com todos os pescadores do estado muitos já estão passando fome por causa do seu projeto que restringe a pesca em Rondônia -, com deputados estaduais e servidores, pergunta-se qual será o próximo alvo do deputado estadual Alex Testoni, aquele que denuncia os desafetos e depois vai pedir desculpas.
Novo horário
Com as sessões realizadas a tarde agora será assim as terças e quartas a Assembléia Legislativa perde muito em cobertura jornalística. Os jornais diários da capital e do interior, por exemplo, terão mais dificuldades para o fechamento de suas edições nos dias que as sessões entrarem pela noite. Os próprios deputados acabarão prejudicados com a troca.
Ninho de cabas
Preparem-se para confusão. O deputado estadual Valter Araújo (PTB-Porto Velho) convocou audiência pública para o próximo dia 18, para discutir a união gay, cuja projeto tramita no Congresso Nacional, tendo como relatora senadora Fátima Cleide (PT-RO). É claro que Araújo cumpre o seu papel, como representante dos evangélicos, mas os gays vão abrir aquele berreiro.
Bancada evangélica
A bancada evangélica no Congresso Nacional, seja nas Assembléias Legislativas dos estados de maioria evangélica, demonstram claramente que não tem medo da cara feia dos gays, que defendem com unhas e dentes o projeto da criminalização da homofobia. Isso já foi constatado no recente encontro de pastores realizado em Cacoal. Não aceitam casamento gay, nem pintados de ouro.
Ponta do Abunã
Em vista de equívocos no processo na esfera do Poder Legislativo estadual, da falta de embasamento perante ao TRE, da posição contrária do Congresso e, ainda do divisionismo entre suas lideranças, o sonho da criação do município de Tancredo Neves, emancipando a Ponta do Abunã está cada vez mais distante.
Rivalidades tribais
O novo município seria formado pelos distritos de Extrema, Nova Califórnia, Vista Alegre do Abunã e Fortaleza do Abunã. Extrema, o mais populoso seria a sede do novo município, mas as lideranças das outras localidades não aceitam. Preferem continuar subordinadas a distante Porto Velho do que a Extrema. È o velho problema das rivalidades tribais.
A replica de Raupp
Fora da Ponta do Abunã, também o distrito de Jacy-Paraná, um dos que mais cresceram nos últimos anos, também pugna pela sua independência de Porto Velho. Caso consiga a proeza, já existem até alguns pré-candidatos a prefeito. Um deles é Assis Raupp, uma réplica barbuba mais nova do senador Valdir Raupp, suplente de vereador em Porto Velho.
Do Cotidiano
A crônica da invasão
A história do Brasil tem sido a crônica de uma invasão. Aos cortadores de pau-brasil no litoral e aos bandeirantes apanhadores de índios na mata sucederam os colhedores de gemas e minérios preciosos, por sua vez secundados por desbravadores e colonos. Gente que não possuía nenhuma identidade com a terra ocupada, na qual apenas procuravam identificar aquilo que poderia dar dinheiro para embarcar as preciosidades achadas para Portugal.
O mesmo aconteceu com a Amazônia. Os projetos oficiais do reino português, do Império brasileiro e dos governos republicanos sempre trataram de convencer as pessoas às voltas com fronteiras agrícolas e econômicas esgotadas a ocupar a Amazônia para trazer até ela o desenvolvimento. O modelo econômico desenvolvimentista reclamava o aproveitamento das regiões inexploradas do Oeste e do Norte. Com isso, vários projetos de ocupação e exploração da Amazônia foram desencadeados e uma grande multidão, ao longo das décadas, deixou suas regiões (e países) de origem para se deslocar à Amazônia, para a qual traziam o "progresso" que conheciam aproveitar o que estivesse ao alcance da mão e pudesse render o máximo.
Eram os novos povos da floresta, que iniciariam uma relação nem sempre amistosa com os antigos povos da floresta. Ao mesmo tempo, os povos originais foram dizimados e os novos povos cresceram em número. Com isso, chegou-se ao atual estágio, em que a maioria dos amazônidas não conhecem o próprio meio em que vivem e, por exclusão social, ignoram noções de sustentabilidade e como aproveitar as riquezas da floresta a seu favor sem danificá-la.
Um estudo feito pelo professor Alain Ruellan, diretor do Ministério da Agricultura da França e do Programa de Meio Ambiente do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris, aponta para o fato de que mesmo sendo nativos da Amazônia, por sua origem "alienígena" ou submissão à ideologia do desenvolvimentismo, os novos povos amazônicos não conhecem a Amazônia.
"Essas populações, no que toca às mais recentes", afirma Ruellan, "não conhecem o meio amazônico. Nele se perderam e, em conseqüência, são levadas a fazer qualquer coisa para sobreviver. Resultado: elas destroem. É preciso ajudá-las a viver sem destruir". O governo brasileiro, com o apoio das sociedades privadas nacionais e multinacionais, diz o cientista, "é culpado de explorar essas populações ao invés de ajudá-las e protegê-las".
Via Direta
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Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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