Quarta-feira, 29 de julho de 2009 - 06h27
Alianças inviabilizadas
Em pelo menos oito estados as alianças entre o PT do presidente Lula e o PMDB de José Sarney já se revelam inviabilizadas em vista de rivalidades tribais ou problemas de acomodações políticas regionais. Mesmo assim a palavra de ordem no Palácio do Planalto é a junção de forças destes partidos em torno de Dilma Roussef na disputa presidencial.
Turbulências em Rondônia
Acertar a aliança entre PT/PMDB em Rondônia também se constitui num desafio para os estrategistas. O PT conta com três pretendentes ao governo estadual: o prefeito Roberto Sobrinho, a senadora Fátima Cleide e o deputado federal Eduardo Valverde. Também o PMDB tem três nomes mirando o Palácio Presidente Vargas: o senador Valdir Raupp, o prefeito Confúcio Moura e a ex-prefeita Sueli Aragão.
Grito do municipalismo
Prefeitos de vários quadrantes do país voltam a protestar contra a redução de repasses do Fundo de Participação dos Municípios – FPM. O governo federal tinha prometido repor as perdas das prefeituras – e cumpriu esse compromisso até junho -- mas os últimos repasses demonstram uma queda de 30 por cento.
A dependência do FPM
A grande maioria das pequenas e médias prefeituras do país tem extrema dependência dos recursos oriundos do FPM. As entidades ligadas ao municipalismo chegam a estimar uma dependência de 80 por cento e a abrupta queda de recursos vai representar problemas nas demandas sociais como saúde, educação etc. Lamentável.
Apostando na dobradinha
A base aliada faz as contas, soma os prejuízos com as cassações do governador Ivo Cassol e do senador Expedito Júnior, mas já se mostra otimista com o futuro. Está decidido que os cassados farão dobradinha ao Senado em 2010 escoltando o candidato ao governo da coalizão – que poderá ser tanto o deputado Neodi Carlos ou o vice-governador João Cahula.
Raupp ao governo
Conforme os boatos que correm nos círculos políticos o senador Valdir Raupp (PMDB) teria feito um acordo com Ivo Cassol e Expedito Júnior: saindo a dobradinha situacionista ao Senado, ele recuaria da candidatura à reeleição e disputaria o governo. Realmente três candidatos ao Senado por Rolim é demais e pelo menos um acabaria sobrando, já que são apenas duas vagas.
Pacto da trairagem
A melhor definição pra o suposto acordo entre Ivo, Expedito e Valdir Raupp é de “pacto da trairagem”. Pelo lado do PMDB, Raupp apunhalaria o prefeito Confúcio Moura, do outro lado se jogariam aos leões os nomes de Neodi Carlos ou João Cahula, em postulações que já nasceriam condenadas ao despenhadeiro. Seria uma baita trairagem, né? Os demais concorrentes acompanham com atenção essas negociações.
Orelha a orelha
Manoel Néri, Davi Chiquilito e Francisco Pantera, os cardeais vermelhinhos do PC do B estão sorrindo de orelha a orelha. O rebanho de comunistas aumenta de Jacinópolis a Che Guevara, as adesões se multiplicam e o partido já tem nominatas próprias à Assembléia Legislativa, ameaçando lançar até candidato ao governo em 2010.
Feudos regionais
Alguns feudos políticos regionais vem fortalecidos para as eleições de 2010. Em Jaru, onde os Muletas emplacaram o atual prefeito haverá dobradinha dos irmãos José Amauri e João Batista, respectivamente a Assembléia Legislativa e Câmara Federal. No Vale do Jamari, onde os Amorins emplacaram um prefeito, volta à dobradinha a reeleição, o caudilho Ernandes a federal e a filha Daniela à Assembléia Legislativa.
Do Cotidiano
A estratégia de domínio
Enquanto o País perde tempo na “guerra” entre fazendeiros e índios, os estrangeiros em crise lá fora executam sua nova estratégia de domínio: ocupar e comprar as terras mais apetitosas do Brasil. E estão comprando como nunca. Um levantamento feito a partir de dados do SNCR (Sistema Nacional de Cadastro Rural) num intervalo de seis meses, nostrou que nesse período, estrangeiros adquiriram pelo menos 1.523 imóveis rurais no país, numa área somada de 2.269,2 km².
Segundo esse levantamento, a cada hora, fazendeiros e investidores estrangeiros têm comprado ao menos 0,5 km² de terras brasileiras. Isso significa que, ao final de um dia, 12 km² estarão legalmente em mãos de pessoas físicas ou jurídicas de outras nacionalidades. Isso equivale a uma área semelhante a seis vezes o território de Mônaco (com área de 1,95 km²). A velocidade das compras de terras por parte de estrangeiros supera amplamente à dos projeto de reforma agrária do governo federal. Ou seja, as terras brasileiras se desnacionalizam num ritmo maior que o do acesso dos brasileiros deserdados ao “pedaço de chão” para plantar e progredir.
As áreas em nome de estrangeiros no País crescem no embalo sobretudo da soja, mas também da pecuária, além dos incentivos oficiais à produção de etanol e biodiesel. Mas o que os estrangeiros mais visam é a especulação, caso em que os registros de terras nem sempre são assumidos diretamente pelos verdadeiros proprietários, que recorrem a empresas nacionais de capital estrangeiro e “laranjas” brasileiros para passar despercebidos pelos cartórios.
Oficialmente, o governo aparece como o dono da iniciativa de encontrar mecanismos legais para frear a entrada de estrangeiros em terras do País, na medida em que a aquisição de terras é permitida a pessoas físicas de outra nacionalidade residentes no país e a pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a atuar no Brasil. Mais: um parecer da Advocacia Geral da União aceita que empresas brasileiras controladas por capital estrangeiro comprem imóveis rurais.
Essas debilidades legais, portanto, fazem com que as galinhas deixem a raposa à vontade no galinheiro. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reconheceu que os estrangeiros se beneficiam de “lacunas” na lei. Enquanto isso, o mínimo que os estrangeiros dominam de terras no Brasil são 5,5 milhões de hectares, 3,1 milhões de hectares só na Amazônia.
Via Direta
*** O dirigente petista Davi Nogueira esteve em Cuba, uma Meca para os petistas que tanto apreciam a figura carismática de Fidel Castro *** Avançam as obras do Centro Político e Administrativo de Rondônia *** Se dependesse do governador Ivo Cassol entregaria logo o CPA, pois já está no patíbulo para a cassação *** Adesões em penca para o PP: Odacir, Carlos Magno, Cahula etc....
Fonte: Carlos Sperança / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br / http://twitter.com/opiniaotv / http://www.gentedeopiniao.com.br/energiameioambiente/
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