Sábado, 29 de agosto de 2009 - 06h08
Pacto ameaçado
O pacto PMDB/PT para eleger a ministra Dilma Roussef ameaça ruir em pelo menos oito estados, onde rivalidades tribais afastam os dois partidos da base aliada do mesmo palanque. Até em Rondônia, o futuro é incerto, já que a militância peemedebista quer lançar Confúcio Moura, mas o comando regional prefere uma aliança com os petistas.
Caminho aberto
No PT, em Rondônia, o caminho esta aberto para a candidatura ao governo do deputado federal Eduardo Valverde. Ele tem maioria no Diretório Estadual para referendar sua candidatura nas convenções do ano que vem, e antes disto, assume a presidência estadual da legenda, na conferência petista de novembro deste ano. Mas ele também depende de um “sim” de Lula.
Pesos pesados I
Nunca, em momento, algum, as 24 cadeiras da Assembléia Legislativa serão tão disputadas como nas eleições der 2010. Pesos pesados da política regional estarão de volta para a peleja, como os ex-prefeitos Carlinhos Camurça (Porto Velho), Sueli Aragão (Cacoal), Melki Donadon (Vilhena), Milene Motta (Rolim de Moura), Lucia Tereza (Espígão do Oeste).
Pesos pesados II
Além dos ex-prefeitos, entram na peleja a ALE-RO, nomes da envergadura como os de Jaqueline Cassol (Rolim de Moura), dos ex-presidentes da Assembléia Legislativa Carlão de Oliveira (Alta Floresta), Silvernani Santos (Jaru), Glaucioni Neri (Cacoal) Batista Muleta (Jaru), Brito do Incra (Pimenta Bueno), etc.
Déficit habitacional
Conforme os corretores de imóveis que participam de encontro na capital, o déficit habitacional de Porto Velho beira 30 mil unidades, em vista da migração acelerada provocada pela construção das hidrelétricas. Assim sendo as esferas governamentais estão longe de atender a demandas de moradia nestas bandas.
Soltando foguetes
Com a aprovação da PEC dos Vereadores na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, os suplentes estão soltando foguetes em todo país. Esperam que a lei, que tem que ser votada em dois turnos, pelo Congresso, seja aprovada a tempo de valer ainda neste ano. Em Porto Velho, os beneficiados já estão se inteirando sobre os reflexos da lei.
Pesquisas otimistas
Cassolistas e petistas tem pesquisas muito otimistas com relação às eleições de 2010. Se forem verdadeiras – as do PMDB também são – vai ser difícil interpretar as metodologias aplicadas. Mesmo porque ainda se elege apenas um governador em Rondônia, e não três. Como se vê, a política realmente é uma ciência inexata!
Mais reforços
O Partido Verde-PV, que recebe, num encontro nacional, marcado para este domingo em São Paulo, a filiação da senadora Marina Silva (AC), também pode receber no mesmo encontro novos reforços. Entre eles, a do senador Flávio Arns (PR) que deixou o PT ontem, revoltado com o acobertamento de José Sarney.
Encontro nacional
Com a presença de lideranças de 27 estados, o PSDC realizou durante o dia de ontem nas dependências do auditório do Hotel Novo Mundo, no Rio de Janeiro, o III Encontro Nacional da Social Democracia Cristã. O presidente do Diretório José Maria Eymael, durante a saudação aos convencionais ressaltou o crescimento da legenda em todo o pais.
Do Cotidiano
A batalha da preservação
O Pacto Desmatamento Zero, criado por um grupo de oito entidades, dentre as quais o Greenpace e a Amigos da Terra, sustenta a tese de que já existem, na Amazônia, terras suficientes para a atividade econômica. Nesse caso, cabe preservar o restante.
Há uma intensa briga de números. Já se disse que, quando consultor, o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, estimou em 1 bilhão de reais o custo para atingir a meta de desmatamento zero na Amazônia. Agora já se fala nesse mesmo bilhão, fácil de dizer e difícil de conseguir, por ano. Obviamente, ninguém diz quantos anos serão necessários até atingir a meta e qual será mata restante ao final desse processo.
Há mais brigas de números. Sérgio Leitão, ativista do Greenpeace, agarra-se à tese da ong, de que já há terras suficientes para a exploração econômica, insurgindo-se contra um estudo recente publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que é uma instituição tão ou (diríamos) mais respeitada que o Greenpeace, afirmando que o Brasil só tem 7% de terras agriculturáveis. Para Leitão, os dados são suspeitos, pois foram elaborados com terras sobrepostas e desconsiderando as terras já desmatadas. Ele acredita que um número mais realista seria de 30% de terras aptas para o desenvolvimento da agricultura no País.
Mas a proposta de rumar ao desmatamento zero é sensata, apesar de todo esse ruído em torno de números. Sobretudo se o bilhão redondo proposto efetivamente fosse investido em pequenos e médios produtores que atuam com sustentabilidade, no apoio aos governos federal e estaduais da Amazônia para a fiscalização, que é precaríssima, e na criação de instrumentos econômicos que possam mudar as razões que levam ao desmatamento florestal.
Será vital, nesse caso, a formação do Fundo Amazônia, destinado a captar a gana mundial de amor à grande floresta preservada na forma de doações substanciais. Já que o assunto é bilhão, a Noruega abriu a fila e fez a doação de US$ 1 bilhão, parcelados até 2015. É também 1 bilhão de dólares o valor estimado pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para a captação do Fundo Amazônia em seu primeiro ano.
Tomara o otimismo do ministro prevaleça e a crise financeira mundial não afete a santa disposição dos demais países de fazer doações generosas ao Fundo. Após a mencionada primeira doação da Noruega, Minc afirmou que a Coréia, Japão e Suécia mostraram interesse em doar mais cotas de recursos para o fundo. Como se sabe, a regra elementar do Fundo é o governo ter o dinheiro disponível se, no ano anterior, a taxa de desmatamento da Amazônia for menor do que a média dos últimos dez anos.
Via Direta
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