Quinta-feira, 29 de outubro de 2009 - 06h25
Frente Ficha Suja
Esta em gestação a “Frente Ficha Suja”, que reúne um senador cassado, como candidato ao governo; ex-deputados estaduais fiteiros, propineiros e laranjeiros, clãs políticos reconhecidamente corruptos e empresários dos esquemas de vigilâncias, marmitex e de vendas de agulha a avião. São as forças do mal, se reunindo desde já na política regional, para saquear o erário. É coisa de louco!
As forças do mal
Com as forças do mal se articulando – afinal estão com os cofres abarrotados depois de tanto saquearem Rondônia – o eleitor rondoniense terá uma grande responsabilidade nas eleições do ano que vem quando for as urnas. Ao mesmo tempo teremos uma excelente oportunidade de varrer e desinfetar a política rondoniense.
Metas ambiciosas
O PMDB de Rondônia abre a temporada com metas ambiciosas. A meta da legenda é eleger o governador (Confúcio Moura), reeleger um senador (Valdir Raupp), emplacar três deputados federais e quase meia dúzia de deputados estaduais. O ex-ministro Amir Lando reforça a nominata de pré-candiatos a Câmara dos Deputados.
Não abre mão
A senadora Fátima Cleide – a mais votada de toda história de Rondônia – não abre mão de ser a candidata do PT ao governo do estado. Com isso o jogo embolou de vez no partido de Lula, num racha que acabará sendo decidido nas prévias do partido neste final de ano com os outros dois pretendentes Roberto Sobrinho e Eduardo Valverde.
Novos municípios
Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios- CNM dá conta que existem pelo menos 806 pedidos de desmembramentos parados em 24 assembléias legislativas. O presidente da entidade Paulo Ziukoski lamenta que muitos deputados usem a emancipação dos distritos puramente para fins políticos.
Projetos idênticos
O governador do vizinho estado do Mato Grosso Blairo Maggi (PR) anuncia que deixará o cargo em abril para se desincompatibilizar e concorrer uma vaga ao Senado nas eleições de 2010. E assim, como o nosso governador Ivo Cassol, que tenta um terceiro mandato com o vice João Cauhlla, Blaggi faz o mesmo buscando viabilizar seu vice Sinval Barbosa (PMDB).
A regionalização
A CPI da Violência Urbana tem colhido importantes subsídios para criar um novo modelo de segurança pública para o país. Seria interessante regionalizar mais esse importante assunto com os vereadores e deputados estaduais discutindo também novas propostas. Como em todo país, o modelo de segurança de nosso estado fracassou e a criminalidade atinge índices estratosféricos.
Boom da pecuária
Além da explosão da construção civil, Rondônia vive um boom na pecuária. O vice-governador João Cahulla enfatiza que o segmento tem sido um significativo vetor de desenvolvimento no estado e o governo estadual tem feito sua parte com a vacinação e todos cuidados possíveis com a saúde animal. O rebanho rondoniense chega a quase 12 milhões de cabeças.
Nivelando por baixo
Vejam em quantos anda a fala de nossos políticos: Lula diz que no Brasil até Cristo teria que se aliar a Judas; o governador do Paraná Roberto Requião atribui câncer de mama aos homens as passeatas gays. E pasmem: o ex-presidente Collor de Melo tem recebido indenização por ser chamado de corrupto. É isso aí...
Do Cotidiano
O gargalo estrutural
Presidindo os EUA numa espécie de fio de navalha que acabou interrompendo sua gestão de maneira trágica, John Kennedy já previa a ascensão chinesa e cultivava a reconhecida sabedoria dessa grande nação oriental. Certa vez, ao responder a uma questão a respeito da crise que em seu tempo já se manifestava em seu país, embora de ciclo menos pesado que o crack de 1929 e a atual, de dimensão ainda desconhecida, Kennedy afirmou: “Quando escrita em Chinês, a palavra crise está composta de dois caracteres. Um representa perigo, o outro representa oportunidade”.
No Brasil de hoje, o perigo ronda tudo: com um orçamento cortado até o osso, faltam verbas para a educação e para conter o desmatamento, para aparelhar as Forças Armadas e para a saúde, para os assentamentos agrários e para a agricultura familiar. Não há setor da vida nacional contente com a disponibilidade de recursos. E os prefeitos, que planejam uma revoada a Brasília para um tour nos ministérios, terão que retornar a suas cidades e dizer à população para esquecer as promessas feitas na campanha eleitoral, pois a nova regra é pão e água, sujeita ainda a cortes na farinha e no registro da torneira.
Aí está, portanto, o perigo do primeiro ideograma chinês. Mas a palavra também tem um segundo ideograma, que é oportunidade. O que seria oportunidade, no Brasil crítico de um mundo em crise? Ousamos sugerir redução de gastos em tudo que for supérfluo, como fontes luminosas e maquiagens superficiais e custosas, desvio de recursos públicos, corrupção e má aplicação dos caraminguás do erário, para concentrar tudo na infra-estrutura. Será ela que dará ao País a arrancada para o desenvolvimento depois que a crise amainar, pois hoje o crescimento brasileiro é medíocre e no máximo avança em ritmo de atraso relativo – mesmo crescendo, os outros crescem mais –em função do gargalo estrutural.
A crise talvez faça notar menos o risco do apagão, mas ele voltará se a economia começar a se desenvolver entre o ritmo venezuelano e o chinês. Se os agricultores, por exemplo, tirassem da terra tudo o que têm capacidade para produzir, uma nova crise se evidenciaria na falta de infra-estrutura para escoar a produção. Estradas esburacadas e quase sumindo, portos sobrecarregados, falta de investimentos em hidrovias e ferrovias e escassez de armazéns mostrariam uma crise em plena abundância.
Assim, para que a crise para o Brasil não tenha dois ideogramas chineses iguais a perigo, seria necessário criar oportunidades a partir de um foco patrioticamente concentrado na infra-estrutura.
Via Direta
*** As siglas nanicas já preparam o bote para as alianças de aluguel em 2010 em solo rondoniense *** Que teatrinho infantil do PMDB: todo mundo já sabe quem será o “escolhido” nas prévias de novembro com semanas de antecedência *** A renovação de contratos de aluguel está dando pano para manga na capital *** Os proprietários de imóveis forçam as imobiliárias a pedir reajustes astronômicos.
Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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