Domingo, 30 de setembro de 2007 - 05h40
Prejuízos do FPM
Aumentam as queixas em torno dos prejuizos por conta do censo do IBGE 2007 em Rondônia. Como se sabe o cálculo para efeito da distribuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios –FPM é calculado tendo como base o número de habitantes de cada município. Os que perderam população – são quase 20 – estão chorando as mágoas, como São Francisco, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Urupá, São Miguel etc.
Pedido de revisão
Por conta do clima de insatisfação, prefeitos de alguns municípios, como Ji-Paraná já estão pedindo uma revisão no censo do IBGE. Com apoio da Associação Rondoniense de Municípios, as outras cidades prejudicadas, também deverão tomar o mesmo rumo. O FPM é uma das receitas mais importantes do municipalismo e é utilizado para o atendimento dos serviços essenciais.
Base aliada
A base de sustentação governista na Assembléia Legislativa vem caindo mas ainda existe uma maioria confortável. O Palácio Presidente Vargas já teve 19 parlamentares – uma maioria esmagadora – e hoje ainda conta com 14. Como um deputado do PMDB - também governista -está deixando o partido, ainda podem ser contabilizados apenas 13 fiéis escudeiros.
Vale do Jamari
Com boas perspectivas, o PDT começa a fincar estacas no Vale do Jamari. O encontro regional realizado quinta-feira última serviu para a legenda montar chapas para disputar as prefeituras de Ariquemes e Buritis. O presidente regional Acir Gurgacz está empenhado em acompanhar o processo de crescimento em todo o estado.
Encontro do PSB
O PSB realiza encontro estadual em Ouro Preto do Oeste neste final de semana, contando com a presença do seu alto clero, ou seja, do presidente regional Mauro Nazif, dos deputados estaduais Jesualdo Pires e Wilber da Astir, a ex-prefeita de Pimenta Ines Zanol, entre outras lideranças de peso da agremiação. Na pauta as eleições municipais de 2008.
Ponte do madeira
Mais uma vez estão chutando o início das obras da ponte sobre o rio Madeira "para o ano que vem". O projeto está pronto há mais de uma década, mas erros nos processos mais tentativas de superfaturamento tem bloqueado o empreendimento, já que o Tribunal de Contas da União está atento as maracutaias.
Bem articulado
O PC do B rondoniense de hoje está bem melhor articulado que partidos de expressão como PMDB, PSDB etc. A direção da agremiação tem se posicionado sobre temas relevantes, com notas oficiais, como recomenda o figurino. Só no segundo semestre já vi dois posicionamentos sobre temas como as hidrelétricas, a construção de shoppings e a bandeira da construção do gasoduto de Urucu.
Chumbo trocado
Dizem que chumbo trocado não dói. Na briga com os servidores do Poder Legislativo ( os casos das listas) o deputado Alex Testoni (PTN) encarou uma pendenga feia com servidores graduados que estavam por dentro do que rolava desde a administração passada naquele Parlamento. Com isso o clima deve esquentar no Parlamento na semana que vem.
Apoio de Caúlla
A emancipação da Ponta do Abunã recebeu o apoio do vice-governador João Caúlla em encontro realizado com as lideranças dos distritos envolvidos na questão da autonomia política e administrativa, como Extrema, Nova Califórnia, Vista Alegre e Fortaleza do Abunã. Apoio é o que não falta, já que eles contam ainda com a simpatia de Cassol, dos senadores e deputados rondonienses. Mesmo assim ainda falta definições em Brasília.
Do Cotidiano
Uma época de transição
Sem a menor vontade de meter água na fervura dos ufanistas que vêem na extração do biocombustível não só a redenção final do agronegócio brasileiro mas também a inauguração, nos trópicos, de uma nova era para o planeta, há que reconhecer as deficiências com que ainda nos debatemos. Esse reconhecimento é fundamental para que a ufania de fato se concretize, pois as demais nações estão vendo o mundo da mesma forma que nós: uma época de transição em todos os aspectos.
Os bons cientistas brasileiros, que não tapam o sol com a peneira nem acendem fósforo perto de gasolina, sabem que neste momento, quando a produção ainda não alcançou o volume ambicionado, já existe um importante desperdício energético não por falta de terra, bons braços ou vontade, mas por falta de tecnologia.
A indústria de açúcar e álcool brasileira tende a ficar para trás se não investir em tecnologia, segundo o pesquisador Ademar Hakuo Ushima, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), por uma simples lei deste terceiro milênio: "O setor não investe na sua própria área de interesse e corre o risco de ser passado para trás diante de novas tecnologias", afirma ele.
Os fatos estão à mostra. Ao sonegar investimentos que poderiam estar sendo feitos para aumentar o aproveitamento energético da cana-de-açúcar, deixamos de pôr uma fortuna no cofre. Atualmente, utiliza-se apenas 17% do bagaço e quase toda a palha da cana é queimada ou deixada no campo, embora haja opções disponíveis para que o aproveitamento do bagaço suba para 45%, e o da palha, para 50%. O simples uso desses dois resíduos aumentaria o aproveitamento energético dos atuais 21%, número médio de uma usina, para 50%. Estamos jogando fora a energia de uma virtual "Itaipu" unicamente por sub-aproveitamento do que já temos. O investimento reduziria também o consumo do vapor d'água de 540 para 340 quilos por tonelada de cana.
O que pode ser feito? As pesquisas do IPT sobre a conversão de biomassa em etanol pelo processo de gaseificação mostram-se promissoras. A tecnologia permite o aproveitamento de toda a biomassa da cana, por meio da conversão em gás e posterior liquefação do gás em etanol. O rendimento é o dobro do processo por hidrólise enzimática, visto que não há distinção dos componentes celulares da planta.
Observa-se, portanto, que o setor sucroalcooleiro está perdendo a chance de aproveitar essas vantagens e sair na frente por não investir em melhorias das usinas e em inovação tecnológica.
Via Direta
*** Com uma greve de advertência ontem, os bancários ameaçam entrar em pé- de- guerra *** È uma categoria combativa *** As chuvas podem atrasar a inauguração da Estrada da Integração ligando Porto Velho ao Baixo Madeira *** Ocorre que falta encascalhar alguns trechos *** A exemplo de Ji-Paraná e Vilhena, também Ariquemes trabalha na formação de um consórcio regional de municípios *** O objetivo é resolver problemas comuns.
Fonte: csperanca@enter-net.com.br
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