Domingo, 15 de maio de 2016 - 10h29
Uma equipe cascuda
Não é a toa que o PMDB – Sarney, Cunha, Renan, Temer e Cia - está no poder a 30 anos. A legenda é formada por políticos profissionais e sempre quando o barco ameaça afundar, como já ocorreu com Fernando Collor de Melo em 92 e agora é o caso com a timoneira Dilma Roussef, os magos peemedebistas recorrem ao impeachment.
Atirar todas as responsabilidades ao desgoverno e as roubalheiras para o PT – que de fato ultimamente vem vampirizando os brasileiros com seus partidos puxadinhos - foi uma jogada de mestre e colou. De sócio dos descalabros, o PMDB virou oposição e salvador da Pátria. É golpe? È golpe de mestre. Numa só cajadada o PMDB tirou o PT do poder e apequenou o PSDB, até então considerado provável partido a se revezar com o PT no Palácio do Planalto e assumir as rédeas do Brasil em 2018.
Sobre o ministério de Temer, com certeza é um grupo experiente. Frankstênico, mas cascudo. Já que na moralidade e bons costumes a gente não pode esperar nada, entendo que a expectativa na retomada da economia é boa.
Rede é independente
A propósito do novo governo Michel Temer, do PMDB, a Rede de Sustentabilidade emitiu nota se declarando independente, como foi durante a administração Dilma Rousseff. O partido liderado pela ex-senadora Marina Silva entende – como qualquer outro brasileiro lúcido – que a coalizão liderada pelo PT e PMDB é a maior responsável pelas crises econômica, social, política e ética que vivemos.
O comando partidário da Rede reflete que o simples afastamento da presidente Dilma não colocará fim as graves crises porque o Brasil atravessa. O partido cobra o enfrentamento da situação, transparência e controle social além de apoio as investigações que vêm sendo conduzidas pelo Ministério Público Federal e Policia Federal (Lava Jato, Petrolão etc) para restabelecer a credibilidade das instituições.
A Rede recomenda ao novo governo uma política econômica que combine equilíbrio fiscal, controle da inflação, diminuição dos juros e redução das desigualdades sociais, com foco nas políticas sociais para os segmentos mais vulneráveis, citando ainda o caos vigente na saúde e segurança pública.
A cadeia produtiva
O governo exaltava a cadeia produtiva do peixe em Rondônia e o mandarim Confúcio Moura antevia com otimismo esta nova pujante vertente econômica, ao lado de outros segmentos importantes do agronegócio como a soja e a carne bovina. A atividade era recomendada e o estado se projetava como um dos maiores produtores do pescado País.
Com os estímulos governamentais e os números fascinantes de produtividade na região, apresentados pelos órgãos oficiais tivemos uma corrida a atividade pesqueira. Dos tanques rede ao esburaqueamento nas propriedades, para criadouros, milhares de pessoas de Porto Velho a Rolim de Moura se atiraram ao negócio, pois o governo estadual garantia que a coisa era a melhor alternativa.
Mas passados dois anos, os nossos produtores passaram da euforia a depressão. De fato, a produção de peixe explodiu como vaticinava o governador. O problema é que não há para quem vender e quem esta comprando estava pagando um preço pouco convidativo. Os piscicultores estão berrando.
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