Sábado, 29 de dezembro de 2018 - 20h05
A floresta amazônica, nas lendas e
na literatura, assustou, encantou, seduziu e apaixonou quem a conheceu.
Euclides da Cunha a chamou de “paraíso perdido” na coleção de ensaios iniciada
pela imprensa em 1898. Meio século antes dele, os exploradores britânicos Henry
Walter Bates e Alfred Russel Wallace a qualificaram como “floresta gloriosa”.
Com descobertas de mais maravilhas
e milagres da biodiversidade encontrados a cada nova pesquisa, o paraíso ainda
não foi achado em sua totalidade e a floresta, apesar de tanta exploração e
desmatamento, está longe de perder a glória observada pelos naturalistas
europeus.
Recompor um pouco do paraíso já perdido é o compromisso
brasileiro de reflorestar 12 milhões de hectares até 2030 como parte do esforço
para combater o aquecimento global. Destaque para o Plano Nacional de
Recuperação da Vegetação Nativa e a plantação de 73 milhões de árvores em 300
mil hectares, que vem a ser o maior projeto atual de reflorestamento no mundo.
Se nenhum édito, proclamação ou decreto declarar o
aquecimento uma lavagem cerebral de inimigos internos e externos e a
globalização uma farsa marciana, é certo que providenciar o reflorestamento
prometido é ponto de honra para a dignidade nacional.
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Feliz 2019
É a última coluna do ano e por isto auguro um Feliz
Ano Novo para todos os rondonienses, muito sucesso para o governador eleito
Marcos Rocha (PSL) na sua missão de conduzir um estado com a saúde em colapso e
a segurança pública num caos, que a gestão do prefeito Hildon Chaves (PSDB)
deslanche de vez, que a nossa economia se recupere gerando emprego e renda.
Oposição
rachada
No Congresso Nacional teremos dois grupos
oposicionistas distintos a partir de fevereiro contra o novo presidente Jair
Bolsonaro. De um lado, PSB/PDT/PC do B,
de outro o PT com o PSOL. A primeira coalizão é mais criteriosa, pois pode até
votar favoravelmente as matérias de interesse nacional. Já, o PT e o PSOL foram
uma dupla radical. Vão boicotar até a posse do novo presidente.
As
cracolândias
Os prédios abandonados na capital se transformaram em
cracolândias, em refúgios de viciados, mendigos e ladrões. A situação do centro
histórico é lamentável. Até o reformado prédio do antigo Basa foi invadido. Os
comerciantes do entorno do antigo Palácio Presidente Vargas, da sede da Unir e
adjacências vivem um clima de terror. Legiões de zumbis perambulam a cidade
como num filme de terror.
Baita igapó
Porto Velho deve começar 2019 com menos alagações do
que nos dois anos anteriores e os méritos são da administração Hildon Chaves
(PSDB) que investiu pesado na macrodrenagem e na limpeza dos canais e igarapés.
No entanto, o auge da estação das chuvas acontece só em janeiro e com isto
saberemos com mais certeza dos avanços neste quesito.
Uma
temeridade
Sem base de sustentação na Assembleia Legislativa de
Rondônia, o governador eleito Marcos Rocha (PSL) começa sua gestão neste 1º de
janeiro, esperando apoio do Parlamento, sem o tradicional “toma lá, dá cá” que
ocorreu no passado. Ocorre que no Legislativo rondoniense a banda toca com
outro tambor e com o tempo ele vai entender isto. Os políticos matreiros estão à
espreita.
Via
Direta
*** Passado o
Natal e na terça-feira, o Ano Novo, com a posse do governador Marcos Rocha
neste dia 1º, todas as atenções estarão voltadas para a escolha da mesa
Diretora da Assembleia Legislativa em fevereiro *** O comércio da capital
festejou incremento nas vendas em 2019, comparados aos com índices de 2017 *** O ano termina com mais invasões nas
áreas indígenas, parques nacionais e reservas biológicas em Rondônia ***
Que 2019 seja um ano bom. Já basta Lula, Temer, Dilma, Aécio, Serra, etc.
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