Terça-feira, 17 de março de 2020 - 11h32
Há
uma enorme expectativa quanto à primeira reunião do Conselho da Amazônia,
prevista para o dia 25, sobretudo porque o general Hamilton Mourão anunciou que
nessa data vai apresentar o esperado plano com as metas para a proteção,
preservação e desenvolvimento da Amazônia. Pode parecer contradição um conselho
se reunir para ouvir conselhos, já que o procedimento corriqueiro seria o
Conselho definir as metas, mas há duas razões que justificam essa disposição de
fatores.
Primeira,
a urgência. O mundo está de respiração suspensa à espera que o Brasil aproveite
as riquezas da Amazônia em benefício dos povos que nela vivem e dos brasileiros
em geral, sem desperdiçar sua maravilhosa biodiversidade e piorar o clima. Segunda,
não seria razoável promover a reunião inicial de uma instituição tão importante
sem oferecer aos seus integrantes uma pauta de propostas para reflexão e debate.
Dar
uma resposta imediata ao mundo, começando por discutir uma pauta concreta e passando
a mensagem de que o melhor será feito em benefício da humanidade e dos
brasileiros, são iniciativas cabíveis. Igualmente correta é a iniciativa de
Mourão de consultar as lideranças dos estados para definir a dita pauta
inicial. Não custa advertir que sem unir e sobretudo concatenar os esforços das
três áreas da administração a pauta não anda. O bate-cabeça de sempre iria
continuar indefinidamente.
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Mais adiamentos
Os
partidos que já tinham programação de encontros a partir de março visando as
eleições, acabaram adiando as concentrações tendo em vista a estratégia de
combater a disseminação do novo
coronavirus. Um deles foi o PDT que tinha marcado reuniões – o de
Ji-Paraná que aconteceria no domingo foi
postergado - e ainda não se sabe quando
haverá uma retomada. O MDB que tem priorizado a mobilização de suas bases
também tinha agenda nos principais polos
regionais do estado durante a semana.
Uma alternativa
O
ex-ministro Ciro Gomes explicou que a aliança nacional PDT/PSB é uma
alternativa a desgastante e raivosa
polarização envolvendo o PT de Lula com a base governista do presidente
Bolsonaro. Ciro que inicia os primeiros movimentos para uma candidatura presidencial
em 2022, deve abrir visitações nas capitais para sacramentar os nomes de centro-
esquerda e em Rondônia virá abençoar
candidaturas em Porto Velho e Ji-Paraná onde as lideranças pedetistas tem
atuado de forma harmônica com o PSB nos últimos anos.
As autofagia
Já rola uma verdadeira
disputa autofágica por candidatos a vereadores entre as agremiações partidárias
para a peleja 2020 em Porto Velho. De um outro lado, alguns partidos têm excesso
de nomes – a lista de cada um é de até 32 candidatos – e buscam socorro com
legendas amigas como é o caso do PSDB, para atender seus excedentes. Não bastasse este dilema, completar a nominata com o percentual de candidaturas
femininas é um outro desafio nos diretórios municipais. Todo mundo quebrando a cabeça.
Só aumentando
Só vai aumentando o número de candidatos a prefeitos na capital
motivada pela provável desistência de algumas postulações consideradas de
ponteira. Como se sabe, o prefeito Hildon Chaves (PSDB), e os deputados federais
Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB) e Vinicius Miguel (ex-novo) não
confirmam a disposição de entrar na disputa em outubro. Existe um clima
angustiante de indefinições e nomes alternativos vão surgindo
No interior
No
interior do estado temos as primeiras movimentações em torno da campanha 2020. O ex-deputado
estadual Tziu Jidaias (Solidariedade) está formando uma
grande coalizão para enfrentar o prefeito Thiago Flores em Ariquemes. Seu vice
poderá ser indicado pelo PDT, numa aliança já costurada. Por seu turno, em
Vilhena o clã Donadon ainda não definiu quem vai para a disputa, em uma
revanche histórica com o prefeito Eduardo
Japonês (PV). Lá no Cone Sul mais uma vez a previsão é de um pleito polarizado
com a gauchada.
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Via Direta
*** O aumento do desmatamento na
Amazônia no ano passado deve provocar proporcionalmente mais queimadas no verão
ardente da região tornando o ar irrespirável em algumas capitais do Norte, como
Porto Velho ***
Ocorre que além da nossa fumaceira, recebemos com os ventos camadas de fumaça
do Mato Grosso, Acre e sul do Amazonas ***Com
o verão amazônico chegando (sol no lombo
a vontade) a prefeitura de Porto Velho
está acelerando seu pacote de obras ** *Elogiável a parceria do prefeito
Hildon Chaves com o Exército para obras de infraestrutura. Uma economia de até
30 por cento com relação as empreiteiras e com serviço de qualidade *** Ainda inelegíveis, o apoio de caciques
regionais do porte de Melki Donadon (Vilhena),
Ernandes Amorim (Ariquemes) e Ivo Cassol (Rolim de Moura) está muito requisitado em suas bases eleitorais ***Em
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Nery do Palácio do Café.
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