Domingo, 28 de fevereiro de 2016 - 08h21
Ambiente
desfavorável
Temos um ambiente claramente desfavorável para os políticos que estão no poder e que vão disputar as eleições municipais de outubro. O desgaste dos atuais gestores é enorme - salvo raras exceções – e a crise econômica com todos os seus reflexos, desde inflação, o desemprego, o colapso na saúde, o caos na segurança pública também jogam contra as atuais administrações municipais.
Não bastando, existe o recuo de arrecadação, mais os recursos dos repasses constitucionais oriundos do Fundo de Participação dos Municípios-FPM em queda livre. Nem as verbas provenientes das emendas parlamentares impositivas dos deputados e senadores salvam a pele dos prefeitos, já que também receberam cortes das mãos de tesoura da presidente Dilma Roussef, no contingenciamento de recursos da União
Em termos de Rondônia, dos 52 municípios, apenas Porto Velho conta com dinheiro em caixa para tocar obras nesta travessia e uma campanha mais gorda. E é nisto que a base aliada do prefeito Mauro Nazif conta na peleja da reeleição.
Fazendo as contas
Estava fazendo minhas contas a respeito da construção da anunciada nova rodoviária de Porto Velho supostamente programada para ser construída no cruzamento da BR 364 com a Avenida Mamoré, na Zona Leste da capital, cerca de 10 quilômetros da região central. Vai demorar, cara pálidas. É coisa para os tataranetos do governador Confúcio e do prefeito Mauro Nazif.
Aos tataranetos
A coisa ainda esta em brisa, nem os projetos técnicos foram concluídos. Primeiro é preciso desapropriar a área escolhida, cujo processo não é rápido, logo em seguida tratar das licenças ambientais e até chegar ao ponto da licitação das obras, cujos certames dão muita confusão com tantos recursos, a coisa vai longe. Com muito otimismo, Confúcio começará o novo terminal em sua gestão deixando a conclusão para seu sucessor.
Vices traíras
È coisa de louco! Vários políticos ilustres que garantem que são candidatos a prefeitos andam batendo nas portas dos candidatos de ponta, a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) e Mauro Nazif (PSB) se oferecendo para ser vice. Por conseguinte alguns nomes que se lançaram candidatos é conversa fiada, puro jogo de cena para efeito de negociação.
Tom de oposição
Impressiona a cara de pau dos dirigentes nacionais do PMDB e do PT, os dois partidos que governam o País desde os tempos de Lula. Ambos não querem assumir que são governo. Primeiro foi o PMDB, com seu programa nacional adotando um tom oposicionista. Agora os petistas querem igualmente seguir uma linha oposicionista a Dilma como se não tivessem nada a ver como governo que aí esta.
Bicho papão
Explica-se a troca de partido do deputado Lebrão, que esta deixando o PTN, onde é o mandachuva, para ingressar no PMDB. Ocorre que ele é considerado um candidato muito forte na sua legenda e com isto estaria inibindo a filiações de novos quadros para fazer nominata. Isolado no PTN, Lebrão teria dificuldades para se reeleger. Já, no PMDB ele não terá o mesmo problema já que partido tem chances de eleger pelo menos quatro parlamentares.
Via Direta
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