Sábado, 25 de agosto de 2018 - 20h05
O Sínodo Panamazônico
Sem saber ou ter
coragem para dizer o que pretendem com a Amazônia, os candidatos forçam
as comunidades regionais a esperar do céu aquilo que não alcançam na
Terra. É natural, assim, o interesse em torno dos preparativos, com mais
de um ano de antecedência, para o Sínodo Panamazônico, chamado pelo
papa Francisco para outubro de 2019.
A Igreja Católica é claríssima
quanto ao que pretende para a Amazônia: uma “viragem descolonial” da
região para que sua vasta e em muitos aspectos única biodiversidade
sirva ao bem de toda a humanidade.
Não seria preciso que os
candidatos compartilhassem a mesma política mas se dispusessem a acolher
propostas: o interesse de ouvir o que as comunidades desejam para si e a
natureza que as envolve. Evitariam “vomitar” menos sobre si mesmos, já
que até agora a eleição mais parece a da escolha de um rei, imperador ou
arrogante “salvador da Pátria”.
Para isso não é preciso ter um
parente em cada igreja. Basta sinceridade de propósitos, pois, como
disse alguém que nunca fez demagogia eleitoreira, o que mais importa não
é o que entra pela boca, mas o que dela sai. Um compromisso pela
democracia como valor universal, transnacional e nacional será sempre
bem-vindo, venha ele por meio da política ou da fé.
Rendendo bem
A
parceria do Dnitt com a bancada federal rondoniense tem rendido bons
resultados. Por conta disto a ponte na região do Abunã avança, com quase
75 por cento das obras adiantadas, a dragagem do Rio Madeira segue,
assim como reparos na BR 364. Agora foram anunciadas mais passarelas
elevadas em pontos críticos da capital visando reduzir os acidentes.
A coisa empacou
A
prefeitura de Porto Velho pouco vai aproveitar dos projetos técnicos
herdados do governo do estado para a construção da nova rodoviária da
capital. Isto significa que vai começar tudo de novo, desde a escolha do
terreno, aos pedidos de licença ambiental. Vou trocar em miúdos: não é
coisa para ser concluída na atual administração. Aí vai tempo, uns três
anos.
Motivo de piadas
Pesquisas
eleitorais têm sido motivos de piadas em Rondônia há muito tempo, tal a
disparidade de resultados. Se forem comparadas as sondagens eleitorais
até agora, teremos resultados dispares e para todos os gostos,
justamente num estado onde ocorrem os chamados efeitos manadas nos
últimos dias de campanha virando tudo de cabeça para baixo.
Façam as apostas
O chamado “Grupo da Morte”, formado pelos candidatos a
Assembléia Legislativa pelo MDB, pode acabar com resultados
imprevisíveis, já que além de seis deputados estaduais, ainda conta com
as candidaturas de Willians Pimentel, Joelna Houder, Zequinha Araujo
entre outros. E na minha bolsa de apostas voduzante três estaduais
dançam neste confronto.
Via Direta
***O
ano foi terrível para prefeitos e vices em Rondônia *** Tubularam
gloriosamente, as dúzias. ***A grande verdade é que ao assumir o governo
de Rondônia Daniel Pereira pegou um enorme abacaxizal para descascar
*** Ele tem problemas de sobras para resolver, economizando trocados
para pagar a folha, até o final do seu governo *** De Marco Azul a Chê
Guevara, de Nazaré ao Chuelo, só tem indecisos na eleição 2018. Tá
difícil até para pesquisar. È coisa de louco! *** Muitas incógnitas...
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