Quinta-feira, 28 de junho de 2018 - 22h08
Por um lugar ao sol
Místicos de diversas crenças relatam experiências com os chamados “milagres do sol”, ilusões de ótica em que o fiel assiste ao astro-rei dançando no céu. Ele sempre está lá e não há nada de novo debaixo dele, segundo o Eclesiastes. Ninguém o regula nem o encara, mas é parceiro de todas as horas.
Há, entretanto, coisas mais úteis para o sol fazer que enlouquecer os homens com seu brilho intenso. A maior entre as fontes de vida, o sol e a mais completa das artes – o cinema, que integra literatura, poesia, artes plásticas, música e dança – são os astros do projeto de cinema itinerante Cine Solarzinho, que promove a exibição gratuita de filmes por meio da energia solar.
A contribuição do sol ao desenvolvimento cultural amazônico e à valorização das artes é apenas uma de suas inúmeras formas de aproveitamento, como a canoa Tapiatpia, nome que designa um mitológico peixe elétrico gigante.
Alimentada por energia solar, a embarcação liga pessoas de nove assentamentos isolados e cumpre na formação do primeiro sistema fluvial comunitário solar da Amazônia uma profecia que os índios achuar receberam em sonho, ocorrência que os aproxima do milagre do sol em Fátima.
De resto, não há nada que os políticos mais anseiem, como as grandes árvores que o buscam ao se elevar em altas copas, que disparar nas pesquisas e conquistar seu lugar ao sol.
Grave equívoco
Analistas políticos nacionais têm desenvolvido a mesma cantilena que o tempo de campanha é curto que por isto as chances das caras novas são reduzidas, que o índice de reeleição dos congressistas e dos políticos mais conhecidos emplacarem por este motivo será grande. As eleições municipais no Brasil inteiro mostraram que a banda toca bem diferente.
Mídias sociais
Quem acredita que a maioria dos congressistas vai se dar bem assim como os políticos profissionais por causa do tempo reduzido de TV no horário gratuito dos novos está subestimando o poder das mídias sociais com a capacidade de mudar o resultado de um pleito em dois ou até um dia anterior ao pleito.
Exemplos locais
Vamos para exemplos locais a respeito da força das mídias sociais. Confúcio Moura virou duas eleições sobre os adversários (contra Cauhla e Expedito em 2010) e contra Expedito (2014) – e neste caso foi nos últimos dias - e usando melhor que os adversários as mídias sociais. O que dizer do prefeito Hildon Chaves (PSDB) que nem ele acreditava que alçaria o segundo turno em porto Velho em 2016?
A repulsa
Numa eleição que está se tornando uma grande incógnita e onde quase a metade da população manifesta o desejo de não votar – aqui em Rondônia é a mesma coisa - pela repulsa constatada contra a classe política que transformou os mandatos eletivos num balcão de negócios, a coisa está feia, muito feia. A palavra de ordem é de renovação dos quadros políticos.
Crime organizado
Mas separar o joio do trigo será uma tarefa importante e necessária do eleitorado nas regiões de fronteira. A cada pleito o crime organizado – falo do tráfico de drogas e de armas – tem emplacado mais representantes na região amazônica e isto já não é novidade para ninguém nos estados com divisas com os países que lucram com as atividades ilegais, como Paraguai, Bolívia, Peru e à Colômbia.
Via Direta
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