Por não ser um evento comum, como o arquivamento de denúncias por parte de Câmaras Municipais, os episódios que resultaram na criação de uma nova entidade que reúna escritores rondonienses chamou a minha atenção, por acompanhar de perto ou de longe a literatura regional. Hoje estou mais ligado à História, mas tento saber o que acontece nas outras vertentes.
Quando cheguei em Porto Velho, a Academia Rondoniense de Letras estava em gestação. A entidade mais atuante então era a União Brasileira de Escritores – Sessão Rondônia, comandada pela incansável Kéon Marion. De vez em quando eu participava dos saraus promovido pelos associados, que duraram até 1988 ou 89.
Naqueles anos – 1988 ou 89 – a Acler tomou corpo como entidade e foi, aos poucos, ocupando o espaço que era da UBE-RO no protagonismo dos escritores locais.
Quando soube que a Academia estava desmilinguindo de cima para baixo, fiquei preocupado. Em contato com dois amigos acadêmicos, soube que houve uma tentativa de se rasgar o estatuto da entidade pelo então presidente. Com a resistência dos demais membros, o incomodado se retirou para criar outra instituição nos moldes que ele acha mais adequado.
Vou continuar acompanhando o desenrolar dessa história.