Pela primeira vez concordo com os coleguinhas da Imprensa Caripuna que exageraram no uso do termo “suposto”, para noticiar o “sequestro da primeira-dama de Candeias do Jamari”, que teria ocorrido dia 5, terça-feira.
Ontem vi o relato feito pela repórter Yalle Dantas, no Fala Rondônia 2ª Edição (RedeTV RO), que vou resumir de memória: A senhora Djeimi teria sido “orientada” a pegar o busão de Candeias para Porto Velho, onde apanhou um taxi e foi para Nova Mamoré, de lá, em outro taxi seguiu para Guajará-Mirim e atravessou a fronteira. Retornou para o Brasil e, por volta, de uma da manhã de quarta-feira, fez contato com o marido em Candeias, que acionou a polícia e ela foi “resgatada” e trazida para Porto Velho, onde prestou alguns esclarecimentos, que não esclareceram nada.
Sou fã de filmes policiais, de alguns gostei tanto que fui ler os livros em que foram baseados, como “O Falcão Maltes”, do Dashiell Hammett, por exemplo. Por isso, achei o “roteiro” deste sequestro mequetrefe demais, mais ainda quando li os comentários feitos às notícias e as participações de ouvintes do programa “Forrozão do Marcão”, cujo apresentador mora em Candeias.
A tese desse aprendiz de roteirista é que a “sequestrada” teria tentado uma fuga mal sucedida. Existem ainda as teorias da conspiração contra o marido prefeito e vingança devido a apuração de desvios de peças de ambulâncias. Em breve saberemos.