Segunda-feira, 17 de setembro de 2012 - 18h57
Frase do Dia:
“Valério está no limiar do desespero.” – Jornalista Ricardo Noblat.
I-Energia & bananas
Quem não se lembra da agonia do apagão de energia e o terror do reacionamento em 2001? Foi na era FHC O tempo passa, o tempo voa e esta semana a presidente Dilma anunciou que a conta de energia elétrica vai ficar mais barata e por 2 razões: a primeira é a desoneração do talão de luz. A outra razão tem a ver com planejamento e Rondônia. A construção das usinas do Madeira vai gerar mais energia e a custo menor. Aí a tal da curva das demandas e das ofertas se comporta melhor e aquilo que ocorre na feira, passa a existir na nossa vida. Sobrou banana na feira o preço cai ou o feirante vai jogar banana no lixo. Simples assim.
II-Quebrando a espinha
Os sindicatos levaram um toco do governo e descobriram que não são mais os donos da bola no Brasil como eram no governo do “Padim Lula” que lhes engordava o holerite e pendurava a conta no couro do povo. Cá prá nós o país continua andando e existindo sem a “República Paralela Sindical Brasileira” e sem os serviços caros e mal feitos de boa parte dos servidores públicos. Hoje os professores universitários voltarão às salas de aula após quatro meses de greve por mais grana, apesar do velho discurso batido de que é preciso melhorar a educação através da valorização – aumento de salário – do professor. Meritocracia? Nem pensar. Isso é palavrão ou praga das mais pesadas! Bem pior do que xingar a mãe na sexta feira santa.
III-Viadúlteros
No Brasil, esse paraíso das empreiteiras, mais uma levou o ouro e arrancou nosso couro. A Engesa quebrou e com ela foi-se o sonho dos viadutos de Porto Velho. Como o “encosto” é federal – Dnit – o prefeito fez uma pajelança em Brasília e a Engesa vai fazer só o restin que falta. Não sei de quem é a culpa ou qual o mistério para tanta empresa quebrar por aqui. Dizem que é cabeça de burro enterrada, praga do velho Pimentel, o Curicão escondendo o ouro, assombração de mortos no Cemitério da Candelária ou feitiçaria do “Indio Isolado” que vive escondido por aí. Tentei uma consulta com Pai Tião que me disse entre cachimbada e tragos: “Hummm mizifi... Trais fumadô e marafu que o véi dá um jeito e tira o incôsto...”
IV-Cofre no céu
Deve ser influência do hino “Céus de Rondônia”, pois o que tem de cofre de banco voando pelos ares não tá escrito. Além de assaltos públicos com as quadrilhas oficiais, o que tem de assalto a residências, bolichos, igrejas, sítios e posto de gasolina não tá escrito. Nem mesmo a memória do ministro Mário Andreaza, o Marlon Brando caripuna, foi respeitada. Os ladrões não economizaram na dinamite e o que se viu foi caco de cofre de banco voando para todo lado. Claro que todos os bancos têm seguro e não vão perder um centavo mas a percepção de insegurança por parte da população e a fé nas instituições cobram um preço muito alto.
V-Segurança na chon
E com tanto malaco fumando pedra nas ruas e sem ninguém para lhes perturbar, com as nossas fronteiras desguarnecidas e com o efetivo policial e armamento que temos falar de assalto é como bater só na consequência. Estão atacando a polícia e o cidadão comum já não sabe para onde correr. Como não sou especialista em segurança vou meter o bedelho só para dar pitaco ou para tentar apagar labareda de fogo com gasolina. Acho que das duas, três: ou falta polícia, ou sobra bandido ou estão abrindo vaga para conselheiro no TCE, pois de concreto mesmo só há uma dura realidade: a segurança pública virou uma abstração.
VI-Escravos de gravata
Os bancários entram em greve a partir de amanhã. Sou a favor, apesar dos transtornos que todos iremos passar durante o período em que estiverem com suas atividades paralisadas. Vivendo uma realidade perversa, os escravos de gravata veem passar as somas fabulosas de dinheiro por suas mãos enquanto passam por apertos financeiros como qualquer pessoa e sem condição de desenvolver outra atividade para ajudar no sustento da família. Trabalho de banco é um caminho seguro para viver uma vida à base de tarjas pretas como Fluoxetina ou Rivotril, enquanto bancos como “nunca antes nesse país” batem recordes de lucratividade.
VII-Lua de fel
Ao contrário do que ocorre no período em que o governante assume o comando, quando se estabelece uma espécie de lua de mel de 100 dias,na saída do cargo os problemas começam a acontecer com 90 dias de antecedência. Com o prefeito Roberto Sobrinho não é diferente, apesar da excepcional aprovação – 72% segundo medição do Ibope – e os pepinos começam a florescer em ações no MP. Interessante é que nem mesmo isso é suficiente para demover os candidatos da ideia de ocupar o posto que ficará vago a partir de primeiro de janeiro (vídeo de entrevista AQUI). Com tanto pepino para cuidar, Roberto Sobrinho vive a doce aprovação e a amarga lua de fel.
VIII-Uma questão de justiça
O senador Gim Argelo “pôs reparo” num tema da maior importância eapresentou um projeto para dar validade indeterminada ao laudo médico pericial que ateste deficiência permanente no paciente. Para o senador Argelo – e para todo mundo – é injusto e contraproducente que portadores de deficiências permanentes tenham que renovar seus laudos médicos e periciais para ter acesso a benefícios previdenciários ou sociais. Cerca de 15% dos brasileiros – quase 30 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência – e diz Gim: “Cabe ao Congresso ajudar a melhorar a qualidade de vida dessa parcela da população”. Solução justa e inteligente.
IX-OAB faz escola
3.160 votos foram recolhidos na enquete realizada pelo Cremesp - Conselho Regional de Medicina de São Paulo e por ela constata-se que a maioria dos médicos do Estado – 77,13% – defende a aprovação de lei federal que condicione o exercício da medicina à realização de um exame nacional de proficiência. Seria algo semelhante ao cuidado que tem a OAB antes de soltar seus advogados pelos tribunais. A enquete foi efetuada entre os dias 13 de agosto e 13 de setembro. O Cremesp já aplica os testes desde 2005, mas em caráter facultativo e em sete anos, até 2011, submeteram-se à prova 4.821 formandos de medicina. Foram reprovados no teste 46,7%. Se a moda pega, já, já, será a vez os engenheiros. É esperar.
X-Papo com Zé de Nana
X1-Viaduto só um que é um elevado e o outro pela metade. Foi o tempo ou o preço?
X2-Uai... Pararam de falar em CPI tanto na Câmara quanto na ALE. Eu disse quanto? Sorry.
X2-Com 2UPAs, pobre já pode adoecer a qualquer hora? Upa, upa, upa cavalinho alazão...
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