Quinta-feira, 10 de novembro de 2011 - 18h46
O governador Confúcio Moura chorou suas pitangas pela via mais comum. Falou de sedam, pediu ajuda e, como o acesso ao seu blog não é para todo mundo separei um trecho do que ele diz, para clarear a conversa. “Será que é verdade ou será mentira? Digam-me todos os cujubins, acordados ou em sonhos. Digam-me secretos passarinhos para que possa me apiedar em tristeza e dor, ainda mais. Estas coisas que se escutam nas ruas devem ser apuradas porque ofende e machuca igualmente justos e pecadores.” Bonito não é verdade? E já que o governador pediu vou lhe dizer aquilo que ele e todos já sabemos faz uma cara, mesmo sem conhecer o teor da conversa com seus amigos Xe Y: É verdade sim governador. É tudo verdade e mesmo que não seja ou ainda que não fosse, como verdade teria que ser tratada. Quem me disse foram os passarinhos que vivem lá naquela mata da Sedam. Quem fala sobre o assunto são as pipiras que ciscam e fuxicam processos. A maracutaia do governo passado não acabou governador. A safadeza de antes continua e às vezes mais sofisticada. Cruzando informações da Sefin, Ibama, Sipam e Incra será relativamente fácil conhecer o tamanho do oco.
Para além do conhecer, o ideal é manter barreiras móveis diuturnamente em pontos por onde passam os caminhões toreiros e naquelas cidades quando aumentar de repente a atividade madeireira. É caro sim, mas resolve o problema e de quebra ainda é possível receber algum do governo federal a fundo perdido.
Amigo é aquele que nem sempre tem boa notícia, mas prima pela verdade. É bom ouvir e acreditar no que dizem amigos como os desconhecidos X,Y e Z e sempre duvidar de relatórios. Sempre.
Nesta conversa entretanto há algo de positivo. Em lugar de negar, o que seria o mais comum, o governador expõe e se expõe. Vá a fundo e não só na Sedam. Existem coisas em seu governo do arco da velha e gente que é da pá virada.
E já que falamos dele, o passarinho canta porque não sabe falar.