Terça-feira, 6 de novembro de 2012 - 05h57
Frase do Dia:
“O que veio primeiro, o crime organizado ou o Estado esculhambado? " (vídeo AQUI) – Jornalista Josias de Souza
I-O véi faz
Véio Zuza, personagem inesquecível de Chico Anísio, repetia o bordão: “Né difícil não. O Véi faz”. Domingo fui ao conjunto habitacional em construção na 3,5 que foi invadido. A situação seria resolvida sem a necessidade de invasão se a Prefeitura fizesse seu papel burocrático, já que a verba está na CEF e a empresa - que não quebrou - aguarda a liberação para concluir a obra. o impasse. Passei onde deveriam estar prontos os viadutos e imaginei o Véio Zuza e seu bordão vendo os monumentos ao nada. Uma visita à Usina Santo Antonio, à ponte quase pronta e lembrei do ditado: “Quem quer faz o tempo. Quem não quer o tempo é desculpa”.
II-Cabo de guerra
Acompanho a queda de braço entre poderes mais para ver onde vão chegar. O que está em jogo é mais que a demonstração de força de grupos e o objetivo não é resolver problemas do povo, mas firmar posições para a guerra de 2014 entre milagreiros e salvadores da pátria e cujo prêmio é comando do estado com tudo que vem junto. O chefe político reúne atributos reconhecidos pelo povo, fonte poder e que ao menos deveria ser ouvido. "Há momentos em que o governo perde a confiança do povo, mas não há momento em que o governo confia no povo. O povo concede o seu favor, nunca a sua confiança”, disse Antoine Rivarol em 1800.
III-Novo papo velho
Aconteceu enfim a conversa entre os cabeças políticos e até onde sei, ficou na essência, tudo como estava antes. O Executivo sabe que cometeu erros diversos na execução do orçamento e que isso impactou os outros poderes. A solução passa pelo entendimento entre Legislativo, Judiciário e Executivo, além de TCE, MP e a quem mais interessar possa, mas esqueceram de convidar um bombeiro para a reunião e as labaredas alimentadas pelas vaidades e a falta de senso comum deram o norte. Se você pensa que vamos para o buraco, errou. Estamos nele!
IV-Chumbo trocado
Durante uma entrevista na TV cutuquei o governador Confúcio sobre a fala mais agressiva do senador Cassol e recebi dele com a tranquilidade de sempre e creio, com algum desdém, a resposta: “Ele está no papel dele”. Nem sei se Cassol soube da história, mas o certo é que continuou a “bater o bumbo” num espaço privilegiado que é a tribuna do Senado. Há poucos dias um seu assessor fez a sua defesa e Cassol no papel de incontestável, rodou a borduna. Agora é o próprio Confúcio que “sai na mão” e afirma que as denúncias da Termópilas têm origem na gestão anterior à sua. “Vixi! Agora é que vai ficar gostoso”, garante Zé de Nana.
V-Arrumando a casa
Vamos deixar combinado: um plano para reestruturar a saúde do estado de Rondônia carece de três pilares para ter chances reais de sucesso: um técnico com conhecimento acima da média, força política para montar a equipe e sessenta dias de emergência até os primeiros resultados consistidos começarem a aparecer. O técnico existe, está disponível e esteve na bica para fazer parte do governo à época do Batista. A força política deve ser emprestada e garantida pelo governador. Quanto ao tempo, convenhamos que é muito curto em relação ao que até hoje não foi obtido. O nó górdio, como se vê é a tal força política. Essa é a treva!
VI-Pindaíba
“Estamos pisando nos freios, em todos os setores e pastas que compõe nosso Governo. Há cortes em diversas áreas entre elas passagens aéreas, salário do governador e do vice e ainda essa semana estarei em Brasília, onde cobraremos soluções para esse problema”. Isso tudo aí foi dito por Confúcio Moura em Ariquemes. Quer mais? Semana passada uma viatura da PM apareceu para fazer uma ocorrência com o para-choque dianteiro caindo e com cheiro de borracha queimada. “Hoje não tem oficina pra dar jeito”, explicou um PM. Sábado um policial civil abriu o gás contra a cota de gasolina, o sistema de monitoramento por câmeras, os telefones e a internet nas delegacias. Sorte que os bandidos não sabem disso. Ou sabem?
VII-Churrasco de mandioca
Faz tempo que ouço dizer, e agora mais uma vez, que o governador não vai dar refresco aos malinos e aos seus malfeitos. Faz tempo que ouço dizer que o governador pretende dar uma facãozada nas despesas e no pescoço de quem as faz. Como não sou de fuçar Diário Oficial, fico de butuca pra ver se a “tchurma do tôdeôio nussinhô” comenta alguma coisa sobre cortes e demissões e nadica de nada. Churrasco complicado esse aí. Até aqui o churrasqueiro amola a faca, mas a picanha passa longe. O perigo é na hora de assar, o carvão estar úmido. Sei não... enquanto a plebe rude espera o rango muita gente pode estar limpando os beiços e palitando os dentes. Na dúvida, se atraque na mandioca e seja o que Deus quiser irmão!
VIII-Coisas daqui
Olha a malandragem oficial: asfaltar só a metade da rua deixando as laterais no barro, para o asfalto chegar mais longe. Tartaruga em cruzamento de ruas para substituir a sinalização vertical e horizontal. Fazer drenagem e ligação de água e esgoto só depois de asfaltar a rua. Fechar todos os dias uma das duas vias de acesso ao aeroporto e Hospital de Base, o maior da Cidade para a prática de caminhadas. Fechar ruas sem prévio aviso para fazer exames de habilitação. Colocar vergalhões que depois ficam retorcidos em ”bocas de lobo” para evitar a entrada de lixo. Criar e pagar pelo sistema de coleta de lixo seletiva e não implantar. Quer mais? Fique de olho nos pontos de ônibus, nos pontos de mototaxi, na rodoviária, etc.
IX-Jeitinho brasileiro
A UFMG e o Vox Populi fizeram uma pesquisa sobre corrupção e o resultado desanima. Para 35% dos entrevistados algumas coisas são erradas, mas não corruptas. Confira dez itens e veja como você encara o jeitinho brasileiro que criou o “rouba mas faz”: não dar nota fiscal, não declarar Imposto de Renda, subornar o guarda de trânsito, falsificar carteira de estudante, aceitar troco errado, roubar TV a cabo, furar fila, comprar produtos piratas, bater ponto pelo colega e falsificar assinaturas. Quer mais? Mentir para faltar ao serviço, ligar a cobrar, parar em vaga de idoso, sair antes de rachar a conta e usar idoso para evitar fila.
X-Papo com Zé de Nana
X1-O escorpião pulou nas costas do sapo e vai de carona até Machadinho do Oeste.
X2-É só uma questão de coerência: quando um corrupto prega o fim da corrupção, mente.
X3-“Em casa que mulher manda até o galo canta fino” – Verso de um partido alto.
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