Sexta-feira, 16 de novembro de 2012 - 20h54
Frase do Dia:
“Me dá um dinheraê”. – Marchinha de 1959, 1º lugar na parada em Rondônia em 2012.
I-Feriados
No total de fixos e móveis são 12 dias por ano para comemorar algo como o15 de novembro da proclamação da república. Em Rondônia mais dois feriados estaduais, no município mais alguns, mais os dias enforcados, mais uns tantos pontos facultativos e chegamos a quase um mês de folgas. Somando-se um mês de férias remuneradas alcançamos à incrível marca de pouco mais de dez meses de trabalho. Quer mais? Um dia de descanso remunerado durante as 48 semanas de trabalho descontadas as das férias e temos outro mês e meio de folga. Fez a conta? Só picotamos o ponto no trabalho 270 dias num ano que tem 365. Haja folga!
II-Inimigo público Nº1
Difícil escolha. Se pessoa física Beira Mar ou outro chefão do crime organizado dispara (ops!) na frente do Lalau, Maluf, Dirceu, etc., mas observe: a mistura de criminosos e políticos está na cabeça do povo. Se pessoa jurídica a escolha embola bastante apesar das organizações como PCC, CV, etc. estarem na obviamente na frente. O ônibus queimando, o fuzil e a morte do policial são massificados na TV enquanto a corrupção que grassa nos diversos degraus da política só aparece vez por outra quando a verba de zelo atrasa ou alguém resolve comprar uma boa briga. Não fôra isso e SUS, Congresso e partidos entravam na disputa pau a pau.
III-Terceirização da Moral e Ética
A velha “Educação Moral e Cívica”, criada em plena ditadura pela Lei 869 de 12 de setembro de 1969 e abolida pelos anos 90, pode voltar aos currículos escolares agora com outro nome. O Senado aprovou a inclusão das disciplinas cidadania moral e ética e ética social e política para o ensino fundamental e médio. O Ministério da Educação olha torto para proposta, que ainda será votada na Câmara. O autor Sergio Souza tem a intenção de "resgatar valores éticos e morais". Gostei... E já que o Senado não dá exemplos que possam ou devam ser seguidos pela juventude, ttransferir o ensino de Moral e Ética para escola é um caminho.
IV-Contando as moedas 1
Nessa quadra de dívidas que vive nosso estado vale uma reflexão sobre origem e destino da grana que entrou e saiu desde novembro de 1990, quando cheguei aqui. O final do governo Jerônimo foi uma bengalada nas finanças que deixou Piana numa situação que só piorou a tragédia que foi seu governo. Piana só teve como refresco financeiro o Planafloro no meio do seu governo e deixou como legado apesar dessa grana,o linhão de energia. Sai Piana, entra Raupp e o primeiro tombo foi o Beron, depois Ceron e deixa o governo com a pecha de mau pagador. Bianco foi o seguinte. Refez o governo, mas pagou caro com as demissões. Seu sucessor, Cassol, usou bem os dons que recebeu, mas sua história carece de mais análises.
V-Contando moedas 2
Durante o governo Cassol Rondônia recebeu um olhar diferenciado do governo federal e aqui não faltou grana. Com estilo próprio de governar e depois do período de vacas magras em termos financeiros e gordas em termos administrativos, Cassol ganhou mais um mandato, porém amargou uma derrota que pôs em xeque sua midiática governança. Técnicos ligados à área de planejamento discutem resultados do seu governo e levantam uma hipótese que dá o que pensar: Cassol fez muito, mas com os recursos disponíveis deveria ter feito muito mais. Sei que momentos diferentes, com pessoas diferentes produzem resultados diferentes.
VI-Contando moedas 3
Desde novembro do ano passado bato numa tecla que é a baixa qualidade da arrecadação do estado. Dados superficiais mostram que o volume de entrada de dinheiro em Rondônia foi tanto que a arrecadação própria – imposto recebido pela atividade empresarial – decresceu em relação aos patamares anteriores e possivelmente foi mascarada pelos recursos que aqui aportaram do PAC, usinas e de toda a atividade marginal gerada e que impactou de maneira firme mas não perene a economia do estado. Nesse momento sai Cassol, entra Confúcio e se a coisa já não andava bem nos trilhos, descarrilou de vez e chegamos aos dias de hoje e aí...
VII-Contando moedas 4
Talvez o primeiro erro do governador Confúcio foi operar mal na escolha da mesa da ALE. O segundo foi a escolha do secretariado e na sequencia a ingenuidade de bater o pé para que o governo federal resolvesse o problema da saúde do estado. Quando um governo começa errando, a tendência é que assim continue até que algo ocorra e o transforme. Onze meses de governo e a Operação Termópilas arromba a porta e pega todo mundo com as calças na mão. Era omomento da virada (Vídeo AQUI), mas seu governo também foi atingido. Para piorar o governo errou no orçamento e ficou refém. Quem quer arrumar contas busca três saídas: aumento da receita, corte de custos e empinar papagaio. Para escolher é preciso planejamento e aí...
VIII-Contando moedas 5
Não vou fulanizar. Não é o secretário de planejamento, mas a falta de cultura de planejar que se mostra na falta de coordenação política, no controle da folha de pagamento, na execução de projetos, no relacionamento com poderes, é isso que atravanca o governo. Não entendo como um governo que é do partido do senador Raupp, prestigiado líder do governo federal, presidente do PMDB, peque por não permitir sua participação ou a de quem pode ajudar. Estamos vendo dois anos de um governo que ainda vai dizer a que veio, apesar do sucesso quase solitário na desacreditada área das obras de estradas fruto da ação do seu titular.
Luiz Cláudio cobra (AQUI) do Governo ações enérgicas para RO |
IX-Contando moedas 6
Tenho ojeriza ao governo empregador de mão de obra, de grandes folhas de pagamento e ação empresarial. Acredito naqueles que incentivam a produção sem interferir na atividade e creio que até pelo lema “Governo da Cooperação”, o governador possa dar um novo rumo à sua administração, assim como fez na cidade de Ariquemes quando foi prefeito. O problema é que o susto lá ficou restrito a 10 mil pessoas e no estado a coisa é bem maior: 1,5 milhão de habitantes que estão sendo bombardeados com informações de que o estado estáfalido, que o governo está apertando o cinto para pagar a folha de pessoal e que os fornecedores até o Hospital do Câncer reclamam compromissos assumidos e não cumpridos. Tá danado!
X-Papo com Zé de Nana
X1- Crise é quando some a grana, carro, amigos e o cabôco não some do agiota.
X2- Crise é quando só o carteiro, a ex e o cobrador ficam por perto. Por motivos óbvios.
X3- Crise é quando o uísque é mais caro, a gasolina acaba rápido e o sono fica curto.
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