Domingo, 19 de junho de 2011 - 21h46
Frase do Dia:
"Não dá pra instalar uma UPP no meio de Brasília?" – Um leitor d’O Estadão sobre a operação policial no morro de Mangueira no Rio de Janeiro. Tudo a ver.
01- ONGs – um buraco negro
Um desavisado ET que chegasse ao Brasil iria dar tratos à bola para entender algumas coisas. ONGs por exemplo. Como o próprio nome diz grupos formados sem a participação do governo. Mas é aí que o ET iria se enroscar. Pelo levantamento de uma dessas ONGs, of course, existem 5.840 OSCIPS – nome oficial – no país. Claro que algumas prestam bons serviços à sociedade e vivem longe das tetas da viúva, mas são exceções. E como ao governo não interessa fechar o duto que liga o Tesouro ao bolso das ratazanas até no próprio governo, a sangria não estanca. Um dia alguma ONG séria vai mostrar o tamanho do rombo, maior que dois “bolsa-família”.
02- ONGs – um crime perfeito
Mais eficientes e quase tão rentáveis quanto drogas e armas, já que legais, com ata, CPF, etc., as ONGs se multiplicaram como gafanhotos para executar ações impossíveis ao poder público, seja pela falta de pessoal, logística ou conhecimento específico, uma deslavada mentira. Com a caixa de pandora aberta o vírus fugiu ao controle. ONGs criadas com foco no meio ambiente por exemplo, ampliaram o raio de ação para saúde, índio, quilombola, regularização de terras, reforma agrária, transformando-se em clínicas gerais deassistência para tudo. E se alguém investir contra essa roubalheira estatizada vergará sob o peso da mão forte do estado-partido.
03- ONGs – uma ação entre amigos
Nos mais diversos campos de atuação existem ONGs e na maioria com ligações incestuosas. Na direção, o dirigente do partido, parlamentar, familiar, o amigo do rei, o laranja da empreiteira enfim, gente que só tem olhos e mãos para assinar o convênio que lhe permite de forma legal meter a mão no cofre público. Em outubro de 2007, numa audiência pública o procurador Lucas Furtado do MPF do TCU disse: “Entre as ONGs que pleiteiam verbas públicas, as idôneas são exceção". A resposta foi imediata: “Eu acho que é um pouco para afetar o campo das esquerdas. Não só o PT, mas tentar detonar organizações que têm uma história de questionar o modelo de desenvolvimento, questionar as desigualdades”, disse uma diretora da Abong que se abespinhou com a possível criação da CPI das ONGs, proposta pelo DEM. Faz todo sentido.
04-Cultura perplexa
O desabafo de Silvio – Zekatraka – Santos é algo para pensarmos com muito carinho. Como é que se pode pensar em cultura quando o tema não merece um rabisco sequer numa audiência pública que pretende tratar de PPA? Como esperar algo mais para a cultura que não sejam só as festas com calendários pré-determinados e feitas pelos mesmos abnegados operários que sequer conhecem outra forma de fazê-la? Que compromisso é esse que o governo diz ter com a cultura. E por que aceitamos a verba para os brincantes como o momento maior da cultura? Afinal o que é cultura para nós ou, o que queremos e/ou aceitamos como sendo “cultura”?
05-Cultura pobre
“Cesse tudo o que a antiga musa canta que uma voz mais alta se alevanta”. Tomo o texto de Camões por empréstimo para pedir que sonhemos mais. Chega da mesmice, da conformação, da aceitação do mediano como ponto alto. Podemos e queremos mais. Devemos isso aos que virão. A realidade será do tamanho do nosso sonho. Não é preciso negar o que fizemos ou o que fomos mas, é preciso avançar muito e em muitos pontos. A antiga musa pode sentar-se para aplaudir o novo que deve existir nas cabeças pensantes dessa terra. Ou sentemo-nos juntos para glorificar o que um dia tivemos, sem nada fazer para construir a partir de agora.
06-Cultura triste
Laio, músico obstinado e rigoroso vinha lutando contra uma doença que lhe minava as forças e foi justamente na enfermidade – ou por ela – que conseguiu a motivação para uma tarefa que lhe trouxe vida: retirar menores de idade da dependência química. Um trabalho artesanal, sem recursos para a construção do sonho e que avançava pela fé. A mesma fé que o fez lutar até esse domingo. Laio atuava com seu irmão Sérgio, também músico, realizando sonhos de quase todos de Porto Velho que gravaram o seu CD. Distante dos palcos, Laio lutava em duas frentes: salvar vidas de crianças e adolescentes em risco e sobreviver ao mal que o afligia. Adeus Laio.
07-Cultura empreendedora
Se as forças que se preocupam – ou deveriam - com a cultura não acharam ainda o caminho e patinam é hora da máxima “quem não tem competência para criar, deve ter humildade para copiar”. Os exemplos são muitos e estão espalhados por aí. É preciso escolher o que melhor se adapta à nossa realidade ou ao nosso orçamento, tendo o tripé – artista, governo, empresas – como elementos para deflagrar o processo e o binômio – cultura e turismo – como elementos de ponta para vender o nosso peixe. Enquanto nossas secretários atuarem em seus feudos e continuarem se enrolado com pilhas de papéis nada sairá do lugar. Por mais que se tente.
08-Chumbo grosso
Enquanto o sexo dos anjos é discutido em “petit comité” pelo congresso e governo, 3 caixas de documentos chegam ao Brasil vindas de Genebra e, parte do conteúdo será publicada pelo jornal “O Estadão” nos próximos dias. Torço para que seja algo mais do que o já publicado no livro Brasil: Nunca Mais e que acabe por influenciar o governo e alguns parlamentares sobre a necessidade do brasileiro saber o que se passou no período da treva, dando a conhecer o que fizeram os dois lados. O Brasil não vai acabar e ninguém irá perder o mandato, já que a anistia cobriu o passado com um véu. Mas é hora do Brasil maduro contar a verdade aos seus filhos.
09-Pente fino
A revista Veja traz mais um problema para o PT. É que remexendo num fato que se supunha no limbo, o nome de Aloizio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia veio à tona e, justo por um recurso de tecnologia. Uma conversa gravada levou a revista a um petista, o Expedito Veloso que confirmou o teor. Na tumba, Orestes Quércia deve estar se estrebuchando, já que ele financiou parte do dinheiro dos “aloprados” para comprar um dossiê falso que incriminaria José Serra. O resto da história, todo mundo sabe. Depois de uma “minuciosa” investigação, a PF colheu 51 depoimentos, fez 28 diligências, 5 prisões temporárias, quebrou o sigilo bancário e telefônico de envolvidos, mas não conseguiu pegar ninguém. Resultado satisfatório. Ora se...
10-Três perguntas cretinas
A notícia da queda de um cavalo por Aécio Neves com fraturas de clavícula e costelas é apenas uma praga do Serra ou ele já começou a cair mesmo, para alegria de Luzinácio? A presidenta não assinou o trololó da transposição por um problema de agenda, não seria o caso da bancada federal de Rondônia fazer uma vaquinha e dar uma agenda dourada e incrustada de diamantes pra ela? Marina Silva que saiu do PT e foi para o PV, quer sair do PV para fundar um novo partido – o PS-Partido da Sustentabilidade. Ora, como é um partido novo e vai enfrentar dificuldades para se sustentar, não seria melhor criar o PONG-Partidos das ONgs ou ousar mais e ir direto à fonte, o PMSN-Partido da Marina Silva e Natura? Não é preciso responder nada.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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