Quinta-feira, 2 de junho de 2011 - 13h10
Segue firme a queda de braço. Com a base aliada trincada desde o início a presidente Dilma já pode ver cacos esparramados pelo chão depois que o furacão da crise Palocci varreu a Casa Civil e saiu derrubando meio mundo de babilaques.
Entre a cruz e a espada dentro da própria base aliada a presidente Dilma vai se virando como pode, mas está se enredando num novelo que não deveria existir. Jogar fora o peso morto Palocci, seria ideal, mas Dilma é refém de Lula e é chantageada por alguns aliados. Garotinho que conseguiu mandar o kit antihomofobia para as cucuias volta à carga para conseguir a votação da PEC 300, a dos militares. Ou vota a PEC ou o Palocci vai à Câmara dos Deputados para tentar explicar o inexplicável. Sutil como um macaco na vidraçaria e já sem apoio do PT que está de olho no seu cargo, Palocci se desidrata e pior, Dilma destratou o Congresso ao bradar inconformismo com a tramitação das MPs, usando a frase em que mostra seu pouco traquejo político: “Querem mudar isso agora? Não vou aceitar”.
Dilma descobre cedo que presidentes não podem tudo e a tendência é que ela caia de mau jeito no colo do PMDB que deveria ser um seu confortável parceiro. No PMDB está um articulador político nato, Michel Temer, seu vice presidente. Isso faz lembrar o dito: se não vai por amor, vai pela dor. E já foi. Dilma não tem saída perdeu ontem no Senado depois de uma sessão tumultuada e tende a perder mais.
O problema é que refém de um lado e chantageada de outro, Dilma irá pagar, ainda que o pagamento ocorra longe das páginas dos jornais. O custo é alto e não mensurável já que envolve a recuperação da imagem política bastante fragilizada da presidente. Para isso haja liberação a rodo de emendas e cargos muitos cargos. O PMDB age com a determinação, o profissionalismo e a fé franciscana: “é dando que se recebe” ou toma lá dá cá no popular.
Onde isso vai parar, sabe Deus mas, já se ouve um “volta Lula” rondando o palácio. Cá p’ra nós, quem mais seria indicado para desarmar todos os gatilhos senão aquele que os armou deixando uma herança maldita?
E para não esquecermos do nosso quintal, por aqui aconteceu algo tão ou mais previsível que fogo na mata: o governador Confúcio Moura que vai colecionando algumas derrotas perdeu mais uma vez para a Assembléia.
Não está sendo fácil para o governador mas, não existe nada tão ruim que não possa ser piorado. Falta articulação política e sobram comandos. Em política essa mistura dá uma sopa intragável. Ou sai salgada ou insossa.
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Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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