Sexta-feira, 6 de janeiro de 2012 - 16h09
Frase do Dia:
“O campo da política não é demarcado. Gol contra conta a favor. E ninguém é expulso, já que o juiz participa do jogo.” – Josias de Souza, jornalista e agora mais livre de amarras
01-Concurso de idiotices
Deve ser um concurso. O sargentão levantou a hipótese dos EUA terem descoberto a forma de induzir o câncer antibolivariano em líderes políticos sulamericanos. Sensacional. Aí a “múmia encharutada” bateu de trivela: "Muitos perigos nos ameaçam, mas dois deles, a guerra nuclear e a mudança climática, são decisivos e ambos estão cada vez mais longe de aproximar-se de uma solução. As palavras demagógicas, as declarações e os discursos da tirania imposta ao mundo pelos EUA e seus poderosos e incondicionais aliados, em ambos os temas, não admitem a menor dúvida a respeito." Boa, boa, mas eu achei a idiotice do Chavez mais criativa.
02-La garantia soy yo
Marcos Rogério, deputado federal por Rondônia e cristão novo no Congresso acaba de entrar numa bola dividida e se quebrar a perna não terá nem mesmo médico que o atenda, ao apoiar a Comissão da Amazônia que negocia mudanças para o Exame Nacional de Revalidação de Diploma Médico, criado em 2011. Para ele, “o modelo atual não se mostra justo e adequado para revalidar o diploma. Essas são as principais causas da demanda reprimida. Não podemos fechar as portas para quem se forma no exterior, mas criar mecanismos que facilite o ingresso de quem teve boa formação, garantindo assim a universalidade do atendimento médico.” Vixi!
Prosseguem as investigações em consequência da operação Termópilas. Baculejos em casas e escritórios de advocacia, hotéis, manutenção de prisões, oitivas e oferecimento de denúncias. Em paralelo olho nas armações como a devolução de IR retido na fonte com possível rachachá entre envolvidos e agora a suposta compra de votos para fazer a Mesa da ALE. A “tchurma da lambança” atônita tenta se safar, mas a sucuri da PF aperta ainda mais os pescoços das suas excelências tirando-lhes o fôlego e o suprimento financeiro. Desarticulados e sem comandante alguns descobrem o que significa o termo bando” na sua essência. E isso aí é só o começo... |
04-A vida, que imita a arte, que imita a vida.
No filme “O atirador”, lá no final o velho atirador de elite explica o imbróglio em que se meteu o novo atirador, personagem principal, e o faz traindo o seu grupo e suicidando-se: “Quando um grupo se reúne para conquistar dinheiro e poder, todos são responsáveis uns pelos outros. A traição deixa de ser uma variável a ser observada como causa de enfraquecimento do grupo e passa a ser uma constante de fortalecimento. Quem trai é imediatamente traído.” Corrupção é isso. Depois de algum tempo os meios deixam de ser justificativas e passam a ser os fins, ou o objetivo principal. A partir daí não há limites. É roubar por roubar ou só para manter o vício.
05-Por falar em fins...
O objetivo principal da Operação Termópilas seria a investigação de fraudes na área da saúde, certo? Convenhamos, se for verdade, o que apareceu até aqui foram desvios localizados – até e inclusive – na saúde, a partir do núcleo formado por deputados estaduais e servidores tipo “bica corrida” que atuavam onde houvesse possibilidade de “prestação de serviços” ao estado. Em termos de saúde, a única coisa que pintou foram os contratos de limpeza e alimentação e o que se comenta há muito tempo é que o rombo estaria nas contratações de serviços médicos, compras de equipos, equipamentos de qualidade inferior a preço de material de prmeira linha, medicamentos, oxigênio, etc. Se puxar o esparadradpo vai o rolo. Não fica nem para curativo.
06- Sem anestesia
O novo secretário de saúde do estado de Rondônia, o delegado Ricardo Rodrigues, começou a comer pelas beiradas como se fosse impingem e chegar ao outro lado é só questão de tempo. Calado como convém a qualquer delegado, o secretário – que tem conhecimento sobre saúde – está atuando como um corregedor. Na área médica quem deve estar operando é o adjunto e médico Dr. Orlando Ramires e na linha de frente trombando com a “tchurma do querumeu” é o delegado que já aproveitou a oportunidade para abrir licitação para a área de limpeza dos hospitais. E tem muito mais. O tratamento é longo e como dizemos aqui vai ser preciso sarjar.
Durante a campanha eleitoral a governador, ouvi o então candidato Confúcio Moura tecer loas e dizer-se encantado com a juventude e militância do PcdoB. Vitorioso o governador convidou a juventude para governar com ele. Antes de um ano contudo, problemas de convivência com a tal juventude começaram a aparecer e pelo blog o governador mandou alguns recados e, em razão de um período de silêncio, julguei que tudo havia sido contornado. Com o partido talvez. Com a Secel pelo visto não. O recado – “Há uma timidez enorme por parte do próprio governo através da sua Secretaria. Há pouca criatividade e audácia.” – está no blog e pelo visto alguém subiu no telhado do prédio do relógio. Para a “tchurma da bola” já não era sem tempo. Ara sô! |
08-Pendengas
José Batista preso, Valter Araújo foragido, o ministro Pimentel fazendo boca de siri e Hermínio que não ata e nem desata convivendo com o que achou pronto e estabelecido como se correto tudo estivesse. Tudo bem. Essa gente morena e trigueira da terra brazilis está careca de saber que existe um conjunto vazio – de idéias, notícias e ações – no período que começa trinta dias antes do natal e vai a trinta dias após o carnaval mas, daí a deixar que o ministro se cale, que a Mesa não se instale, que o Batista não fale, que o Valter resvale e Hermínio se embale é muito.
09- Alvo errado, na mosca
A “tchurma do contra” reclama de nada. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, candidatíssimo à Prefeitura de Recife – e isso não tem nada a ver – destinou 90% da verba do ministério para o seu estado – Pernambuco – para fazer frente às eventuais emergências caso viesse a chover lá pra suas bandas. Certo o ministro. O que não se pode exigir é que o ministro seja alem de previdente, advinho. Fez sua escolha e pimba: 90% das verbas para Pernambuco. É igual roleta. A gente aposta num trem dá outro. Mirou Pernambuco, a chuva caiu em Minas, mas se caísse em Pernambuco era coisa de gênio. Menos para a “tchurma do contra”. Ô raça!
10-Três perguntas cretinas
Se juntar todos que trabalham na ALE será que cabem no prédio? Se for verdade que existem fantasmas na ALE – é melhor checar primeiro antes de acusar – não seria tática para evitar problemas de acomodação? Será que a ALE é chamada Casa do Povo poe conta da quantidade de gente que está empregada lá?
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