Segunda-feira, 16 de setembro de 2013 - 16h05
Frase do dia:
“Ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal já foi um privilégio. Depois do julgamento do mensalão, já não é bem assim”. – Senador Jarbas Vasconcelos do PMDB
1-Desgaste dispensável I
Ao firmar cinco votos para manter os embargos infringentes no julgamento do caso AP-470, ou “mensalão”, os “capas pretas” abriram espaço para especulações. Uma seria o zelo excessivo. A excrecência jurídica ainda valeria, vez que a Lei 8.038/90 não revogou por expresso o artigo 333, inciso I, do Regimento do STF. A outra é que há juízes que aliviam para os mensaleiros. Antes do seu voto pró embargos, o novo ministro Barroso falou de Genoíno: "... lamento condenar um homem que participou da resistência à ditadura do Brasil... que lutou pela redemocratização. Lamento, sobretudo, condenar um homem que, segundo todas as fontes, leva uma vida modesta e jamais lucrou com a política”. É lamentável!
2- Desgaste dispensável II
O que querem os advogados dos mensaleiros com embargos? Principalmente impedir que dois Zés – Dirceu e Genoíno – fiquem atrás das grades. Imagine a foto: camburão, algemas, macacão amarelo e cabeça raspada. E para evitar que isso ocorra dois esquadrões tentam barrar o que pede a sociedade civil: do lado de fora com advogados e lá dentro a “tchurma do assim não Joaquinzão”. O STF faz pic-nic na beira do abismo e cinco ministros já escorregaram no voto. Quarta feira o ministro Celso de Mello que já sinalizou pro-embargos vai votar e negou que esteja pressionado. Seu voto não reduz o desgaste voluntário do STF, mas pode aumentá-lo. É lamentável!
3- Desgaste dispensável III
Em novembro do ano passado o ministro Toffoli bateu duro nas penas de prisão aplicadas pelo STF para os mensaleiros. Disse que privar pessoas de liberdade é "medieval" e que não é "pedagógico" enfiar condenados na prisão e viajou: "Aquele que comete desvio com intuito financeiro, e tudo o que foi colocado aqui era intuito financeiro, não era violência, não era atentar contra a democracia, não era atentar contra o estado democrático de direito. Era o vil metal, então que se pague com o vil metal" e babou: se a prisão deve afastar pessoas perigosas do convívio social, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, bailarina por formação, que risco pode causar? É lamentável!
4-Anistia I
Diferente de quanto foi roubado, desviado, etc., pela fantástica máquina criada no governo Lula para estatizar a corrupção como valor político, é praticamente impossível mensurar quanto, até agora, custou aos cofres públicos o julgamento do mensalão. Mas se é para piorar, eis que minha anarquia latente se manifesta a favor da anistia ampla, geral e irrestrita. Que se esqueçam numa sala os alfarrábios da AP-470 e que lá fiquem ad eternum e mais três dias até a prescrição de tudo que tenha sido tratado como crime, ainda que julgados. Ideia de jerico, admito mas nessa quadra...
5-Anistia II
Que a anistia aos ex-quase-futuros-condenados libere os pobrezitos das custas e honorários. A viúva assume por ser mais barato e de forma expressa paga a indenização por danos. Os ministros, em especial o que obrou pelos réus, em alentados votos, readquire direito ao cerimonioso tratamento de excelência. A imprensa fica impedida de criticar inclusive pelas redes sociais os “capas pretas”. E por sua importância na obra da criação, Luzinácio não poderá contestado ao dizer que “não sabia”.
6-La-Y-Ká
Em se falando de desgastes não esqueçamos os nossos. Se tudo seguir a normalidade até o fim do ano vamos saber o que produziu a Comissão Processante da ALE. No mesmo período a Câmara dos Vereadores deve também mostrar sua obra. Ficará de fora aguardando bom tempo, o resultado das diversas operações já encerradas na primeira fase que são as investigações e que agora sob o crivo da justiça. Não creio que no tempo que antecede o Natal, com seus belém-beléns, surjam patifarias grossas para deleite do público mas a safadeza nossa, do dia a dia vai continuar. Se já não começou. Clique AQUI e assista entrevista do Presidente da Comissão Processnte da ALE-RO, deputado Lebrão.
7-Panfleto apócrifo
Ao receber a edição de um pouco conhecido jornal “socando a bucha” no procurador geral do MPE, demorei a perceber o conteúdo acreditando tratar-se desses jornais encartados com promoção de lojas. Como preferem os mais antigos, era um panfleto apócrifo. Ao desmentido do jornal que teve seu nome envolvido devem-se seguir investigações da polícia para identificar o autor e sua origem, já que o destino é óbvio. A prática deplorável volta a cada dois anos e sempre causa estragos.
8-Dormindo com o inimigo
Vice, adjunto, suplente, tudo é segundo lugar ou como diria Piquet, “o primeiro da fila dos perdedores”. Macário Barros que era titular da Semusa jamais ocultou as desavenças com o adjunto Francisco Marto. Há poucos dias a coisa ficou feia e Macário rodou a borduna no adjunto. Numa decisão salomônica, o prefeito Nazif sem anestésico cortou e os dois si pirulitaram. Domingos Sávio assume a Semusa e Raimundo Abreu é o adjunto. Viajando na maionese: para que servem vices, adjuntos, suplentes, etc? Caros, atrapalham o titular, a administração e são portanto, dispensáveis.
9-Solidariedade
Uma professora mandou pelo Facebook do programa Tempo Real um pedido de socorro (vídeo AQUI), já que estava em dificuldades para manter a creche que abriu na Zona Leste da Capital. O tema rendeu uma entrevista e o seu pedido, a solidariedade de um empresário de Vilhena que está enviando todo material para que a professora Elisângela continue a ajudar as mães pobres de sua comunidade. Só falta engenheiro, mestre de obras e se não for pedir muito, o apoio das secretarias de educação do estado e/ou município para regularizar a atividade da creche. Mas só se não for pedir muito. Elisângela é gente que faz!
10-Pois é...
Macário e Marto na pior: sin boquita, com dolor de cabeza, e falta dipirona na farmácia da Semusa. Oh céus, oh dor!
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