Segunda-feira, 29 de abril de 2013 - 15h20
Frase do Dia:
"A meu ver foi uma invasão de competências, um equívoco grave, do Judiciário em relação às prerrogativas e aos direitos legislativos regimentais do parlamento". – Henrique Alves, presidente da Câmara se enrolando na toda enrolada bandeira da PEC 33.
I-Casamento bossa nova
Em Rondônia o casamento homossexual é realidade. Através de provimento a justiça atribuiu a conviventes homoafetivos direitos e deveres decorrentes da união estável heterossexual, ou, é casamento igual. "Estamos apenas ratificando as decisões dos Tribunais Superiores, inclusive o STJ quando julgou o REsp 1183378, que também já tinha autorizado o casamento entre pessoas do mesmo sexo", diz o desembargador Miguel Mônico. E se o casamento entre os homossexuais é o mesmo que entre heterossexuais, deve valer também o que diz Zé de Nana: “Todo casamento é igual a submarino. Flutua, mas foi feito p’ra afundar”. Vai que é...
II-Ideologia
Onde já se viu coisa igual? Enquanto Congresso e Supremo se bicam por conta da criação de novos partidos, em Rondônia o PR filho do casamento homoafetivo do PL com o PRONA, saiu da sombra das asas tucanas do PSDB, comandado por Expedito Jr e foi parar pelas mãos de Jacqueline Cassol sob a aba do chapéu do senador Cassol, supremo chefe do PP, tornando-se mais uma das siglas do seu grupo. Aliás, somando-se – ou melhor seria liquefazendo-se? – os partidos aqui, ficariam de fora poucas siglas como PSTU, PCO e PSol. O resto ou é velcro grudado num chefe de plantão, ou uma ventosa a chupar uma recheada carteira ideológica.
III-Parando, parando...
O pessoal da área, ou os chamados trabalhadores em educação – professores, supervisores, merendeiras, etc. – voltou ao trabalho e deixou espaço para os agentes penitenciários e pelo que se anuncia, logo depois será a vez dos funcionários da Polícia Civil cruzarem os braços. O governo deve usar a técnica de arrumação de melancias nas carroças. Joga tudo em cima, põe a mula para andar e as frutas se arrumam com o tranco. Creio que além das conversas normais, o governo deverá utilizar argumentos que envolvam a transposição e a necessidade de estudos para PCCS a partir da nova realidade. O resto é tempo e o tranco da mula veia.
IV-Deputado sim, mas não só deputado
Mário Português que conhecia a política partidária como financiador de candidatos, descobriu numa espécie de intensivão sendo candidato a prefeito de Porto Velho que, na política ou se é raposa ou galinha. Mário com uma trajetória como empresário se tornou político a partir de um projeto pessoal: quer ser prefeito de Porto Velho, cidade onde montou e fez fortuna com a sua Distribuidora Coimbra, onde tem sua fazenda, amigos e família. Para manter-se ativo na política Mário disputa uma vaga de deputado estadual e com grande chance de ser eleito para a Assembleia, mas que ninguém se engane: o seu sonho é ser prefeito de Porto Velho.
V-Maioridade penal na berlinda I
Entendo e aceito quaisquer argumentos postos no debate sobre maioridade penal e apesar da minha opinião favorável à redução, sou aberto às explicações contrárias e às ideias sobre modificações no ECA e Código Penal. Entendo e defendo que crianças e adolescentes devam ter um tratamento diferenciado e da mesma forma entendo que certos tipos de crimes ou de reincidências devam ser julgados com todo rigor, independentemente da idade do criminoso. É o caso do tráfico geral, sequestro, latrocínio, assalto, estupro e/ou suas reincidências.
VI-Maioridade penal na berlinda II
No meio do debate sobre a maioridade (Vídeo AQUI), o governo se faz de defunto pra ganhar sapato novo e a questão de penas alternativas ou de modelos para ressocialização, educação e prevenção para evitar recidivas ficam longe do grande público. Um exemplo relevante dissoocorre em São Paulo, onde o governo abre suas baterias de propaganda e utiliza todos os espaços para incendiar a opinião pública, quando o governo estadual enfrenta saldo adverso no combate à violência geral. O que complica é que entre números adversos, a ação de menores infratores aparece com uma violência jamais vista,como no recente caso da dentista queimada viva e aí o debate vai naturalmente para as exceções, contaminando quaisquer opiniões racionais.
VII-Royalties elétricos e difusos
Em 2012, mesmo com poucas turbinas funcionando, a Santo Antonio Energia (Vídeo AQUI) gerou energia e royalties. A energia é difícil de ver, pois entra no sistema misturando-se àquela existente. Já os royalties são visíveis. É grana viva pingando no caixa. 45% da Prefeitura, 45% do estado e 10% da União. Só em 2012, os royalties recolhidos no total de R$ 4.630.000,00 engordaram os cofrinhos do estado e da prefeitura em R% 2.083.500, cada, mas quem vai falar disso? Royalties tal qual energia se somam aos caraminguás do cofre, viram grana difusa e apesar da “transparência” e da “lei de acesso à informação”, não é preciso fazer um borderaux sobre o destino da verba. Grana limpa e não marcada: sonho de todos e todas.
VIII-Receita errada II
Na farmácia o farmacêutico checa se o remédio é aquele da receita, indica outro mais barato e controla produtos tarja preta. mas que nada têm a ver com as carências de quem está doente e tem que adquirir, pela hora da morte, o remédio para manter a vida.
IX-Obituários
Morreu de morte morrida mesmo, daquela que o cristão vira “de cujus” e vai lá p’ras bandas do Pai Eterno, Paulo Vanzollin, zoólogo e compositor premiado nas duas áreas, autor do hino da boemia paulista, Ronda. A advocacia perdeu Saulo Ramos ministro da Justiça do Sarney, contador de causos, amado e odiado com igual fervor, autor de “O código da vida”, delícia de leitura para amantes da história recente. Sem citações de nomes – a morte em vida dispensa epitáfio – políticos locais viraram causos de assombração. Estão mortos, mas a cada dois anos surgem querendo votos. De minha parte nem voto, vela e nem preces. Podem arder...
X-Papo com Zé de Nana
X1-Nos EUA o FBI matou um e ouviu o que está em coma na UTI. Que nem aqui no Brasil.
X2-O que estará por trás de tanta violência nos últimos dias? É caso para estudos profundos.
X2-Porto Velho já tem buraco novo. Se juntar com os que ficaram o bicho vai pegar já, já...
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Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
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