Segunda-feira, 8 de abril de 2013 - 11h15
Frase do Dia:
"Adianta muito pouco o ministro Guido Mantega tirar paliativos da cartola” – Carlos Chagas, jornalista.
I-100 dias I
Fechando 100 dias de governo Mauro Nazif pôs a cara na tela, mas com o decreto de estado de emergência na mão. Convenhamos que a paralisação ocorrida em dezembro com a saída antecipada do ex-prefeito e parte relevante do secretariado deixou o Mauro pendurado pela broxa já na saída, por conta da impossibilidade de coletar os dados, o que deveria ocorrer na fase de transição. Junte-se a isso seu confessado erro de avaliação sobre a questão fundiária que foi extrapolado por duas questões postas à mesa – ou melhor, na porta – da prefeitura e que deixou a frente do Palácio Municipal com cara de – desculpem-me os puristas – favela.
II-100 dias II
Mauro Nazif tem pouco a mostrar até agora e em razão disso “doura a pílula” com sucessos – existem sim – obtidos, além do discurso pregando moralidade, probidade e economicidade. Para ser franco, ele na prefeitura da capital, outros prefeitos pelo interior e até o governo do estado sofrem com a atual safra de indicados para as mais diversas áreas do serviço público. Nomes desconhecidos e sem preparo assumem funções onde deveriam estar os concursados aptos para fazer girar a máquina. Em 100 dias alguns começam a perceber as dificuldades e outros passam 4 anos agarrados à cadeira, ao contra cheque e sem qualquer compromisso.
III-100 dias III
Sobre ônibus, Nazif anunciou no programa Tempo Real (Vídeo AQUI) que entrou na justiça contra as duas empresas que atuam em consórcio na capital propondo o cancelamento do contrato. E sobre aumento da tarifa, “nem pensar”. Na área de lixo a situação é parecida. No encontro pedido pela empresa para rever seu contrato e liberar quase R$ 2 milhões mensais não pagos desde outubro passado, Nazif cravou o bisturi: “o processo está na PGM e CGM porque o TCE achou irregularidades. Iremos pagar o justo, o que está sendo cumprido, mas precisamos de respaldo já que o contrato está sob parecer do TCE”. Tradução: a Marquise vai ter que voltar a um ponto anterior para reavaliar o contrato enquanto chora as pitangas noutra freguesia.
IV-Newton revisitado e explicado
Houve um tempo em que noutra legislatura a compra de veículos para deputados acelerou o processo que culminou com uma operação que até hoje dá dor de cabeça em muita gente. Camionetas exercem um fascínio natural, mas para autoridades são prêmios do povo à elite. Mas quem pensa que anestesia política não acaba erra. O povo tira suas próprias conclusões. Ao concordar com o aumento da taxa do Detran em 37,5% ainda que depois se corrigindo, a ALE atirou no pé e voltou a alvejá-lo ao publicar no Diário Oficial a compra de camionetas, ainda que desmentida por um servidor que pelo jeito sabe bem das coisas que não sabemos. Dia desses Newton ganhará um novo enunciado: “a cada ação corresponde uma explicação”.
V-Piadas eleitorais
Depois de mais uma balaio de eleições para acertar duas dúzias de “causos eleitorais”, neste fim de semana, o TSE resolveu agir para acabar com todas as pendências da eleição do ano passado. Era hoira. Com isso é provável que o TSE possa se debruçar sobre alguns “causos” que beiram a anedota com processos que se arrastam por vários anos, cheios de chicanas –Rondônia é claro, contribui com sua parte para esse belo quadro – numa insegurança jurídica que impede, por exemplo, que se tenha a certeza absoluta de que o cidadão A ou B, possa vir disputar a próxima eleição, já que há processos datados de mil e novecentos e guaraná com rolha não julgados. Com isso muito perna de pau está no jogo e o nosso time perdendo.
VI-Lei Seca – 1º ano
Não está fácil a vida do baladeiro. No fim de semana um evento na Talismã 21 avançou pela madrugada e na saída a lá estavam os carros do Batalhão de Trânsito para checar a condição etílica de quem ia pra casa. Além da zoeira da “marvada” na cabeça, a zoeira das explicações e a substituição dos motoristas ao volante. A PM e o Batalhão de Trânsito sob o comando do competente Major Lisboa (Vídeo AQUI) comemoram números auspicioso com a vigência da Lei Seca. Vidas salvas, redução de ocorrências de acidentes e os Vereadores já pensam em algo mais...
VII-Hora de fechar a bodega
A ideia não é inédita, já esteve na pauta de discussões da Câmara de Porto Velho e deu certo em alguns pontos de grandes metrópoles como São Paulo. Um estudo cruzou o faturamento de pequenos comércios que vendem bebidas – principalmente as bebidas quentes destiladas – com a mancha criminal feita pela polícia e...bingo! Fechar o boteco mais cedo não diminui o faturamento, reduz a quase zero ocorrências policiais, aumenta a sensação de segurança do comerciante e moradores e reduz substancialmente o tráfico de drogas na área. Alguns vereadores de Porto Velho estão focados no estudo e o debate deve voltar a qualquer hora.
VIII-Fenômeno das terras caídas
“Quando eu era criança pequena lá em” São Sebastião do Passé, a professora Lindaura dizia que no Rio Amazonas ocorriam dois fenômenos: pororoca e as terras caídas. O tempo passa, acabei apoitando em Porto Velho e morei uma temporada na beira do Rio, na antiga Curinga e lá vi a tal terra caída ou desbarrancamento. Um vizinho, irmão da Cláudia Carvalho, disse-me que o fato ocorria em toda extensão do Rio Madeira e em 1992 conferi o estrago que já ocorria em Humaitá, Calama e São Carlos. Um dia as obras das usinas começaram e o que tem de gente querendo alterar o livro de Geografia da professora Lindaura, não tá no gibi...
IX-PEC das domésticas
Começam na quinta feira as discussões sobre a PEC das Domésticas no Congresso Nacional para regulamentar a emenda. Não são poucos os problemas a serem resolvidos e o fantasma do desemprego ronda o debate. Em rede nacional o presidente Renan Calheiros do Senado, fez um discurso que mais pareceu lauda de propaganda abolicionista. Segundo disse Renan do seu bolso saiu o pagamento do falatório. Esta semana os congressistas estarão frente a frente a dura realidade: FGTS, INSS, aposentadoria, e tudo que compõe os encargos da folha de pagamento de qualquer empresa. Não vai ser fácil resolver, mas é preciso que se resolva.
X-Papo com Zé d e Nana
X1-Continua chovendo em Porto Velho. Se continuar assim, Nazif tem mais 90 dias de folga.
X2-Nazif descobriu que as invasões são “o problema” de Porto Velho e dá para ver da janela.
X2-E Nazif vai acabar descobrindo que problema de trânsito só se resolve com engenheiro .
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol