Sexta-feira, 8 de abril de 2016 - 18h03
FRASE DE HOJE:
“Não venham cobrar do PMDB a crise econômica, porque o Michel não era copiloto, estava fora da cabine. Era comissário de bordo. Segurava as pessoas e dava um saquinho para vomitar. - Romero Jucádo PMDB, justificando etentando ordenar a zorra partidária, ao som de um tango na zona.
01-Contágio I
Fora FHC, Dilma, Cunha, Temer, Moro e agora, fora Marco Aurélio. Só pode ser contágio. Vindo de mais um “movimento social”, esse mais à direita, porém contagiado pelos primos MST, MAB, dentre outros 507 movimentos, o “fora Marco Aurélio” é um pedido do MBL para impeachment do ministro Marco Aurélio Mello do STF e de novo, por contágio. É que entre tantos pedidos de impeachment, o ministro estaria inovando – segundo Gilmar Mendes – e obrigando Cunha, um dos “bosteados Genis da política”, a aceitar um impeachment contra Temer, outro “Geni”. Vai faltar ventilador.
02-Contágio II
Para uns um tiro no pé dado pelo ministro Marco Aurélio. Para outros um movimento equivocado de Cunha. Para outros mais um indevido avanço do Judiciário sobre o Legislativo. Para outros tantos, a oportunidade do Legislativo se firmar como poder, ousando encarar o Judiciário e criando uma saia justíssima. Para Cunha, porém há algo para avaliar Réu no STF, abrir outra batalha seria impensável. Cunha, paciente terminal, resolveu seguir o que manda o bom senso. Se não pode com o inimigo, una-se a ele. Deve recorrer, mas vai instaurar o impeachment contra Temer. Seja o que Deus quiser.
03-Contágio III
Não estranhe. Passe a vista novamente no item 01-Contágio I, ponha reparo no “Fora Marco Aurélio” e atualize-se rapidamente. É que rapidamente o MBL – Movimento Brasil Livre protocolou o pedido de impeachment do Marco Aurélio. Por ser ministro do Supremo, o pedido segue ao Senado. Rápido como um rato, ou melhor, um gato, Renan Calheiros mandou o pedido para a casa do crica: “Rejeito a denúncia por inexistência de justa causa”. Aí fritei o juízo. Vá ao item 02-Contágio II e atualize-se. Será que o ministro Marco Aurélio, como fez com o Cunha, vai obrigar Renan, outro “bosteado Geni da política” a aceitar um impeachment contra ele, Marco Aurélio, que está longe de ser um Geni?
04-O esculacho do Maluf
Maluf que não pode por o pé fora do Brasil, ressurgiu pagando esculacho, cheio de moral: "...Já sofri muito na vida pública(...) e a única maneira de mostrar que eu não recebi, não recebo e não receberei cargos é votando pelo impeachment. Eu era contra o impeachment. Agora, estou absolutamente contra também essa negociação de cargos que o PP está fazendo. A gente tem que votar por convicção e não porque recebeu um emprego. Estou revoltado com isso”, denunciando o toma-lá-dá-cá do governo e avisa: "Estou investigando e vou investigar membros do meu partido". Sei lá... vaca parida pode desconhecer bezerro, mas até as vacas conhecem Maluf. Negociar sem ele nem pensar, dispensar “boquitas”, idem. Maluf é uma barata kafkiana que morde e assopra.
05-Panama Papers
Delfim Neto, Edson Lobão, Eduardo Cunha, João Lyra... A lista é extensa (leia aqui)e ainda não foi totalmente fechada e/ou divulgada, mas ouso insistir num aviso aos navegantes: acompanhem a Panama Papers, um dos maiores trabalhos jornalísticos dos últimos tempos. Ainda vão surgir nomes de famosos, capitães de indústrias, empresas, benfeitores familiares (das suas famílias, claro), até o final. É quando teremos enfim a noção dos caminhos secretos por onde se esgueira a totalidade do dinheiro da corrupção, sonegação, tráficos de drogas, armas, órgãos e pessoas e todos os tipos de crimes e descaminhos vitimando o mundo pela fome, guerra, tortura, genocídio e crimes ambientais.
06-Um pato pagando o pato
No meio dos dois grupos políticos rivais, “os nós e os eles”, ergue-se um impávido colosso amarelo com 22 metros de altura. Sem opinião, apartidário e vazio, consegue irritar mais que as palavras de ordem e passeatas e só rivaliza com o “pixuleco”. O “pato da Fiesp” tira dilmistas e petistas do sério. Já foi esfaqueado duas vezes, agredido na semana passada por um padre e até o seriíssimo Iphan partiu para caçar o pato, ordenando a sua saída da frente do Congresso posto que o abusado "estaria obstruindo a visibilidade do bem tombado – Esplanada dos Ministérios e do Congresso Nacional –, além de comprometer a integridade arquitetônica e urbanística da cidade". Um pato... quem diria...
07-A justiça tarda... é fato. Mas...
Ao fechar 10 anos e quando ninguém mais esperava a obrigatoriedade de cumprimento de alguma sentença, com tudo razoavelmente assentado, eis que 7 pedras de dominó saem das sombras para lembrar que não há nada que se faça sob o sol que fique oculto para sempre. A “Operação Dominó” foi deflagrada pela PF em 4 de agosto de 2006 para investigar desvio de recursos públicos da ordem de R$70 milhões na assembleia legislativa, TCE, MPE, TCE, judiciário e executivo de Rondônia, com 30 pessoas suspeitas de envolvimento e 23 presas. Não tem jeito: um dia a casa cai. Ora se cai.
08-Sexta feira atípica na República de Curitiba
Não é feriado e como a Lava Jato não tira folga, suponho que os ninjas estejam debruçados sobre os depoimentos, provas e sigilos juntando o quebra-cabeça da corrupção. Certo é que o fim de semana vai ser tranquilo para quem vive pernoitando em hotéis populares para não encarar os ninjas da PF na madrugada. A propósito, o ex-presidente Lula conseguiu emplacar duas expressões de forte teor midiático: “a jararaca má matada” e a república de Curitiba que caiu no agrado dos paranaenses.
09-DNA
O juiz Jonh Silas afastou por 180 dias o prefeito da pequena cidade de Barra de Santo Antônio em Alagoas, Rogério Farias, que vem a ser irmão do amigo do ex-presidente Fernando Collor, PC Farias, dono do “morcego negro”, um jatinho que deu o que falar em Brasília. Rogério ficará de molho 180 dias por suspeita de improbidade administrativa, devido à suposta apropriação de todas as receitas do Fundeb do município para uso na sua pousada. Exemplos como esse me levam a matutar sobre a picaretagem, mau-caratismo, roubalheira. Deve estar no DNA. DNA do capeta. Vade retro!
10-Zé de Nana e “o cartaz”.
Desculpem-me, mas para continuar a tê-lo como colaborador da coluna, devo me submeter aos seus caprichos. Zé de Nana é esquisitão. Um tipo incomum. Um peão com “tutano” e, ainda que não concorde com os termos que utiliza, e esse é um deles, defendo e apoio o direito de divulga-los. Deus que me perdoe, Zé Carlos meu irmão me permita, mas confesso: rachei o bico de rir.
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Deu o que o americano escolheu
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A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
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