Domingo, 5 de setembro de 2010 - 20h06
Frase do Dia:
"Se a Receita Federal é confiável como diz o presidente Luiz Inácio da Silva, por mais razão é urgente que as pessoas responsáveis pela instituição - do mais alto ao mais baixo escalão - comecem a falar a verdade e parem de tratar o cidadão brasileiro feito idiota."– Jornalista Dora Kramer.
01-Expedito e suas 7 vidas
Há menos de um ano Expedito Jr. anunciou o desejo de disputar a vaga para governar Rondônia. Perdeu o mandato no dia em que colhia mais uma vitória de tantas como Senador de primeiro mandato. Seu ultimo discurso foi pura mostra da tenacidade e obstinação. Saiu do Senado, caiu na estrada, ganhou um inimigo poderoso, segurou o tranco, e no dia da convenção perdeu o vice. O PDT bandeou-se e Expedito executou uma manobra radical. Miguel de Souza entrou na chapa logo impugnada pelo TRE. Recurso ao TSE, se preciso ao STF e, num período de muitas mentiras, uma verdade: a preferência do eleitor, salvo na última pesquisa do Ibope. E aí é outro caso daqueles.
02-A pesquisa contestada
Pesquisa é como foto. Uma hora está assim ou assada. Com o advento do Photoshop as fotos perderam a característica de cena real. Alterar uma foto dá trabalho. Pesquisa não. É só fazer conta de chegar. O resultado da tal pesquisa foi destacada aqui na coluna mas, quem levantou a lebre foi Valverde no Câmera 11 e Expedito na “guerra de Rolim”. O PT tem históricos de 20% de eleitores. A PF está em ação para investigar possível erro que teria ocorrido em Brasília, já com prova material, etc. Ora, quem erra em um, obrigatoriamente erra pelo menos em mais um para fechar a conta. Logo após, outra pesquisa publicada pelo Diário da Amazônia traz Expedito à frente e Valverde no mesmo lugar do Ibope. Faço coro com Valverde: onde estão os 20% históricos do PT? (Clique e assista entrevista do Câmera 11).
03-Pesquisas choro e leituras
Se em qualquer ocasião o choro é livre, em pesquisa não é diferente. Nem choro nem leitura e muito menos em Rondônia. Em ambas as pesquisas, a taxa de indecisos leva a qualquer leitura. Tanto o ”já ganhou” como o “já perdeu” dependem dessa faixa que é alta. Ou seja, a eleição está aberta, sinaliza para um segundo turno e, salvo ocorrência de um fato grave e impeditivo, nele estaria em tese, pelo que indicam os dois institutos, Expedito, apesar dos problemas que enfrenta. E como o universo parece conspirar a seu favor, nem “santas pesquisas” ou “missas encomendadas” lhe tirariam a frente. Mas é eleição e tudo pode ocorrer e, com esse tipo de pesquisa, é ver para crer...Clique e assista análise de Carlos Sperança.
04-Profecias eleitorais
Para quem acredita em pesquisas, vale lembrar que elas mostram a realidade da hora mas, não afirma que tudo é real. Em Rondônia e principalmente na capital Porto Velho, as pesquisas mais parecem jogo de búzios ou pajelança. De olho na história, o bruxo Carlos Sperança, conhecedor de humores políticos e pesquisas vaticina um segundo turno eletrizante. E Carlão sabe não só de dar uma espiadinha mas de confrontar com seus dados. Para ele, a pesquisa do Ibope está na margem do aceitável. Mas o bruxo alerta que pesquisa certa mesmo é aquela da urna e que o “Sobrenatural da Silva” tem uma predileção por Rondônia e por atrapalhar a vida de quem lidera nas pesquisas.
05-João Cahulla alça vôo
Ainda que se duvide da pesquisa do Ibope, é impossível não ver que a campanha do Cahulla decolou. Com um cabo eleitoral cacifado junto ao eleitor e pilotando a máquina pública, numa determinada hora o avião do João iria sair do chão. Ao volume de peças publicitárias, juntou-se um incomum Cahulla que vai ao eleitor e com um discurso que começa a dar resultado apesar de coisas como a “gestão compartilhada” na educação. Para uma campanha competitiva três requisitos devem estar presentes: a vontade do candidato, um grupo de apoio e grana. Muita grana. Cahula tem os três requisitos e de cara deve ser o que menos tem problema de grana. Não é um nome a ser desprezado.
06-Confúcio em linha reta
Quem conversa com Confúcio percebe que ele mesmo planejou a caminhada. Calmo, enfrentou o bate-boca sobre a coligação com o PT e bem antes dos outros candidatos já estava com sua equipe, tudo prata da casa, pronta para tocar o projeto. Quando as pesquisas o apontavam entrando na faixa dos dois dígitos, permaneceu sereno como se soubesse que era uma questão pontual. A exemplo de João Cahulla, Confúcio tem um senhor cabo eleitoral, O senador Raupp mas anda com as próprias pernas. Talvez seja este seu ponto fraco. Acredito que colado a Raupp teria as chances aumentadas. Mas, vá tentar entender o jeito mineiro de fazer política de Confúcio... Mas ele segue.
07-Briga de foice no escuro
Se a indecisão é a grande coluna das pesquisas nas eleições majoritárias, o que dizer das proporcionais? Uma caça ao tesouro sem mapas e sem regras indicativas onde todos seguem seus próprios caminhos. Para o político de carteirinha uma dificuldade a mais. Para os estreantes, uma pescaria sem barco e a traia de pesca. Falei em traia e a associação com a traíra foi automática. A trairagem rola solta mesmo entre quem fez as tais dobradinhas que servem apenas para reduzir os custos de deslocamento e abrir a porteira nos currais eleitorais. Até agora só tiro surdo e pelo jeito todos estão eleitos.
08-A guerra de Rolim
O que deveria ser um debate eleitoral via rádio, transformou-se na “guerra de Rolim de Moura”. Na platéia Cassol agitou a massa e deu trabalho ao mediador, Arno Voight que se virou mais que bala de coco em boca de banguela para executar sua tarefa. O vídeo disponível na TV Jornet mostra alguns momentos e dá para tirar algumas conclusões e a maior delas e a polarização entre Cahulla e Expedito. Uma parte interessante ocorreu quando Expedito irritado com a participação do Cassol mandou-o ficar “quietinho”. Algo que me lembrou o “por que não te calas” do Rei da Espanha para o Chávez. Foi hilário.
09-Programas de governo
Para quem se deu ao trabalho de discutir e elaborar o programa de governo – tem sim senhor – a conversa é outra. Pergunta feita, resposta na bucha. Quem porém não fez o dever de casa está passando apuro e, sem o menor constrangimento, fazendo Crtl C + Ctrl V dos programas dos seus adversários. Ocorre porém que a simples cópia não lhe dá conhecimento específico sobre o tema já que desconhece a idéia com profundidade. Na hora “H”, é aquela água. Dá para enrolar na hora mas o povão percebe. Coisa feia!
10-La même chose, meu bixin
"Num país onde se pratica o fisiologismo explícito e o uso e abuso da máquina pública em proveito próprio, a reeleição pode conduzir a um processo de mexicanização". Isso tudo aí foi dito por Lula há 14 anos. “Na marcha em que vamos, na hipótese de vitória governista – que ainda dá para evitar – incorremos no risco futuro de vivermos uma simulação política ao estilo do PRI mexicano – se o PT conseguir a proeza de ser “hegemônico” – ou do peronismo, se mais do que a força de um partido preponderar a figura do líder”. Quem escreveu isso tudo aí foi FHC hoje. Quanta criatividade dos dois e que fixação pelo México. Por que não se calam? Será que no Brasil não há outras vozes? Por que os dois não se juntam deixam o Brasil em paz e vão pro México? Saco!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
Gentedeopinião / AMAZÔNIAS / RondôniaINCA / OpiniaoTV
Energia & Meio Ambiente / YouTube / Turismo / Imagens da História
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol