Domingo, 13 de julho de 2014 - 17h08
Escrevo um pouco antes do início da final da Copa da Fifa e esta é a primeira das lições: as despesas foram pagas pelo povo brasileiro, mas a festa é do grupo que comanda de forma competente e fechada a "famiglia bola" com suas federações, confederações e dirigentes eternizados e a tal ponto que o grupo político que tenta se eternizar no governo brasileiro, diz por seu representante Aldo Rabelo, que foi humilhado pelos senhores picaretas da Fifa, que o futebol brasileiro precisa de mudanças e reformas para crescer.
Partindo do Aldo a proposta reformista cheira a galhofa - quem não se lembra daquela do saci-pererê, da mula sem cabeça e proibição de estrangeirismos na língua pátria - e só me vem à mente a mudança do termo futebol para "pé-na-bola", vez que tudo que a arrogante Fifa determinou que fosse feito, foi cumprido com acachapante leniência do governo, seja mudando ou adaptando leis ou tomando puxão de orelhas em público como se o país fosse a extensão do escritório dos engravatados chefes do "nobre esporte bretão.
Os políticos ainda não se deram conta de que nossa sociedade é mais avançada e moderna que eles, seus representantes, o que é natural já que o burro continua puxando a carroça e a final no Brasil - sem o Brasil - só aumenta o fosso. Também a imprensa dita especializada em qualquer esporte também não se deu conta que jornalista é jornalista, independente do setor ou da área que faz cobertura e independente do veículo para quem trabalha.
Convenhamos que entre a tragédia anunciada com protestos fora dos estádios ou arenas, e o sucesso do hexa como definitivo e obrigatório, ficou a certeza de que não somos a horda de bárbaros que se afirmava e nem os melhores jogadores de futebol do mundo como vem sendo alardeado desde o dia em que inventaram o futebol. Coisas do Brasil. De igual forma ficou a certeza de que nosso povo festivo e hospitaleiro sabe discernir propaganda política de propaganda política partidária, povo de nação, protesto de barbárie, consciência cidadã da massificação midiática, alto custo por ausência de planejamento e a diferença entre o que é necessidade extrema do que extremamente necessário.
Para finalizar, - e olha que a lista das lições é bem mais extensa - claro ninguém constrói hospitais para sediar uma copa ou qualquer evento esportivo e ninguém realmente precisa de metrô para ir ao estádio, mas não dá para se usar jumentos como ambulâncias, nem analfabetos funcionais como autoridades ou representantes de um povo que antes de ser hexa-campeão de futebol almeja se ver como nação.
Leo Ladeia
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