Quarta-feira, 1 de junho de 2011 - 06h13
Frase do Dia:
"Querem mudar isso agora? Não vou aceitar." – Presidente Dilma sobre a informação de que o PMDB apoiará as mudanças na tramitação das MPS no Congresso, proposta por Aécio Neves.
01-Fumando o cachimbo I
O MPF reuniu a imprensa e numa conversa, a mais informal possível, mostrou-se por inteiro. Um a um os procuradores se sucederam falando da estrutura, funcionamento, e dificuldades diversas do órgão, para jornalistas antigos e novos, alguns em formação, mas todos ávidos com a novidade. O braço mais visível para a sociedade, o guardião da lei ali, traduzindo conceitos, dirimindo dúvidas e explicando o modus operandi pela boca dos cidadãos que ocupam tão relevantes cargos. Ao ouvir sobre a linha de atuação do MPF com os povos e terras indígenas a comparação foi imediata. As duas tribos – MPF e imprensa – num processo de aproximação ...
02-Fumando o cachimbo II
Entender a imprensa – essa tribo indócil – seus métodos e necessidades e sua busca quase que desesperada por informação é difícil para os membros da justiça e MP. Para nós da imprensa, a dificuldade é aceitar os processos demorados, e a impossibilidade de acompanhar pari passu os processos ou desvendar a linguagem cifrada do juridiquês. Para conhecer é preciso andar junto, trilhar o mesmo caminho e dividir a mesma cena. Em poucos dias o MPF fez duas ações de aproximação com a imprensa: o forum Movimento de Combate à Corrupção e agora com Diálogo com a Imprensa. As duas tribos têm muito para dar e receber com ganhos para ambas.
03-Imexível
O que terá o cidadão Fernando Haddad de tão especial para se manter no posto de ministro da Educação por tanto tempo, mesmo após sucessivos escorregões da sua pasta? O cidadão, diria o ex-ministro Magri de triste memória, é imexível e agora se revela também um boquirroto. Às polêmicas como as em que se meteu agora, com o malfadado livro de gramática ou com o kit – totalmente dispensável – anti-homofóbico, juntam-se os seus tropeços do Enem que deram panos pra mangas e causaram um reboliço entre a classe estudantil. Na porém abala o estóico ministro e sua trupe que continuam fazendo da educação brasileira, uma piada sem graça.
04-Explicando o inexplicável
O douto Haddad, pôs a boca no trombone e entoou suas loucas explicações. Sobre o “livro do MEC”, afirmou: “Estamos vivendo um período de involução, uma situação stalinista e agora adotando uma postura mais de viés fascista que é criticar um livro sem ler. A diferença entre Hitler e Stalin é que Stalin lia os livros antes de fuzilar os inimigos”. Para quem conhece ou gosta do tema, sua explicação é profunda como uma lâmina de gilete. Sobre o tal kit, o homem foi fundo: "Continuaremos nossa política de combate ao preconceito para que as pessoas tenham um ambiente acolhedor na escola" e abriu espaço para a discussão: "Todo cidadão pode encaminhar a sugestão, isto não significa que a comissão acatará a opinião”. E aí Stalin?
05-Justiça reprovada
Um estudo divulgado pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – revela que para o cidadão comum, a justiça brasileira está no bico do corvo. Numa escala de 0 a 10 o povo não se fez de rogado e cravou nota 4,55. O pior segmento é Polícia Civil com nota 1,81. Promotoria e Polícia Federal ficaram as melhores notas: 2,2. E segue o estudo fazendo mais revelações: os juízes receberam nota 2,14, os defensores públicos 2,04 e os advogados, 1,96. A pesquisa bate duro na arrogância funcional de alguns mas, deve mexer com a maioria. Lembrei de uma frase que era usada por minha primeira professora: “nota abaixo de cinco é zero mascarado”. Cruel.
06-Amigo incômodo
Quem é do mar não enjoa mas, se enjoar tem que segurar a onda. No meio da tempestade a presidente Dilma enjoou e não entregou o timão ao seu imediato, Michel Temer, o que seria normal no regime presidencialista brasileiro. Na tormenta sabe-se lá porque, o timão foi parar nas mãos de quem nem estava no barco: Lula. Dilma abespinhou-se apesar de acatar ordens do ex-chefe e resolveu mostrar quem manda na fuzarca. Dilma fará uma série de reuniões, a partir desta semana, para provar que o governo não está paralisado pela crise Palocci. Dilma não gostou da repercussão do "socorro" do ex-presidente Luzinácio e quer mostrar que não é teleguiada. Para meu analista pornô-político Zé de Nana, “quem muito se abaixa...”. Pois é.
07-CGU atrapalhada
Baixou um “caboco tapador” na CGU, comandada por um ilustre baiano e portanto, sabedor de segredos de “cabocâncias” para tapar o sol com a peneira. Para nem dar uma espiadinha no rolo do pai do PAP-Programa de Aceleração do Patrimônio, a CGU “descpbriu” que Palocci não era "agente público" quando recebeu os pagamentos feitos à empresa Projeto Consultoria Financeira e Econômica Ltda., que prestou serviços de consultoria a bancos, montadoras e indústrias. Ocorre que parte da bufunfa foi feita depois que o milagreiro Palocci assumiu a coordenação do governo de transição, indicado pela presidente eleita. Eita cabôco tapador!
08-Cofrinho gordo
Cá pra nós, mandar o Palocci embora seria melhor para o governo, para o Brasil e para a Dilma mas, Luzinácio entrou no meio e... O jornalista Claudio Humberto levantou a ponta do tapete e está lá: “Palocci pode ter arrecadado para ONG de Lula. O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) pode ter usado sua empresa de consultoria Projeto não apenas para prestar serviços a grandes empresas. Ele também foi encarregado de arrecadar doações para sustentar as atividades da ONG Instituto da Cidadania, chefiada pelo ex-presidente Lula, segundo confirmaram a coluna fontes do PT ligadas ao comando da campanha presidencial de Dilma Rousseff.” Haja rolo!
09-Cassol no ringue
Ainda que bem longe da antiga forma, Cassol voltou a fazer o que mais gosta e o que melhor faz: partiu pro pau durante uma entrevista que me concedeu no Câmara 11. Mais polido, mais light, trocou as luvas pelas língua mais afiada, mas voltou a esgrimir direto quando nominou Expedito, Marina e Confúcio. De bem com a vida com a ALE, emplacou o seu ex-secretário de Planejamento na casa e se prepara para atuar forte na próxima campanha eleitoral. No chapéu estão nomes de amigos, correligionários e como sempre ele infla cada um deles. Quem vai subir porém são outros quinhentos. Cassol quer aproveitar o momento de fragilidade do PT.
10-Pau puro
O que será que a ”tchurma da legalidade” vai dizer agora? Ora, se “madeireiro não é bandido e não pode ser tratado como bandido”, como explicar a prisão oito ilibados senhores que só têm a preocupação de retirar madeira e trabalhar para o desenvolvimento sustentável do estado? Como explicar o discurso de que o madeireiro é um injustiçado e perseguido? Como explicar que são preocupados com o meio ambiente pois só retiram madeira madura, em ponto de corte e que contribuem para a preservação da floresta, depois da retirada ilegal de 2.000 caminhões toreiros com 25 m³ cada, num total de 45.000 m³, ou 1.500 ha., ou se preferirem, 1.500 campos de futebol? Deve ser algum erro da PF, do Ibama ou de todo mundo junto.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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