Segunda-feira, 13 de maio de 2013 - 19h08
Frase do Dia:
"Quem com muitas pedras mexe,
uma lhe vai na cabeça”
Ditado popular na medida para o deputado Hermínio Coelho.
I-Maio: mês do cachorro louco
Pelo jeito o “crazy dog” quebrou a corda e sem esperar pelo mês de agosto saiu babando nas ruas. O que tem de greve andando, para ser deflagrada e em fase de ameaça não tá no gibi. Curioso é que desta vez não apareceu um “cabeça gorda” para dizer que a “greve é política”. Com contas no limite e apanhando mais que mala velha pra largar poeira, o governo chora as pitangas de público, acena com a tal transposição, ensaca vento de través e enxuga gelo. Nada de dar pau em sindicato ou pior, nada de combate na rua que só realimenta o “crazy dog” irado e faminto. Assim, sem promessas, o governo empurra com a barriga. Maio tá o bicho!
II-A prefeitura na ponta dos dedos
Vá juntando aí que eu somo daqui. Lá se vão 132 dias de nova gestão municipal e vamos combinar: até agora em termos de resultados, a situação mais lembra geladeira em casa de pobre: só água. E água, ou melhor, chuva, não faltou nesse período e entra somando-se às obras paradas, atrasadas e projetos inconclusos, herdados da gestão anterior.Mas isso por si não explica o deserto de resultados obras e manutenção da malha viária. “Tá legal, eu aceito o argumento”, mas e nas outras áreas? Vá lá que as pequenas tragédias como invasões e as greves ajudariam a explicar o “miserê”, mas o que se vê no lugar de dedos que deveriam somar são os indicadores que apontam erros e polegares de desaprovação. Maio tá o bicho!
III-Ale amassando barro
Entramos na segunda gestão da Mesa Diretora da ALE e, pelo jeito nada de novo irá ocorrer. A contaminação resultante da Operação Termópilas que persiste e a desconfiança que paira sobre os parlamentares – envolvidos ou não na operação – impedem que o público enxergue ou comemore resultados, que até existem. O pior disso é que qualquer coisa negativa, como o aumento das taxas do Detran – proposta do governo aprovada e depois desaprovada pela ALE - se torna um encargo político negativo para os deputados, mostrados como submissos ao Executivo. Esse descrédito se deu até na redução CDSs, cargos comissionados, em tese uma medida austeridade correta, vista apenas pelo lado negativo pelo volume que lá existia.
IV-Câmara de Porto Velho – it’s now or never
Não será fácil a vida dos atuais vereadores de Porto Velho. Quem ficou segurando o naco do caixão – ou o andor, dependendo do olhar de cada um – do Roberto Sobrinho; os novos vereadores terão de trabalhar duro nos próximos dois anos. Explico: a lei ficha limpa deve fazer um stryke no cenário do estado principalmente na ALE. Para quem está em dia, a hora é de tentar a vaga de deputado. Na Câmara de Vereadores de Porto Velho 18 vereadores confessam o interesse por saberem que quem subiu no poleiro pode decidir entre o caminho da independência com muito discurso e pouca ação ou o do apoio explícito ao prefeito com todo desgaste que isso pode provocar. É agora ou nunca, pois, se correr o bicho pega e se ficar... você já sabe.
V-Regularização fundiária, o enrosco
Com tanta coisa grande e importante para fazer na cidade e o prefeito Nazif se enroscou com a questão fundiária, o desgastante problema que tem a idade de Porto Velho. Claro que é do seu estilo e sua marca o interesse pelas causas sociais dos carentes, servidores públicos, etc, mas se tentar seguir por esse caminho irá fazer muito pouco para muitos, não vai resolver o problema de moradia – o déficit dizem, é de 40 mil casas – e vai tirar o foco do restante. Só para lembrar, na campanha eleitoral o discurso respaldado pela população falava de término de obras, trânsito, asfalto, educação, saúde, segurança e moralidade. São 400 mil munícipes que aguardam as promessas, inclusive 40 mil -10% - sem casa própria, mas não sem teto.
VI-Ai, ai, ai...
Pois é... e com tanta coisa por fazer na cidade além dessa bendita regularização fundiária e saiu a recomendação do MP para que a Prefeitura resolva de uma vez o tenebroso caso do tenebroso prédio – ou tenebrosa ruína? – da ladeira da Prefeitura. Pena que a recomendação nada tenha falado sobre o camelódromo, ou falta de banheiros na praça que fica ao pé da ladeira ou sobre a cracolânida ali instalada, ou sobre o estacionamento nas ruas estreitas, mas, vá lá... Se não foi com a Câmara, – promessa do então presidente Hermínio Coelho – com a prefeitura, – gestão Roberto Sobrinho – que seja pela recomendação do MP, ainda que não seja confortável. Mas se cada ente cumprisse seu papel esse desconforto seria evitado.
VII-Aliás...
Dia desses pipocou uma guerrilha em frente à ALE. Estacionamento irregular foi o mote para que a Prefeitura “carcasse” a caneta. De repente surgiu a versão de “vendeta” pelas críticas que a ALE, por um de seus parlamentares teria feito à Prefeitura e me dei conta de que por mais das vezes alguém se arvora a enfiar o bedelho na roça do outro e pinta a maior zoeira. Tem deputado que se vê vereador – e olhe lá – vereador que se acha prefeito, secretário que pensa que é governador e assessor que faz tudo menos assessorar. Se puxarmos a cordinha vai ter muita gente boa descendo para o cano, de “bubuia” e sem deixar rastros ou odores.
VIII-Demorou...
A justiça determinou a extinção da Fundação Rio Madeira -Riomar e digo: já foi tardiamente, mesmo respeitando as razões de sua criação. Com a decisão os ativos e passivos da Riomar irão parar num lugar incerto e não sabido, da máquina pública onde o choro e o ranger de dentes não existem, mas onde todos os males e prejuízos de ordem financeira, ética e moral serão esquecidos. É assim que funciona. Quanto aos que foram lesados, sempre há o caminho de buscar reparação na justiça como já ocorreu com Beron ou Rondopoup. Não creio porém nesse caminho. A máquina de precatórios é cruel, insensível e caloteira. Todos sabem disso.
IX-Porto São Francisco
No corre-corre para aprovar a MP dos Portos o governo rezou pela velha cartilha franciscana: é dando que se recebe. Emendas parlamentares serão liberadas para os redutos políticos dos congressistas. O valor não está definido pelo Ministério do Planejamento mas já se sabe que pode atingir a incrível marca de R$ 1 bilhão até o fim do mês. Se necessário o governo irá de bom grado entregar o Porto de Suape ao governador de Pernambuco – por obra de Lula – ainda que isso fortaleça Eduardo Campos. Para a ministra Ideli Salvati, a coisa é simples: "Como não nos faltou apoio da nossa base em medidas anteriores tão delicadas, conflitantes, como as que eu citei, não nos faltará agora na MP dos Portos". Ideli sabe o que fala e faz.
X-Papo com Zé de Nana
X1-Consta que o prefeito Nazif anda meio irritado com alguns secretários. Santo bisturi...
X2-A classe política de Rondônia anda tão desunida que até a BR 364 virou motivo de briga.
X2-Já tem pesquisa de intenção de votos com nome de santo e convite pra missa de 7º dia.
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